CARNE SINTÉTICA: O QUE É E QUAIS AS PROJEÇÕES DO MERCADO

Conheça esse tipo de carne; entenda a produção, os benefícios que pode gerar ao meio ambiente e a situação do mercado Também conhecida como carne in vitro(fora de sistemas vivos), carne sintética, carne cultivada em laboratório ou até mesmo carne limpa, a produção de carne sintética ocorre por meio do cultivo in vitro de células animais. Portanto, nesse processo, não há a criação e o abate animal, a carne sintetizada é produzida por meio da bioengenharia. Como é produzida? A primeira etapa da produção consiste na retirada indolor de uma amostra de tecido muscular de um animal vivo. Em seguida, essa amostra é transformada em massas de células. Assim, basicamente, obtém-se células-tronco por meio de embrião ou músculo esquelético.  Essas células tronco são cultivadas em um biorreator com meio de cultura, como exemplos hidrolisados de cianobactérias, fatores de crescimento e vitaminas. Os microtransportadores são introduzidos nas células cultivadas para que se desenvolvam em fibras musculares específicas e mais largas. Carne tradicional x Carne sintética: impactos ao meio ambiente A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) estima que a demanda por carne deve aumentar mais de dois terços nos próximos 40 anos. A instituição, porém, alerta que o meio de produção utilizado pela maioria das indústrias hoje em dia é bastante nocivo ao meio ambiente.  A pecuária é um dos grandes contribuintes para o agravamento das mudanças climáticas. A produção envolve uma liberação descontrolada de metano, gás de efeito estufa que é 20 vezes mais potente que o dióxido de carbono. Além disso, o elevado consumo de água também é um grande problema desse setor.  Nesse cenário, a produção de carne sintetizada se apresenta como uma ótima opção para amenizar os danos ao meio ambiente. Os processos de produção desse tipo de carne são muito menos nocivos do que os das carnes tradicionais, tanto com relação às emissões de carbono quanto ao consumo de água. Como está o mercado? O primeiro hambúrguer do mundo feito à base de carne in vitro, pela empresa holandesa Mosa Meat, em Londres, em 2013. O custo foi de 330 mil dólares, em um período de três meses. O hambúrguer foi produzido a partir de células-tronco colhidas do ombro de uma vaca. Há dois anos, no fim de 2020, foi aprovada a produção e venda de carne cultivada em Cingapura. Esse foi o primeiro país do mundo a permitir esse processo. Entre as empresas que atuam nesse mercado, já há uma americana, a startup Eat Just Inc, que comercializa carne de frango cultivada em biorreatores. Muitos especialistas em análises do mercado de alimentos apontam que o setor de carnes sintéticas está em alta e é bastante promissor. Nós, da Conaq, estamos atentos a essas projeções e preparados para ajudá-lo a inserir a sua empresa nesse mercado! Hoje, a Conaq dispõe do apoio da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que é referência em pesquisa e desenvolvimento no Brasil e está entre as melhores universidades da América Latina. Para entender mais sobre a produção de carnes sintéticas ou qualquer outro assunto relacionado ao mercado de alimentos em geral, entre em contato conosco! 

A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO TÉRMICO PARA A CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS

Saiba quais tipos de tratamentos térmicos existem e como utilizá-los Após o processo de fabricação, um alimento atravessa a exposição a diversas condições externas até o momento de ser consumido. Nesse processo, o produto está sujeito à influência de luzes, variações de temperatura, oxigênio, reações químicas do próprio alimento e desenvolvimento de microorganismos. Esses fatores, além da capacidade de alterar a qualidade do produto, ainda possuem alto potencial de prejudicar a saúde do consumidor e ser o causador de diversas doenças. Isso acontece devido à ação de patógenos – organismos capazes de desenvolver doenças em seu hospedeiro, como bactérias e fungos. Através de tratamentos térmicos, utilizando uma combinação de temperatura e tempo de exposição ao calor, é possível destruir os microorganismos patógenos e deteriorantes presentes nos alimentos e inativar enzimas. Assim, aumenta-se o tempo de prateleira do alimento. Quando utilizar e quais tipos de processo existem? Tratamentos pela exposição ao calor são considerados ideais quando permitem manter uma boa qualidade nutricional, sabor, textura, coloração e aroma e cumprem o papel de preservar o alimento por mais tempo. Essas técnicas de conservação podem também ser usadas em conjunto com outros métodos que contribuem para estender a vida útil do produto, como embalagens adequadas e conservantes artificiais e naturais. Abaixo, listamos os principais exemplos de processos térmicos: Branqueamento: processo composto pela exposição do alimento a temperaturas entre 70˚C e 100˚C, por imersão em água ou vapor por um curto período de tempo, sendo o resfriamento feito rapidamente após o aquecimento. Com o branqueamento é possível inativar enzimas que causam mudanças no alimento (sensoriais e de poder nutricional) e amolecimento de tecidos, fatores que facilitam a obtenção do vácuo durante o envase. Cozimento: engloba os processos de fritar, assar ou cozer. Apesar de mais simples, além de ter a capacidade de contribuir para diferentes características sensoriais do alimento, também aumenta o tempo de preservação, destruindo microorganismos e enzimas. Geralmente, produtos que passam apenas pelo cozimento tem sua forma de conservação aumentada com a ajuda de refrigeração. Pasteurização: nesse processo, o produto passa por um aquecimento a temperaturas menores que 100 ̊C, isso pode ocorrer por segundos ou minutos. Assim, é possível reduzir o número de microorganismos patógenos, afetando de forma menos intensa as características do alimento original. Por se tratar de um aquecimento com tempo de exposição menor, geralmente exige métodos complementares de conservação. Esterilização: nessa técnica, o alimento é submetido a temperaturas acima de 100˚C, inativando enzimas, microorganismos patógenos e deteriorantes e até mesmo algumas formas esporuladas – formas latentes de microrganismos mais resistentes. Para determinar qual é o tratamento térmico ideal para o seu produto, é necessário considerar diversos fatores como:  Quantidade de microorganismos inicial no alimento Atividade de água Embalagem  Condições de armazenamento Forma de comercialização  Sensibilidade ao calor Origem e classificação do alimento Resistência térmica dos microrganismos e seus esporos Características de transferência de calor do alimento Por isso, é fundamental a ajuda de uma empresa especializada em alimentos para entender qual tratamento irá aperfeiçoar o seu produto e, consequentemente, aumentar suas vendas e o seu lucro. Ficou interessado(a)? Entre em contato conosco para saber mais! A CONAQ está à disposição para ajudá-lo! 

COMO REGISTRAR O MEU COSMÉTICO?

Desenvolveu um cosmético, mas não sabe como registrar? Já pensou em contratar uma consultoria para entender o passo a passo do processo? Neste artigo, explicamos o essencial sobre o tema. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é responsável por  regular o mercado de produtos de higiene pessoal, perfumes e cosméticos (HPC).  A instituição classifica os HPCs em dois grandes grupos, cujo critério leva em conta os potenciais riscos à saúde no uso dos produtos. Abaixo, as características dos dois grupos: No primeiro grupo, a classe de risco grau 1, estão os produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes que possuem propriedades básicas ou elementares, cuja comprovação não seja inicialmente necessária e não requeiram informações detalhadas quanto ao seu modo de usar e suas restrições de uso, devido às características intrínsecas do produto. Os produtos de grau 1 são isentos de registro, sendo que sua comercialização pode ocorrer após comunicação prévia ao órgão regulador.  A classe de risco grau 2 compreende HPCs que possuem indicações específicas, cujas características exigem comprovação de segurança ou eficácia, bem como informações e cuidados, modo e restrições de uso. Fazem parte desta categoria: bronzeador, protetor solar, protetor solar infantil, gel antisséptico para as mãos, produto para alisar os cabelos, produto para alisar e tingir os cabelos, repelente de insetos e repelente de insetos infantil.  Os produtos classificados como grau 2 estão sujeitos ao registro na Anvisa e sua comercialização somente pode ocorrer a partir da concessão do registro publicado em Diário Oficial da União (DOU). Processo de registro Segundo os critérios da Anvisa, para registrar um cosmético, antes de tudo, a empresa precisa procurar a vigilância sanitária local (estadual ou municipal) para obter a Licença de Funcionamento, também conhecida como Alvará de Funcionamento. Depois, deve acionar o órgão regulador e seguir algumas etapas (informações abaixo). A primeira etapa é o cadastramento da empresa, para se ter acesso aos sistemas da Anvisa. Em seguida, se necessário, as empresas devem pedir a alteração de porte, que irá determinar o valor das taxas a serem pagas pelo interessado. Por fim, para fabricar ou importar cosméticos, é necessário ter a Autorização de Funcionamento de Empresas (AFE). A Anvisa não diferencia a produção de cosmético artesanal das linhas de produção em grande escala, ou seja, todas as empresas devem observar os requisitos legais. Não é necessário ter Certificado de Boas Práticas de Fabricação (CBPF), mas as diretrizes devem ser observadas pela empresa fabricante. Já para solicitar o registro, o primeiro passo é fazer o pedido pelo sistema ‘Solicita’, da Anvisa. Os documentos necessários também são enviados diretamente pelo sistema. Ao final do processo de solicitação, será gerada a Guia de Recolhimento da União (GRU) para o pagamento da Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária (TFVS) relacionada ao assunto escolhido. É possível acompanhar o andamento do pedido pelo próprio Solicita ou pelo Portal de Consultas, no site da Agência. Segundo a Anvisa, a publicação do registro é feita no Diário Oficial da União (DOU) e é suficiente para comprovar a autorização dada pelo órgão regulador. Após a publicação, o produto está autorizado a ser comercializado em todo o País.  A Agência ressalta que o produto deve, obrigatoriamente, corresponder ao que foi avaliado e autorizado por ela, conforme o processo de registro protocolado. Não é permitida qualquer alteração sem sua prévia autorização. O registro é válido por dez anos, a contar da publicação no DOU. Caso haja interesse da empresa, o registro pode ser renovado. A RDC 0715 traz também preceitos gerais sobre rotulagem. Segundo a norma, os rótulos dos produtos devem ter suas advertências específicas, devendo constar os lotes e validade no layout, assim como o país de origem, ainda que for de produção brasileira. É importante ressaltar que a Anvisa não pode mais aprovar rótulos com correções. Precisa-se estar alerta também para não cometer equívocos que possam atrapalhar o processo de registro no órgão regulador. São várias listas de ingredientes permitidos e proibidos, é preciso ficar atento. Outro ponto é a fórmula ‘quanti e quali’, além dos métodos de controle de qualidade e o estudo de estabilidade. Ficou com alguma dúvida sobre as adequações legislativas para produtos químicos? Nós, da CONAQ, realizamos orçamentos gratuitos de todos os nossos serviços para a sua empresa. Entre em contato conosco para conhecer as nossas soluções!

MERCADO VEGANO : O QUE É PRECISO PARA LANÇAR SEU PRODUTO?

Entenda as etapas fundamentais para inserir um produto neste nicho de alto crescimento Mercado Vegano Não é novidade que a procura por produtos que não possuem origem animal vem aumentando a cada ano. Com um público cada vez mais consciente sobre saúde e preservação do meio ambiente, a tendência é que tanto os produtos vegetarianos quanto os veganos continuem em alta no mercado. Segundo uma pesquisa feita pelo Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) em 2018, 14% da população brasileira é vegetariana. Esse percentual demonstra um aumento de 75% em relação a 2012.  Além disso, 55% das pessoas relataram que aumentariam o consumo de produtos veganos se houvesse uma melhor sinalização nas embalagens. E 61% teriam preferência por alimentos veganos se o preço fosse equivalente ao de produtos de origem animal. Essa forte demanda torna-se ainda mais evidente pelo fato de grandes companhias conhecidas originalmente por seus alimentos de origem animal, como McDonald ‘s, Burger King, Seara e Sadia, por exemplo, apresentarem um aumento exponencial com investimentos em produtos veganos e vegetarianos para atender ao público. Como saber se seu produto é Vegano? Em primeiro lugar, é necessário entender a definição do termo para, em seguida, avaliar se seu produto se encaixa nessa classificação. O veganismo se diferencia do vegetarianismo, que engloba apenas os produtos alimentícios, por estender as restrições. Segundo a definição da Vegan Society, o veganismo “é uma filosofia e um modo de vida que busca excluir – na medida do possível e praticável – todas as formas de exploração e crueldade para com os animais para alimentação, roupas ou qualquer outro propósito..”. Ou seja, além da restrição alimentar sobre alimentos que contém carnes, no estilo de vida vegana, não são consumidos laticínios, ovos, embutidos, mel, gelatina e peles. Também não são utilizados produtos de beleza, higiene, roupas, e quaisquer artigos que estejam ligados a formas de abuso animal. Selo Vegano No Brasil ainda não existe Legislação específica para rotulagem de alimentos que os certifiquem como veganos. A falta de regulamentação dificulta a identificação por parte dos consumidores. Para facilitar essa diferenciação, atualmente existem diversos selos, nacionais e internacionais, concedidos por empresas, chamados de Selos Veganos. No cenário brasileiro os selos de maior confiabilidade são os da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) e Veganismo Brasil. Que podem ser obtidos após serem feitas verificações, de acordo com as normas de cada instituição e o pagamento de uma taxa, que varia de acordo com o produto e a empresa. Para a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), as instruções estao descritas em https://www.selovegano.com.br/solicite/  e para o Veganismo Brasil as informaçoes estao em https://veganismo.org.br/certificado-vegano/.   Ficou com dúvidas sobre o mercado vegano ou tem interesse em desenvolver um produto focado neste nicho? Entre em contato conosco! Estamos à disposição para ajudá-lo em seu negócio!

BENEFÍCIOS DO SHAMPOO E DO CONDICIONADOR EM BARRA

Entenda as vantagens que os produtos em barra podem oferecer em comparação aos líquidos A ideia de produzir shampoo e condicionador em barra surgiu a partir da proibição de transportar líquidos em bagagem em transporte aéreo. No entanto, quando comparado aos líquidos, a praticidade no transporte é apenas uma das vantagens que esse tipo de produto proporciona.  Os shampoos e condicionadores em barra possuem diversos outros aspectos positivos. Esses incluem, por exemplo, melhorias nas propriedades do cabelo, uso versátil e até redução dos impactos ao meio ambiente.   Neste artigo, apresentamos os principais benefícios dos shampoos e dos condicionadores em barra. As formulações dos shampoos e condicionadores em barra são extremamente concentradas, já que sua produção não envolve água. Ou seja, no processo de produção, é como se toda a água desses produtos convencionais evaporasse. Por ser um produto natural repleto de ingredientes orgânicos, são muito usados por pessoas veganas, mas têm se popularizado também entre o público geral.  Muitas pessoas relatam uma série de melhorias quando substituem os produtos convencionais pelos em barra. Por exemplo, mais volume, redução da caspa, brilho, diminuição de frizz, crescimento mais acelerado e até cachos mais definidos. Tudo depende do tipo de cabelo e do resultado esperado pelo consumidor. Principais qualidades Já que é um produto natural, sua composição não contém ingredientes químicos nocivos à saúde dos fios. Por exemplo, não contêm SLS (Sodium Lauril Sulfate) e SLES (Sodium Lauril Ether Sulfate), substâncias feitas a partir da mistura de álcool sulfúrico e carbonato de sódio.  Esses compostos sulfatados são conhecidos como surfactantes e podem ser encontrados nos mais diversos produtos, como sabonetes e pastas de dente. Os SLS e SLES podem deixar o couro cabeludo seco, causando coceira e irritação. Logo, por serem mais suaves e não conterem tais produtos, os shampoos e condicionadores em barra permitem que o cabelo retenha a umidade. Assim, evita-se que o couro cabeludo fique excessivamente seco, mas também se equilibra a oleosidade, para que não ocorra o oposto. Além de serem mais saudáveis e favorecerem a estética dos fios, os produtos em barra também oferecem alguns benefícios que não estão relacionados diretamente ao cabelo. Abaixo,  listamos alguns desses benefícios: Benéfico ao meio ambiente: Shampoos e condicionadores em barra não precisam de embalagens plásticas para serem armazenados, além de a maioria ser biodegradável. Praticidade: Acidentes com shampoo ou condicionador vazando em bagagem é um problema muito comum e pode ser resolvido usando shampoos e condicionadores em barra, além de ser muito mais prático carregar uma barra do que um frasco com líquido. Multiuso: Alguns shampoos em barra podem ser usados também como sabonete, então você carrega um produto que possui duas funções. Ficou interessado e gostaria de saber mais sobre o tema? Ou pretende inserir essa tendência em seu negócio? Nós, da CONAQ, estamos à disposição para ajudá-lo! Entre em contato conosco!

CARNE CONTAMINADA: OS PRINCIPAIS RISCOS E COMO PREVINIR

Confira quais métodos são indispensáveis para garantir segurança na produção de carnes As carnes são alimentos muito suscetíveis a contaminantes como vírus, bactérias, protozoários, vermes, fungos e toxinas microbianas. Esses organismos podem causar sérios danos à saúde do consumidor. Por isso, manter os cuidados de higiene na produção e garantir a segurança dos consumidores são deveres básicos dos produtores e distribuidores de carnes.   A maior parte dos riscos à saúde relacionados ao consumo de carnes podem ser contidos com medidas realizadas durante as fases de fabricação, manuseio e armazenagem dos produtos. No mercado de alimentos, tanto para indústrias quanto para restaurantes, estas são ações obrigatórias: higienização dos funcionários, equipamentos de produção e EPIs (equipamento de proteção individual), além da manutenção dos locais de recebimento e armazenagem do alimento. Em vários casos de contaminação, a carne não aparenta estar infectada. É por esse motivo que manter a padronização dos métodos de produção é muito importante. Dessa forma, assegura-se a higienização de todas as mercadorias. O ato de lavar os utensílios de trabalho após o uso, por exemplo, é indispensável. A utilização de um mesmo equipamento sem a devida precaução pode ocasionar contaminação cruzada. Esse tipo de contaminação ocorre quando um alimento infectado transmite microorganismos para um alimento saudável, disseminando a doença e comprometendo a produção em vários níveis.  Outra medida que evita a contaminação cruzada é a separação dos ambientes de trabalho. Isso porque alguns alimentos e materiais são mais vulneráveis à contaminação do que outros.  Ao trabalhar em um ambiente único, que comporta todos os materiais e processos,  facilita-se a transmissão de organismos. Portanto, é  necessário dividir os setores de produção para assegurar que não haverá contato entre produtos e materiais de categorias diferentes. Como obter uma certidão de qualidade? As carnes, naturalmente, já contêm muitos microorganismos. Nem todos causam doenças e mal-estar. Porém, há um grande grupo de organismos patogênicos que podem transmitir doenças e causar desconfortos aos consumidores, desde brandas diarréias até graves intoxicações alimentares. Esses precisam ser controlados durante os processos de produção e preparo final do alimento.  Entre os principais microorganismos nocivos à saúde humana, estão bactérias como Salmonella sp,, Clostridium perfringens, E. coli Grande parte das doenças é transmitida antes do abate do animal. Para evitar a propagação, são exigidas análises antes e depois do abate (conhecidas no setor como ante mortem e post mortem)   A fiscalização de higiene é realizada pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa). Essa instituição é responsável por conceder o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF), que garante a boa qualidade dos produtos.  Para auxiliar as marcas a proporcionarem o máximo de segurança aos seus clientes e conquistarem o certificado de qualidade dos produtos, a CONAQ oferece o serviço de BPF (manual de boas práticas de fabricação). Nossa orientação descreve a forma correta de higienização de todos os processos e equipamentos de produção.  Nesse serviço, produzimos também um guia de manuseio específico para a sua empresa, que pode ajudar a conter diversas contaminações complexas. Ficou interessado? entre em contato conosco! E não deixei de acompanhar as publicações do nosso site para receber mais informações importantes sobre o mercado de alimentos!         Escrito por João Vicente Mezzari Tommasi

NANOTECNOLOGIA: O QUE É E COMO UTILIZAR EM SEUS COSMÉTICOS?

Entendo o funcionamento dessa tecnologia e como ela pode potencializar o efeito dos seus produtos A nanotecnologia é um conceito usado para se referir aos estudos em escalas nanométricas, ou seja, na ordem dos átomos e moléculas. Na produção de cosméticos, quando explorada da forma correta, essa ciência possibilita ampliar substancialmente os efeitos dos produtos e os benefícios à saúde dos consumidores. O Brasil é o terceiro colocado no ranking mundial de consumo de produtos de cuidados pessoais. Para as empresas que atuam no setor de cosméticos, entender os processos que envolvem a nanotecnologia e saber utilizá-los em seus produtos pode proporcionar uma ampla vantagem sobre os concorrentes. Quer saber como a nanotecnologia é usada no âmbito dos cosméticos, quais melhorias ela pode promover e quais cuidados são necessários durante a produção? Explicamos tudo isso logo abaixo! A nanotecnologia já é uma ciência amplamente explorada em vários ramos, como computação, tecidos, medicamentos e, principalmente, cosméticos. Por meio da organização e do rearranjo dos átomos, pode-se gerar características únicas a vários tipos de produtos.  Na produção de cosméticos, a nanotecnologia é utilizada para criar pequenas partículas que contém princípios ativos capazes de penetrar em camadas mais profundas da pele.  Durante essa penetração, várias partes do corpo, como tecidos, células e moléculas, são ativadas e regeneradas a partir de reações biológicas que ocorrem devido à composição nanométrica. Assim, os efeitos do produto final são bastante aprimorados. Além disso, essas pequenas partículas podem atuar como transportadoras de enzimas, proteínas e vitaminas. Dessa forma, são proporcionados também maiores benefícios à saúde dos consumidores. Quais cuidados são necessários? Apesar de todas as vantagens que a nanotecnologia apresenta, explorar essa ciência exige muito conhecimento e responsabilidade dos produtores. O uso indevido pode causar diversos tipos de problema. Nos processos de produção, um dos cuidados importantes é utilizar carreadores(substância ou dispositivo que possibilita maior precisão na aplicação), que são liberados no local de interesse. Esse método garante a precisão do efeito desejado e impede que algumas substâncias penetrem na corrente sanguínea. Deve-se atentar também aos cuidados relacionados ao meio ambiente. Projetos com falhas podem ocasionar nanopoluição (poluição causada por meio de nanotecnologia). Esse tipo de poluição é extremamente nociva ao meio ambiente pelo fato de que as nanopartículas podem viajar longas distâncias pelo ar, aumentando a área de contaminação.  Para evitar esse e outros possíveis problemas, é essencial se informar sobre o assunto antes de agregá-lo ao seu projeto. Ficou interessado e gostaria de saber mais sobre como implementar essa tecnologia ao seu produto ou tirar qualquer dúvida sobre o tema? A Conaq está à disposição para ajudá-lo! Entre em contato conosco! 

ENTENDA COMO FUNCIONA A NOVA TENDÊNCIA DE BEBIDAS EM LATA

Conheça os principais motivos que explicam o sucesso das latas no mercado É evidente que o mercado acompanha as necessidades e as tendências dos consumidores, independente de quais são elas. No setor de bebidas, a forte propensão aos vasilhames em latas está crescendo cada vez mais, tanto nos alcoólicas, como cervejas e vinhos, quanto nas não alcoólicas, refrigerantes e sucos, por exemplo.  Pesquisas mostram que as latinhas caíram no gosto do consumidor brasileiro desde que chegaram ao país, em 1989, e continuam progredindo atualmente. Segundo a Abralatas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio), o aumento do consumo de bebidas em lata foi de mais de 80% de 2011 a 2021. Até mesmo no segundo ano de pandemia, houve um crescimento de 5,2% comparado a 2020, com um faturamento de 18,3 bilhões de reais. Foi pensando nesse constante crescimento que a Conaq elaborou este artigo. Aqui, listamos os principais pontos de destaque das latas para você entender por que elas fazem tanto sucesso! Melhor conservação: Diferente do que muitos pensam, a lata de alumínio não altera o sabor e o aroma da cerveja. Na verdade, tecnicamente ela é o recipiente que mais preserva essas características, por não permitir a incidência de luz e proteger do contato com o oxigênio, diferentemente das garrafas de vidro ou PET. Essas informações foram comprovadas pela tese da engenheira de alimentos e sommelier de cervejas Cilene Saorin. Escassez de garrafas: Em 2020, o consumo de bebidas aumentou drasticamente, ao ponto em que empresas cervejeiras indicarem falta de vasilhames em certos locais. Outro problema que também já estava presente, mas foi agravado na pandemia, foi a dificuldade que as vinícolas têm para envasar sucos, vinhos e espumantes. De acordo com Darci Dani, presidente da Associação Brasileira de Vinicultores (Agavi), a produção reduzida de garrafas foi desproporcional à comercialização, que cresce cada vez mais. Sustentabilidade: Segundo a Resource Recycling Systems (RRS), enquanto somente cerca de 47% das garrafas de vidro e 43% das PET são reutilizadas, o alumínio das latas chega a bater 69% no mundo e 98% no Brasil. Além disso, o metal pode ser reciclado infinitas vezes, sem perder suas propriedades. Inclusive, de acordo com o estudo do Centro de Tecnologia de Embalagem (Cetea), a reciclagem da lata de alumínio reduz em 70% as emissões de CO2 e em 71% o consumo de energia. Praticidade: As latinhas ocupam menos espaços, são mais leves que garrafas e, consequentemente, gastam menos combustível e possuem uma melhor logística. Essas são afirmações feitas a partir do depoimento da Heather McReynolds, mestre-cervejeira da SixPoint Brewery,. Conforme já dito, com a necessidade, vem a inovação, ignorar esse aperfeiçoamento na área de bebidas significa perder a oportunidade de crescer nesse meio. O alumínio está se tornando a peça-chave que definirá o futuro desse setor tão presente na vida do cidadão brasileiro e do resto do mundo. Ficou interessado no tema e busca aplicá-lo no seu negócio? Entre em contato conosco. A CONAQ está sempre à disposição para atendê-lo, melhorar seu produto e resolver seu  problema!

O QUE É TECNOLOGIA DE CARNES?

Entenda como a tecnologia e os estudos científicos impactam o modelo de produção de carnes O mercado de carnes é extremamente amplo e competitivo, vai desde as vendas locais até as grandes exportações. Para se destacar nesse mercado, cada detalhe da produção é importante. Os cuidados com a carne começam já no tratamento da gestação do animal e continuam até o abatimento e a etapa de armazenamento do produto. Nesse processo, métodos eficientes, alinhados à tecnologia e às pesquisas científicas, são indispensáveis para garantir a qualidade do alimento. Os estudos acerca da tecnologia das carnes evoluem mais a cada dia para proporcionar segurança e melhores experiências ao consumidor. Muitas variáveis influenciam nas características da carne. Considera-se, por exemplo, a alimentação dos animais, a quantidade de espaço para locomoção e o tempo de exposição ao sol.  Vale ressaltar também que a escassez de recursos naturais, como água e terras viáveis, é um problema que, em maior ou menor grau, afeta todos os países. Portanto, atualmente, evitar o desperdício sem reduzir o volume de produção é um dos principais desafios desse setor. Ao priorizar questões de sustentabilidade, a longo prazo, diminuem-se os gastos, assim, a produção pode ser ampliada, e a qualidade dos alimentos tende a melhorar O mercado de carnes São poucos os países que têm capacidade de produção autossuficiente. Por esse motivo, a carne é um ativo muito rentável no mercado internacional. Além disso, também é um produto muito relevante no cenário nacional, já que é bastante requisitado nas refeições diárias dos brasileiros. Diversas empresas, atentas à alta demanda, buscam formas de adentrar e explorar esse setor em várias vertentes. A carne é um dos produtos mais importantes para a economia do Brasil, que é um dos principais exportadores do mundo. A atividade pecuária no Brasil começou ainda no século XVI. Desde então, ocorreram diversos avanços tecnológicos no ramo. Esse desenvolvimento e a extensão territorial do país são os motivos que explicam o alto volume de produção:  No Brasil, o setor de agronegócio corresponde a 26,6% do PIB(Produto Interno Bruto) e somente a pecuária gera 602,3 bilhões anualmente.  O território Brasileiro possui cerca de 156 milhões de hectares propícios para a produção de gado Wagyu: a importância do tratamento da carne A tecnologia das carnes vem ganhando, cada dia mais, destaque no cenário nacional e internacional. Um dos exemplos da importância dessa evolução é a alta na procura da espécie de bois japonês Wagyu, que hoje é considerada um artigo de luxo em lojas importadoras e restaurantes. Por meio de vários estudos e métodos de tratamento, o Wagyu se tornou uma das carnes mais caras e disputadas tanto no Brasil quanto no mundo.  No Japão, a carne de Wagyu também é conhecida como “Kobe beef”, uma referência à cidade japonesa de Kobe, local em que a espécie se origina. A criação dessa espécie exige vários cuidados que a tornam extremamente saborosa. Um desses cuidados refere-se ao ambiente e às condições de criação dos animais. Criar o gado em um ambiente livre de estresse influencia muito no sabor da carne.  O estresse pode causar uma descarga de adrenalina, que ocasiona uma elevação substancial no nível de PH dos animais. Quando isso acontece, a carne escurece e adquire uma textura mais rígida, que prejudica o consumo. Algumas pesquisas mostram, inclusive, que muitos produtores massageiam os animais para acalmá-los, a fim de proporcionar maior maciez ao produto final.  O espaço para locomoção e relevo do terreno também é de extrema importância para manter a qualidade da carne. Estudos comprovam que esses fatores impactam drasticamente no aumento do nível de marmoreio(gordura entremeada) da peça. Esse aspecto torna a experiência de comer um bife de wagyu única e, consequentemente, eleva o valor do produto, que chega a custar até 1600 reais por quilograma.Ficou com alguma dúvida ou quer saber mais sobre os métodos de produção e as novidades relacionadas ao mercado de carnes? É só entrar em contato com o Conaq. A gente te explica tudo! E, para conferir outras informações e receber dicas para melhorar o seu negócio, acompanhe as publicações do nosso site.

O QUE SÃO EMBALAGENS ATIVAS?

R. João Pio Duarte Silva, 241 | Florianópolis – SC WhatsApp (48) 98453-2219 Entre em contato  5/5 4 minutos Embalagens ativas Conheça uma das principais novidades do setor de embalagens e entenda como ela pode revolucionar o mercado de alimentos. De maneira tradicional, as embalagens possuem duas funções básicas para o consumidor: transmitir as informações do produto por meio do rótulo e aumentar a segurança e a vida útil de um alimento, evitando contato com superfícies. As embalagens ativas surgem com a proposta de acrescentar novas e importantes funções práticas às embalagens. A grande maioria das embalagens não influencia nas características físico-químicas de seus produtos. Já as embalagens ativas possuem aditivos, no próprio material ou no espaço livre dentro da embalagem, que liberam componentes capazes de beneficiar as características originais do produto e seu tempo de prateleira.  De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e da Agricultura, um terço dos alimentos produzidos no mundo são desperdiçados todos os dias, ao passo em que milhões de pessoas passam fome no mundo. Em um cenário tão crítico, para amenizar parte do problema, produzir embalagens que ampliem a validade dos alimentos e aprimorem suas características é muito importante.   Métodos utilizados nas embalagens ativas Diversas metodologias fazem parte dessa classificação de embalagens, entre os quais podemos citar: Atmosfera modificada: O produto é estocado juntamente com uma mistura de gases. O objetivo, de forma geral, é reduzir o oxigênio presente e aumentar o gás carbônico e o nitrogênio, que possuem a função de manter as especificações do conteúdo. Absorção de Oxigênio: Um aditivo é adicionado para eliminar o O2 , diminuindo a metabolização e oxidação do alimento. Os componentes são adicionados na parede interna ou na vedação da embalagem. Sistemas enzimáticos: Uma enzima é adicionada ao filme para que o substrato indesejado sofra a oxidação. Controle de etileno: O gás etileno é um gás produzido pelo metabolismo de frutas e hortaliças e que acelera o amadurecimento desses alimentos. A adição de um oxidante serve para controlá-lo e aumentar a vida de prateleira. Liberação de etanol: O etanol condensa na superfície dos alimentos, evitando que haja a proliferação de agentes microbianos, principalmente em panificados. Redução da umidade: São adicionados umectantes(ex: poliálcoois) para reduzir o metabolismo de gorduras e carboidratos, diminuindo os níveis de umidade no recipiente. Absorção de radiação: Adicionando absorvedores de radiação, principalmente UV, é possível inibir a ação oxidante de produtos fotossensíveis.   Vantagens de usar essas embalagens Diversas vantagens são obtidas pelas empresas que utilizam esse tipo de embalagem. Destaca-se a preocupação social, visto que aumentando a vida útil de seus produtos, consequentemente, haverá uma redução nos expressivos números de desperdício de alimentos. Dessa forma, os custos da empresa são reduzidos e a atividade torna-se mais lucrativa, além de facilitar a logística dos produtos.  Já para o consumidor final, os resultados também são bastante significativos. Ao aderir a esse tipo de embalagem, o cliente não precisa arcar com os custos provenientes do vencimento dos alimentos e, além disso, adquire alimentos com maior segurança e qualidade. Afinal, as embalagens são parte importante do produto final que é entregue ao cliente. Por isso, nesse setor, diversas tecnologias vêm sendo desenvolvidas e utilizadas por empresas comprometidas com o meio ambiente e com a qualidade de seus produtos.  Ficou com vontade de saber mais sobre as inovações no setor de embalagens e encontrar a embalagem mais interessante para o seu produto? Entre em contato conosco para viabilizarmos seu projeto! O que é CONAQ? Somos uma empresa júnior, da Universidade Federal de Santa Catarina, de acordo com a Lei 13.267/2016, e realizamos projetos de consultoria em engenharia química e engenharia de alimentos. Entre em contato Posts recentes FICOU INTERESSADO? Fale agora com um de nossos especialistas! Entre em contato R. João Pio Duarte Silva, 241  Florianópolis – SC Email contato@conaq.com.br WhatsApp (48) 98453-2219 Consultoria alimentar especializada no desenvolvimento de produtos. Reduza o desperdício e mantenha a qualidade do seu produto com nossos estudos e testes técnicos. Navegação Processo Estudo do Produto Estudo Legislativo Estudo de Processo Testes Laboratoriais Análise Sensorial Rotulagem Benefícios Formulação do produto com alta qualidade Alcance de mercado e mais vendas Solução única e exclusiva Adequação às normas de regulamentação Conaq | Todos os direitos reservados Desenvolvido por Swell Digital