A IMPORÂNCIA DO AROMA DOS ALIMENTOS: COMO INFLUENCIA OS CONSUMIDORES?

Entenda as sensações que os aromas podem proporcionar aos consumidores e conheça exemplos de aromatizantes que podem melhorar essa característica Uma breve noção dos cheiros Já percebeu que é comum sentirmos mais fome quando começamos a sentir um determinado cheiro que gostamos? Ou quando aquele cheirinho da cozinha do restaurante invade o seu nariz e a pressa para chegar o seu pedido só aumenta?  O olfato e o paladar são dois dos cinco sentidos do corpo humano Se os seres humanos não possuíssem essas habilidades, não seria possível a existência da sociedade que conhecemos atualmente. Por exemplo, em diversas situações, utilizando o olfato, é possível reconhecer se uma planta é venenosa ou não, fator essencial para a sobrevivência humana em um passado distante.  Além das habilidades de reconhecer o cheiro, sendo possível detectar trilhões de odores (Human Nose Can Detect a Trillion Smells | Science | AAAS), nosso corpo tem uma conexão entre os bulbos nasais e o sistema límbico (The Senses: Smell and Taste | Dana Foundation), responsável pelas emoções. Desta forma, os aromas conseguem trazer à tona diferentes sentimentos aos indivíduos, como surpresa, felicidade, alegria e também a fome. A partir deste ponto, pode-se explorar a variedade de aromas existentes para serem colocados em produtos, principalmente alimentos. Nessa perspectiva, o objetivo, após o reconhecimento do produto, é a aproximação da experiência às sensações que a marca deseja despertar aos consumidores. O que é um aroma? O aroma mais comum das comidas é o cheiro característico delas proveniente do vapor. A água que compõe os alimentos acaba se desprendendo da comida e levando algumas partículas às nossas glândulas olfatórias (nosso olfato). Porém, alguns alimentos podem ter dificuldade em estimular o olfato, esses possuem cheiros menos marcantes, sem o encanto do cheiro. Por esse motivo, existem, no mercado, os chamados aditivos aromáticos, ou flavorizantes. De acordo com a definição da ANVISA, esses produtos são “como a substância ou mistura possuidora de propriedades odoríferas e/ou sápidas, capaz de conferir e/ou intensificar o aroma/sabor dos alimentos.” (RESOLUÇÃO RDC N° 104, DE 31 DE AGOSTO DE 2016 – Imprensa Nacional (in.gov.br).  Os flavorizantes são compostos voláteis que conseguem se associar a um alimento e fornecer a característica marcante do aroma. São compostos bastante complexos, já que mil moléculas diferentes podem conferir um único aroma. Classificação dos aromas? De forma geral, os aromas podem ser classificados em dois tipos: Naturais e Sintéticos Naturais:  Provenientes de fontes naturais, muitos desses são produzidos por espécies de plantas. Alguns exemplos de aromatizantes naturais são: canela, hortelã, sal, pimenta, erva doce, salsinha entre outros.  A forma que esses produtos são aplicados no alimento pode variar, é possível inseri-los na forma de óleo, extrato, condimento, especiaria ou infusão. Sintéticos: São moléculas que não são processadas a partir dos  aromas das espécies encontradas na natureza. Em alguns casos, o cheiro se origina de um processamento do saborizante que o confere uma característica olfativa mais agradável.  Um exemplo desse tipo de aroma é a essência de baunilha (provinda da fermentação das sementes da Vanilla planifolia, que não possuem odor). Outro exemplo é o aroma de morango, que sofre fermentação para atingir a fragrância desejada.  Quer saber mais sobre como inserir aromas em seus produtos? Entre em contato com a CONAQ! Podemos encontrar os aromas ideais para melhorar o seu produto.