EDULCORANTES: UMA ALTERNATIVA PARA A REDUÇÃO DO AÇÚCAR
Edulcorantes são substância naturais ou artificiais que possuem a função de conferir um sabor doce aos alimentos. Desse modo, eles são usados para substituir os açúcares em formulações. Existem dois macros grupos para classificá-los, os sintéticos e os naturais. Os naturais são extratos vegetais modificados quimicamente para intensificar o sabor doce. Nessa categoria estão presente a sacarose, a glicose, a lactose, a frutose, o xilitol e o açúcar invertido. Já os sintéticos são produtos não-calóricos que fornecem um forte sabor doce. São classificados com sintéticos o acessulfame-k, o aspartame, os ciclamatos e a sacarina. Aqui cabe algumas observações: a sacarina e os ciclamatos são proibidos em alguns países, sendo o primeiro no Canadá e o segundo nos Estados Unidos. Além do mais, o aspartame, por ser constituído pelo metil-éster-fenilalanina e pelo ácido I-aspártico, não deve ser consumido por quem possuir fenilcetonúria, já que essas pessoas não metabolizam o aminoácido fenilalanina. Dessa maneira, a legislação obriga que os alimentos que possuem aspartame tragam no rótulo “CONTÉM ASPARTAME”. Também há a possibilidade de classificar os edulcorantes em outros dois grupos compostos somente por substâncias que não aumentem consideravelmente os níveis de açúcar no sangue: os nutritivos e os não nutritivos. Esses edulcorantes são indicados para as pessoas que sofrem de diabetes, hipertensão, cardiopatias e obesidade. Os nutritivos possuem um sabor doce inferior ou igual a sacarose, sendo que esses dois possuem um valor calórico semelhante. Além disso, eles conferem viscosidade e textura aos alimentos, influenciando na cristalização e no crescimento microbiológico. Em relação ao índice glicêmico, os nutritivos possuem um bem menor que os açúcares simples. Dentro dessa classificação encontram-se o maltitol, o sorbitol, o xilitol e o isomalte. Os não nutritivos são substâncias que apresentam um sabor doce muito maior que a sacarose. Eles possuem um alto valor calórico, entretanto, por serem utilizados em pouco quantidade – devido ao seu potente sabor doce -, representam um zero técnico quanto a quantidade de calorias na aplicação final. Aqui entram a taumatina, a Estévia (glicosídeos de esteviol), a Sucralose, o Aspartame e o Acessulfame-K. Antigamente, a indústria não tinha muitas opções para substituir o açúcar tradicional, sendo algumas delas bastante desagradáveis em termos sensoriais, causando uma baixa aceitação por parte do consumidor final. Porém, os novos estudos e as novas tecnologias permitiram o desenvolvimento de versões Zero Açúcar com ótima aceitação sensorial. Com o aumento da procura por alimentos saudáveis, a indústria está investindo em edulcorantes naturais e saudáveis, como a Estévia, em detrimento de alguns adoçantes artificiais. Caso possua interesse de inserir esse aditivo na sua formulação ou, simplesmente, de aprender mais sobre os edulcorantes, entre em contato conosco que ficaremos contentes em ajudar!