O queijo é um produto saboroso e bastante presente na mesa do consumidor brasileiro. Acompanhante de diversas refeições, desde o pão com queijo no café da manhã até a pizza no jantar, este possui grande aceitabilidade. Tanto é verdade que em 2017, a produção de queijos no território brasileiro superou um milhão de toneladas. E neste ano de 2018, é esperado ainda um crescimento de 2,5%.
Para produção de um quilo de queijo, usa-se em média 10 litros de leite. Um dos principais subprodutos dessa produção, representando até 90% do leite usado, é o soro do leite. Isso mostra que durante o ano de 2018, teremos uma produção de, no mínimo, 8,2 bilhões de litros de soro do leite no Brasil. E para onde vai todo esse volume? Pode-se simplesmente descartar em rios e mares?
O soro do leite não é apenas um resíduo da indústria alimentícia, ele é tido como um dos principais poluentes da indústria de laticínios. Segundo a atual legislação ambiental, não é permitido seu descarte direto à rios e esgotos públicos. Isso ocorre devido a sua alta taxa de matéria orgânica, o que faz com que as bactérias e microorganismos presentes na água utilizem uma alta quantidade de oxigênio dissolvido no líquido para degradação dessa matéria.
Existem, portanto, duas alternativas. A primeira é o descarte adequado, realizando um tratamento de efluentes nas queijarias. A segunda, já utilizada há muito tempo, é a utilização deste soro como fonte de nutrientes. Em fazendas familiares, o soro gerado pela produção do queijo era muito usado na alimentação de suínos, em virtude de sua grande concentração de matéria orgânica.
Porém, atualmente, tal ação é banida por questões ambientais e sanitárias e estudou-se alternativas mais adequadas para o uso do soro do leite. Sendo assim, tem-se a opção de produzir bebidas lácteas ou queijo de ricota, por exemplo, além de pastinha para pães, e até mesmo soro do leite em pó, usado no Whey Protein.
Quando o processamento não é realizado, o soro do leite deve ser descartado de forma apropriada, demandando tempo, energia e dinheiro. Ao invés disso, pode-se realizar um estudo do melhor produto a ser feito com ele, levando em consideração suas propriedades físicas, químicas e biológicas, além de uma análise do mercado consumidor regional. Assim, o soro do leite, antes um resíduo tóxico, agora torna-se uma fonte de renda!
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