3 ETAPAS PARA HIGIENIZAR A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS CORRETAMENTE

Confira as 3 etapas necessárias para higienizar a produção de alimentos corretamente, mantendo a segurança e qualidade da sua produção. Em tempos de pandemia muito se questiona sobre a qualidade dos alimentos consumidos. A preocupação do consumidor não é à toa, de acordo com a  Organização Pan Americana da Saúde (OPAS/Brasil), uma em cada dez pessoas no mundo adoece por contaminação em alimentos.  Como evitar esse problema? Como manter a segurança do cliente? O que fazer para proteger o seu negócio?  Os procedimentos de limpeza feitos evitam problemas futuros. A eliminação correta dos microorganismos causadores de doenças, os quais podem gerar deterioração no produto, pode ser feita erro seguindo como 3 etapas que serão resumidas neste artigo.  Limpeza: Antes de tudo, iniciamos com a limpeza. É o momento de retirar todos os resíduos macroscópicos de alimentos, de dejetos ou de outro material que tenha permanecido em bancadas. O processo pode ser feito por meio de uma ação física (simples raspagem, lavagem e varredura), química (com adição de detergentes) ou mecânicas (utilizando bombas de alta pressão).  Desinfecção: Após a etapa de limpeza, é hora de lidar com os microorganismos patogênicos com o processo de desinfecção, que visa destruir ou irreversivelmente inativar fungos e bactérias. Essa etapa é essencial para evitar condições favoráveis ao crescimento de micróbios e evitar o mau cheiro decorrente no ambiente.  Segundo o Manual da Higienização na Indústria Alimentar – publicado pela UFRGS -, existem três tipos de desinfecção:  Desinfecção por calor: Método não corrosivo. Destrói todos os tipos de microorganismos. Não sendo indicado somente em caso de superfícies sensíveis ao calor.  Desinfecção por radiação: Normalmente aplicada em laboratórios e hospitais. Pode ser utilizada com as devidas precauções na indústria alimentícia. Nesse método, os restos alimentícios e outras sujeiras absorvem a radiação tendo efeito protetor sobre microorganismos. Desinfecção química: O tipo mais comum nas indústrias de alimentos. A desinfecção com produtos químicos pode ser feita com diversos tipos de produtos, de acordo com a necessidade. Porém, é preciso ter cuidado ao aplicar químicos, é sempre aconselhável recorrer a um especialista para que erros não sejam cometidos. Sanitização: Por fim, a sanitização consiste na higienização dos equipamentos utilizados , onde o objetivo é reduzir o número de microorganismos obrigatórios para a saúde pública em níveis aceitáveis, por meio de processos químicos e sem prejuízo físico a qualidade do produto. É recomendada sempre antes do uso de qualquer utensílio no processo de fabricação.  O sucesso na produção de alimentos vai além de ofertar alimentos de qualidade . Boas técnicas de higienização garantem a segurança dos clientes e a sustentabilidade do negócio ao longo do tempo. Além disso, cuidados com as instalações, móveis, utensílios e layout, por exemplo, são essenciais quando se busca fornecer mercadorias seguras. Não sabe por onde começar ? Nós da CONAQ te ajudamos!  Somos uma Empresa Júnior que presta consultoria nas áreas de Engenharia de Alimentos e Engenharia Química e te ajudamos a alavancar seu negócio de forma personalizada por meio de Boas Práticas de Fabricação. Entre em contato e conheça nossos serviços. Artigo desenvolvido por Emilly Silva

CONHEÇA AS MULTAS APLICADAS PELA ANVISA E EVITE-AS

No governo federal, o órgão responsável por toda a vigilância sanitária em nosso país é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que regulamenta e fiscaliza empresas de fabricação, distribuição e comercialização de alimentos, como: indústrias alimentícias, supermercados, restaurantes e padarias.  A Anvisa atua como orientadora para que os empresários entrem no mercado com produtos e serviços de qualidade e que não ofereçam risco à saúde dos consumidores. Mas também, as autoridades da Anvisa e demais órgão da Vigilância Sanitária trabalham na fiscalização da produção, no transporte e o armazenamento dos alimentos, visando o controle sanitário, de modo que se obtenha produtos seguros e livres de contaminantes. O não cumprimento da legislação sanitária implica em penalidades.  Entre as penalidades estão as multas que variam conforme a gravidade da infração sendo classificadas como leves graves e gravíssimas, sendo a grave a gravíssima impostas quando a algum fator agravante além da própria inflação, os valores destas também variam sendo as leves cobras entre dois mil a setenta e cinco mil reais, as graves entre setenta e cinco mil a duzentos mil reais e as gravíssimas cobradas entre duzentos mil reais a um milhão e meio de reais isso dependendo do critério dos fiscais  Penalidades segundo a LEI No 6.437, DE 20 DE AGOSTO DE 1977:  • Advertência;  • Multa;  • Apreensão de produtos, embalagens e utensílios;  • Interdição de produtos, serviços, embalagens, utensílios e equipamentos;  • Interdição parcial ou total de estabelecimentos, seções, dependências, veículos e equipamentos;  • Descarte de produtos, embalagens e recipientes;  • Suspensão de vendas do produto;  • Suspensão de fabricação do produto;  • Cancelamento do registro de produto;  • Cancelamento do Alvará Sanitário ou Licença de Funcionamento;  • Proibição, ou suspenção de propaganda e imposição de contrapropaganda.  Alvos de fiscalização da Anvisa  A Anvisa dispões de regulamentos técnicos sobre as Boas Práticas de Fabricação (BPFs) para o processamento industrial de cada tipo de alimento. Durante uma inspeção sanitária, os fiscais verificarão a aplicação das BPFs no estabelecimento, que contemplam as condições higiênico-sanitárias  obrigatórias para a produção, manipulação, armazenamento e transporte dos alimentos.  Outro item fiscalizado é o rótulo dos produtos. A Anvisa determina um conjunto de regras que padronizam a rotulagem de cada tipo de alimento, de modo que sejam fornecidas todas as informações relevantes para o consumidor. Além disso, alguns alimentos necessitam de registro de produto perante a Anvisa para que possam ser comercializados legalmente, afim de atestar-se a adequação aos critérios sanitários requeridos.  Outra importante ação da Anvisa é a inspeção de produtos comercializados no mercado alimentício, a fim de verificar qualquer adulteração, falsificação ou fraude em alimentos e bebidas que possam acarretar risco à saúde pública ou mesmo enganar seus consumidores. Visando auxiliar nossos clientes empreendedores do ramo alimentício, na CONAQ atuamos sobre cada um desses itens cobrados pela fiscalização da Anvisa, citados anteriormente. A CONAQ oferece serviços de elaboração do Manual De Boas Práticas De Fabricação, Rotulagem, Estudo de Registro e Estudo Legislativo. Assim, são fornecidas todas as orientações necessárias para que nossos clientes adequem-se às normas legislativas, garantindo a qualidade e a integridade de seus produtos comercializados.