VENDA DE COSMÉTICOS: 5 DICAS PARA COMEÇAR O SEU NEGÓCIO

Conheça alguns pontos de atenção para lançar uma marca e se destacar no mercado de cosméticos  Precisa regularizar o seu cosmético e não sabe como? Deseja tornar seus produtos mais competitivos no mercado? Quer melhorar a identidade visual e o marketing da sua marca? Este conteúdo pode ser bastante útil para você! As 5 dicas listadas abaixo podem te ajudar a impulsionar suas vendas, ser referência no setor e aumentar sua lucratividade. Confira:  Em qualquer empreendimento, dos iniciantes aos avançados, é extremamente necessário que um empreendedor conheça seu próprio negócio desde a produção até a comercialização do seu produto. Assim, é possível criar métodos e processos mais eficientes, adequados aos objetivos da marca, que ocasionarão em ótimos resultados.  Para aumentar seus lucros nas vendas, você deve analisar e estudar detalhadamente a linha produtiva. Dessa forma, pode-se apontar possíveis falhas de produção, mesmo que mínimas, e corrigi-las.  Além disso, com uma boa otimização de processos, a rentabilidade do seu projeto aumenta, pois o investimento necessário para atingir a meta de produção se torna menor. Para garantir a qualidade do cosmético e a segurança dos consumidores, é preciso que a empresa esteja de acordo com todas as normas vigentes dos órgãos reguladores. Além disso, com todos os produtos regularizados, a empresa se protege contra multas e gera credibilidade à sua mercadoria. A instituição responsável por regularizar as produções e fiscalizar as substâncias químicas utilizadas em indústrias é a Anvisa(Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Vale ressaltar que, para manter a regularidade de um produto e a competitividade da marca no mercado, é necessário estar sempre atualizado em relação às normas vigentes. – A rotulagem de cosméticos é obrigatória, e deve contemplar informações a respeito de certos ingredientes utilizados, assim como alergênicos e possíveis restrições/indicações. Para saber mais sobre o assunto, clique aqui. – Estar em dia com as instruções, definidas pela ANVISA, de BPF (Boas Práticas de Fabricação). Esse fator implica diretamente na qualidade dos seus produtos, além de assegurar que você não será penalizado ao ser fiscalizado. No âmbito industrial, uma boa embalagem é aquela que garante uma boa vida útil ao seu cosmético. Mas escolhê-la (ou criá-la) não é tão simples assim. Ao selecionar uma embalagem, devem ser considerados outros fatores, como a atratividade visual e a praticidade do uso.  Se seu creme, perfume ou qualquer outro cosmético apresenta uma baixa vida útil, reveja sua embalagem, porque ela pode ser o problema. Cada produto tem suas próprias condições ideais de armazenamento, estar ciente disso pode ajudar a melhorar a validade de seu cosmético. Além disso, deve-se buscar embalagens atrativas, que façam seus consumidores se interessarem pelo produto, causando uma boa primeira impressão.  Achou muito complicado? Entre em contato conosco, podemos preparar uma embalagem ideal para você! É clichê dizer isto e parece algo tão óbvio, mas reflita: você quer apenas ser mais uma marca no mercado ou você quer ser uma marca de referência?  Antes de mais nada, para comercializar seus produtos, registre sua empresa. O segundo passo é definir seu público alvo. Pense: seu produto foi feito para quem? Ele tem que finalidade?  Utilize as respostas dessas perguntas para agregar valor ao seu cosmético e fazer seu público entender a sua marca.  É indispensável, também, manter seu padrão de qualidade. Assim, você transmite credibilidade ao seu cliente. Se um produto já está há muito tempo no mercado e, mesmo com atualizações, consegue manter a qualidade, o cliente sabe que pode contar com este produto e tende a se tornar fiel a ele, já que evita imprevistos.  Tendo em vista que você já definiu seu público alvo, promova campanhas que aproximem sua marca ao seu consumidor. Sua estratégia de marketing deve ser baseada no tipo de cliente que você tem, quanto mais detalhes, melhor tende a relação criada entre a marca e o cliente.  Além disso, também é muito necessário estar presente nas redes sociais, Com um conteúdo bem estruturado, impulsionar seus posts também pode ajudar a alavancar o negócio. Além disso, em todas as publicações, busque interagir com seus seguidores para engajar ainda mais as suas redes e popularizar a sua marca!  E aí, esse conteúdo foi útil para você? Comente aqui nos comentários e compartilhe com amigos e colegas! Quer entender mais sobre o mercado e a produção de cosméticos? Confira outros conteúdos do nosso site! Lá, você pode encontrar diversos outros artigos sobre o tema.  

MERCADO DE COSMÉTICOS VEGANOS: VALE A PENA INVESTIR?

Entenda as vantagens dos produtos veganos e as projeções desse mercado O mercado vegano tem crescido muito nos últimos anos. Cada vez mais consumidores se interessam por ingredientes e métodos de produção com  propostas saudáveis e, principalmente, que não agridam os animais. Nesse cenário, um dos setores que melhor explora essa vertente do mercado é a produção de cosméticos veganos.  O veganismo é um estilo de vida que renuncia ao consumo de qualquer tipo de produto de origem animal, inclusive derivados. Os adeptos desse movimento, além da restrição alimentar, não utilizam produtos de beleza, higiene e roupas provenientes de animais. Os cosméticos veganos visam suprir a demanda desses consumidores e, também, de todo público que se interessa por essa proposta. Neste artigo, apresentamos as características do mercado vegano e as possibilidades que envolvem a produção de cosméticos nesse setor! Cenário atual Um dos receios mais comuns ao investir nessa área é acreditar que o “público é restrito”, mas isso não é uma realidade. O consumo de produtos veganos não se restringe aos adeptos desse estilo de vida.  A redução de impactos ao ecossistema, as propostas de alimentos mais saudáveis e a preservação da vida dos animais já são fatores bastante relevantes para que qualquer pessoa opte por consumi-los. Uma pesquisa do Datafolha realizada em 2017 constatou que 63% dos brasileiros gostaria de diminuir o consumo de carne. Para esse grupo, produtos veganos são ideais ou, no mínimo, bastante positivos.  Além disso, o público vegano demonstra estar em crescimento no Brasil. De acordo com o Ibope Inteligência realizado em 2018, 14% da população se declara vegetariana. Nas regiões metropolitanas, como Rio de Janeiro e São Paulo, este número sobe para 16%. Em 2012, o número total de brasileiros veganos correspondia a apenas 8% da população.  Outro fator importante nesse setor é que a inserção de uma empresa no mercado vegano permite que a marca se valorize por meio do marketing que o movimento vegano possibilita. Campanhas a favor do meio ambiente, da saúde e dos animais, além de contribuírem para a conscientização do público, também são muito eficientes para criar uma boa imagem para a empresa e alavancar os resultados. Cosméticos veganos Após essas dicas e informações ainda está com dúvida sobre o mercado de cosméticos veganos? Abaixo, listamos alguns benefícios desses produtos que podem ser explorados no mercado. Quer saber mais sobre o desenvolvimento de cosméticos veganos e as inúmeras vantagens que ele pode trazer para a sua empresa? Entre em contato com a CONAQ para descobrir como você pode se inserir nessa oportunidade de negócio e estar sempre dentro das projeções do mercado!

EMBALAGENS BIODEGRADÁVEIS: BENEFÍCIOS E DESAFIOS DA PRODUÇÃO

Saiba quais são as características desse material e os motivos que ainda o impedem de dominar o mercado As embalagens biodegradáveis já deixaram de ser apenas uma novidade e se tornaram uma tendência no mercado há algum tempo. Com assuntos como sustentabilidade e responsabilidade ambiental em alta, esse tipo de embalagem desperta interesse de cada vez mais consumidores, tanto no cenário nacional quanto internacional.  Embora sejam um forte apelo comercial, embalagens biodegradáveis não são maioria nas indústrias. Isso porque alguns fatores ainda dificultam a sua produção. Quer entender quais são as vantagens das embalagens biodegradáveis, os principais desafios para produzi-las e as projeções desse mercado? a Conaq te explica!             O que são embalagens biodegradáveis? Embalagens biodegradáveis são embalagens produzidas com materiais menos nocivos ao meio ambiente. Esses componentes são melhor absorvidos pelo ecossistema, reduzindo o impacto ambiental.  Em comparação a outros tipos de embalagem, o principal diferencial das biodegradáveis é o tempo de decomposição do produto.  O processo de decomposição é realizado por diversos micro-organismos presentes na natureza, como bactérias e fungos. Após a decomposição, a maioria das substâncias se transforma em matéria orgânica, como água e gás carbônico. Uma embalagem biodegradável se decompõe em no máximo 90 dias. Já as embalagens comuns, como as de plástico, papelão e vidro, que são as principais responsáveis pela poluição e superlotação de lixões, demoram vários anos para se decompor (em alguns casos, centenas de anos).                                         Como está o mercado? Já que as embalagens biodegradáveis são positivas para o meio ambiente, por que elas ainda não são maioria no mercado?  Apesar dos benefícios desse tipo de embalagem, existem alguns fatores que dificultam a ascensão dos biodegradáveis no mercado atual. Abaixo, listamos esses fatores: – Geralmente embalagens biodegradáveis necessitam de descarte adequado para que ocorra a decomposição – Alguns materiais biodegradáveis têm custo elevado – Consciência ambiental ainda está em fase de desenvolvimento na maioria das indústrias Contudo, os benefícios das embalagens biodegradáveis tendem a superar esses desafios no futuro. Em pouco tempo, com o avanço da tecnologia, devem surgir métodos de fabricação e estruturas industriais que facilitem a produção. Além disso, o fato das embalagens biodegradáveis contribuírem para neutralizar os impactos ambientais, possibilitando compostagem, é cada vez mais valorizado pelo público. Dessa forma, a demanda por esse tipo de produto tende a aumentar, impulsionando as produções.   Outra vantagem é que comercializar esse tipo de embalagem proporciona valorização da marca. Em razão do desenvolvimento da consciência ambiental dos consumidores, empresas que demonstram comprometimento com o meio ambiente se destacam em relação aos concorrentes.  O Futuro das embalagens: Em resumo, as embalagens biodegradáveis atendem à crescente demanda por produtos que não agridem o ecossistema e são eficientes em suas funções básicas. Por isso, a projeção desse mercado é muito promissora. Em algumas décadas, esse tipo de embalagem, que já é bastante procurada atualmente, tende a se tornar maioria no mercado.  Quer saber mais sobre o desenvolvimento de embalagens biodegradáveis ou qualquer outro assunto relacionado à produção sustentável? Entre em contato com a CONAQ para descobrir o seu tipo de embalagem ideal e estar sempre atento às tendências do mercado!

AÇÚCAR INVERTIDO: CONHEÇA OS SEGREDOS DAS GRANDES CONFEITARIAS

Entenda como esse ingrediente pode ser utilizado para melhorar a aparência, o sabor e a conservação de produtos de confeitaria Componente de diversas receitas de confeitaria, o açúcar invertido é um ingrediente utilizado para melhorar ou conferir algumas características fundamentais a esse tipo de produto. Pode aprimorar a aparência, a textura e o sabor, além de funcionar também como agente conservante, ampliando o tempo de prateleira dos alimentos.  Trata-se de uma solução viscosa e transparente. Seu sabor é ligeiramente mais doce do que o açúcar convencional.  Nas receitas, o açúcar invertido pode suprir muitas funções. É capaz, por exemplo, de prevenir a cristalização do açúcar com a água e, também, de reter a umidade dos produtos. Por isso, pode ser utilizado em várias situações, desde bolos, pães e biscoitos até balas e bebidas. Quer entender todos os detalhes sobre o açúcar invertido, saber como ele é produzido e aprender a utilizá-lo para melhorar as suas receitas de confeitaria? Explicamos tudo isso logo abaixo! COMO É PRODUZIDO? O açúcar líquido invertido é produzido a partir do açúcar líquido sacarose como matéria-prima.  É obtido a partir da hidrólise ácida da sacarose. Ou seja, nesse processo, ocorre a “quebra” ou rompimento da ligação glicosídica entre as moléculas de frutose e glicose que compõem a sacarose.  Quando esta reação ocorre com a adição de um ácido, surge uma espécie de xarope. Este é conhecido como açúcar invertido. Portanto, o produto é originado de uma solução de sacarose, frutose e glicose em diferentes quantidades. FUNÇÕES DO INGREDIENTE O açúcar invertido é utilizado como agente de escurecimento e flavorizante para a indústria de panificação e biscoitos. Em temperaturas elevadas, o açúcar invertido reage com substâncias nitrogenadas presentes na farinha de trigo, melhorando a coloração e o flavor desses produtos. Por ser higroscópico (atrai moléculas de água) torna os produtos mais úmidos reduzindo a água disponível neles. Com isso, aumenta-se a vida útil de diversos produtos. Sem água disponível, a propagação de bactérias é reduzida, ou seja, o açúcar invertido atua também como conservante. Abaixo, listamos as principais funções do açúcar invertido:  substituto ao açúcar⁣;  fonte de alimento para fermentos⁣; auxilia na consistência e textura⁣; controle na cristalização do açúcar e água⁣;  retenção de umidade⁣. APLICAÇÕES NAS RECEITAS O açúcar invertido é utilizado em produtos de confeitaria como substituto para o xarope de milho, dá maciez e textura a caramelos, bolos, sorvetes e sorbets.  Em temperatura ambiente, é mais solúvel em água do que o açúcar de mesa. Por isso, seu uso em bebidas também é 20% mais doce que o açúcar comum.  O sabor mais adocicado possibilita, ainda, conferir textura adequada em sua utilização em menor quantidade. Além disso, o açúcar invertido também auxilia na formação de cores e aromas.  Como é mais solúvel em água do que a sacarose, é amplamente utilizado na fabricação de balas e biscoitos. Isso porque ele previne a cristalização do açúcar (fator desagradável que dá ao produto a consistência arenosa e seca). Já nos biscoitos, pelo mesmo motivo, proporciona maciez e coloração caramelada. O açúcar invertido também fornece qualidades de conservação mais poderosas aos produtos que o utilizam. Ou seja, proporciona aumento da vida útil, também conhecido como tempo de prateleira (shelf life) na indústria de alimentos.  A vida útil dos invertidos parciais é de aproximadamente seis meses, dependendo do armazenamento e das condições climáticas. Vale ressaltar que as soluções de açúcar invertido cristalizadas podem ser restauradas no estado líquido ao aquecê-las suavemente. CURIOSIDADES As abelhas realizam uma reação de hidrólise da sacarose para produzir o mel, que é composto principalmente de açúcar invertido. Ele é bastante doce porque a frutose possui um sabor doce mais intenso que o da sacarose; Não é aconselhável o consumo de açúcar invertido por diabéticos, pois contém glicose e o diabético, normalmente, deve evitar alimentos que aumentem o nível de glicose no sangue.

A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO TÉRMICO PARA A CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS

Saiba quais tipos de tratamentos térmicos existem e como utilizá-los Após o processo de fabricação, um alimento atravessa a exposição a diversas condições externas até o momento de ser consumido. Nesse processo, o produto está sujeito à influência de luzes, variações de temperatura, oxigênio, reações químicas do próprio alimento e desenvolvimento de microorganismos. Esses fatores, além da capacidade de alterar a qualidade do produto, ainda possuem alto potencial de prejudicar a saúde do consumidor e ser o causador de diversas doenças. Isso acontece devido à ação de patógenos – organismos capazes de desenvolver doenças em seu hospedeiro, como bactérias e fungos. Através de tratamentos térmicos, utilizando uma combinação de temperatura e tempo de exposição ao calor, é possível destruir os microorganismos patógenos e deteriorantes presentes nos alimentos e inativar enzimas. Assim, aumenta-se o tempo de prateleira do alimento. Quando utilizar e quais tipos de processo existem? Tratamentos pela exposição ao calor são considerados ideais quando permitem manter uma boa qualidade nutricional, sabor, textura, coloração e aroma e cumprem o papel de preservar o alimento por mais tempo. Essas técnicas de conservação podem também ser usadas em conjunto com outros métodos que contribuem para estender a vida útil do produto, como embalagens adequadas e conservantes artificiais e naturais. Abaixo, listamos os principais exemplos de processos térmicos: Branqueamento: processo composto pela exposição do alimento a temperaturas entre 70˚C e 100˚C, por imersão em água ou vapor por um curto período de tempo, sendo o resfriamento feito rapidamente após o aquecimento. Com o branqueamento é possível inativar enzimas que causam mudanças no alimento (sensoriais e de poder nutricional) e amolecimento de tecidos, fatores que facilitam a obtenção do vácuo durante o envase. Cozimento: engloba os processos de fritar, assar ou cozer. Apesar de mais simples, além de ter a capacidade de contribuir para diferentes características sensoriais do alimento, também aumenta o tempo de preservação, destruindo microorganismos e enzimas. Geralmente, produtos que passam apenas pelo cozimento tem sua forma de conservação aumentada com a ajuda de refrigeração. Pasteurização: nesse processo, o produto passa por um aquecimento a temperaturas menores que 100 ̊C, isso pode ocorrer por segundos ou minutos. Assim, é possível reduzir o número de microorganismos patógenos, afetando de forma menos intensa as características do alimento original. Por se tratar de um aquecimento com tempo de exposição menor, geralmente exige métodos complementares de conservação. Esterilização: nessa técnica, o alimento é submetido a temperaturas acima de 100˚C, inativando enzimas, microorganismos patógenos e deteriorantes e até mesmo algumas formas esporuladas – formas latentes de microrganismos mais resistentes. Para determinar qual é o tratamento térmico ideal para o seu produto, é necessário considerar diversos fatores como:  Quantidade de microorganismos inicial no alimento Atividade de água Embalagem  Condições de armazenamento Forma de comercialização  Sensibilidade ao calor Origem e classificação do alimento Resistência térmica dos microrganismos e seus esporos Características de transferência de calor do alimento Por isso, é fundamental a ajuda de uma empresa especializada em alimentos para entender qual tratamento irá aperfeiçoar o seu produto e, consequentemente, aumentar suas vendas e o seu lucro. Ficou interessado(a)? Entre em contato conosco para saber mais! A CONAQ está à disposição para ajudá-lo! 

MERCADO VEGANO : O QUE É PRECISO PARA LANÇAR SEU PRODUTO?

Entenda as etapas fundamentais para inserir um produto neste nicho de alto crescimento Mercado Vegano Não é novidade que a procura por produtos que não possuem origem animal vem aumentando a cada ano. Com um público cada vez mais consciente sobre saúde e preservação do meio ambiente, a tendência é que tanto os produtos vegetarianos quanto os veganos continuem em alta no mercado. Segundo uma pesquisa feita pelo Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) em 2018, 14% da população brasileira é vegetariana. Esse percentual demonstra um aumento de 75% em relação a 2012.  Além disso, 55% das pessoas relataram que aumentariam o consumo de produtos veganos se houvesse uma melhor sinalização nas embalagens. E 61% teriam preferência por alimentos veganos se o preço fosse equivalente ao de produtos de origem animal. Essa forte demanda torna-se ainda mais evidente pelo fato de grandes companhias conhecidas originalmente por seus alimentos de origem animal, como McDonald ‘s, Burger King, Seara e Sadia, por exemplo, apresentarem um aumento exponencial com investimentos em produtos veganos e vegetarianos para atender ao público. Como saber se seu produto é Vegano? Em primeiro lugar, é necessário entender a definição do termo para, em seguida, avaliar se seu produto se encaixa nessa classificação. O veganismo se diferencia do vegetarianismo, que engloba apenas os produtos alimentícios, por estender as restrições. Segundo a definição da Vegan Society, o veganismo “é uma filosofia e um modo de vida que busca excluir – na medida do possível e praticável – todas as formas de exploração e crueldade para com os animais para alimentação, roupas ou qualquer outro propósito..”. Ou seja, além da restrição alimentar sobre alimentos que contém carnes, no estilo de vida vegana, não são consumidos laticínios, ovos, embutidos, mel, gelatina e peles. Também não são utilizados produtos de beleza, higiene, roupas, e quaisquer artigos que estejam ligados a formas de abuso animal. Selo Vegano No Brasil ainda não existe Legislação específica para rotulagem de alimentos que os certifiquem como veganos. A falta de regulamentação dificulta a identificação por parte dos consumidores. Para facilitar essa diferenciação, atualmente existem diversos selos, nacionais e internacionais, concedidos por empresas, chamados de Selos Veganos. No cenário brasileiro os selos de maior confiabilidade são os da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) e Veganismo Brasil. Que podem ser obtidos após serem feitas verificações, de acordo com as normas de cada instituição e o pagamento de uma taxa, que varia de acordo com o produto e a empresa. Para a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), as instruções estao descritas em https://www.selovegano.com.br/solicite/  e para o Veganismo Brasil as informaçoes estao em https://veganismo.org.br/certificado-vegano/.   Ficou com dúvidas sobre o mercado vegano ou tem interesse em desenvolver um produto focado neste nicho? Entre em contato conosco! Estamos à disposição para ajudá-lo em seu negócio!

CARNE CONTAMINADA: OS PRINCIPAIS RISCOS E COMO PREVINIR

Confira quais métodos são indispensáveis para garantir segurança na produção de carnes As carnes são alimentos muito suscetíveis a contaminantes como vírus, bactérias, protozoários, vermes, fungos e toxinas microbianas. Esses organismos podem causar sérios danos à saúde do consumidor. Por isso, manter os cuidados de higiene na produção e garantir a segurança dos consumidores são deveres básicos dos produtores e distribuidores de carnes.   A maior parte dos riscos à saúde relacionados ao consumo de carnes podem ser contidos com medidas realizadas durante as fases de fabricação, manuseio e armazenagem dos produtos. No mercado de alimentos, tanto para indústrias quanto para restaurantes, estas são ações obrigatórias: higienização dos funcionários, equipamentos de produção e EPIs (equipamento de proteção individual), além da manutenção dos locais de recebimento e armazenagem do alimento. Em vários casos de contaminação, a carne não aparenta estar infectada. É por esse motivo que manter a padronização dos métodos de produção é muito importante. Dessa forma, assegura-se a higienização de todas as mercadorias. O ato de lavar os utensílios de trabalho após o uso, por exemplo, é indispensável. A utilização de um mesmo equipamento sem a devida precaução pode ocasionar contaminação cruzada. Esse tipo de contaminação ocorre quando um alimento infectado transmite microorganismos para um alimento saudável, disseminando a doença e comprometendo a produção em vários níveis.  Outra medida que evita a contaminação cruzada é a separação dos ambientes de trabalho. Isso porque alguns alimentos e materiais são mais vulneráveis à contaminação do que outros.  Ao trabalhar em um ambiente único, que comporta todos os materiais e processos,  facilita-se a transmissão de organismos. Portanto, é  necessário dividir os setores de produção para assegurar que não haverá contato entre produtos e materiais de categorias diferentes. Como obter uma certidão de qualidade? As carnes, naturalmente, já contêm muitos microorganismos. Nem todos causam doenças e mal-estar. Porém, há um grande grupo de organismos patogênicos que podem transmitir doenças e causar desconfortos aos consumidores, desde brandas diarréias até graves intoxicações alimentares. Esses precisam ser controlados durante os processos de produção e preparo final do alimento.  Entre os principais microorganismos nocivos à saúde humana, estão bactérias como Salmonella sp,, Clostridium perfringens, E. coli Grande parte das doenças é transmitida antes do abate do animal. Para evitar a propagação, são exigidas análises antes e depois do abate (conhecidas no setor como ante mortem e post mortem)   A fiscalização de higiene é realizada pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa). Essa instituição é responsável por conceder o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF), que garante a boa qualidade dos produtos.  Para auxiliar as marcas a proporcionarem o máximo de segurança aos seus clientes e conquistarem o certificado de qualidade dos produtos, a CONAQ oferece o serviço de BPF (manual de boas práticas de fabricação). Nossa orientação descreve a forma correta de higienização de todos os processos e equipamentos de produção.  Nesse serviço, produzimos também um guia de manuseio específico para a sua empresa, que pode ajudar a conter diversas contaminações complexas. Ficou interessado? entre em contato conosco! E não deixei de acompanhar as publicações do nosso site para receber mais informações importantes sobre o mercado de alimentos!         Escrito por João Vicente Mezzari Tommasi

NANOTECNOLOGIA: O QUE É E COMO UTILIZAR EM SEUS COSMÉTICOS?

Entendo o funcionamento dessa tecnologia e como ela pode potencializar o efeito dos seus produtos A nanotecnologia é um conceito usado para se referir aos estudos em escalas nanométricas, ou seja, na ordem dos átomos e moléculas. Na produção de cosméticos, quando explorada da forma correta, essa ciência possibilita ampliar substancialmente os efeitos dos produtos e os benefícios à saúde dos consumidores. O Brasil é o terceiro colocado no ranking mundial de consumo de produtos de cuidados pessoais. Para as empresas que atuam no setor de cosméticos, entender os processos que envolvem a nanotecnologia e saber utilizá-los em seus produtos pode proporcionar uma ampla vantagem sobre os concorrentes. Quer saber como a nanotecnologia é usada no âmbito dos cosméticos, quais melhorias ela pode promover e quais cuidados são necessários durante a produção? Explicamos tudo isso logo abaixo! A nanotecnologia já é uma ciência amplamente explorada em vários ramos, como computação, tecidos, medicamentos e, principalmente, cosméticos. Por meio da organização e do rearranjo dos átomos, pode-se gerar características únicas a vários tipos de produtos.  Na produção de cosméticos, a nanotecnologia é utilizada para criar pequenas partículas que contém princípios ativos capazes de penetrar em camadas mais profundas da pele.  Durante essa penetração, várias partes do corpo, como tecidos, células e moléculas, são ativadas e regeneradas a partir de reações biológicas que ocorrem devido à composição nanométrica. Assim, os efeitos do produto final são bastante aprimorados. Além disso, essas pequenas partículas podem atuar como transportadoras de enzimas, proteínas e vitaminas. Dessa forma, são proporcionados também maiores benefícios à saúde dos consumidores. Quais cuidados são necessários? Apesar de todas as vantagens que a nanotecnologia apresenta, explorar essa ciência exige muito conhecimento e responsabilidade dos produtores. O uso indevido pode causar diversos tipos de problema. Nos processos de produção, um dos cuidados importantes é utilizar carreadores(substância ou dispositivo que possibilita maior precisão na aplicação), que são liberados no local de interesse. Esse método garante a precisão do efeito desejado e impede que algumas substâncias penetrem na corrente sanguínea. Deve-se atentar também aos cuidados relacionados ao meio ambiente. Projetos com falhas podem ocasionar nanopoluição (poluição causada por meio de nanotecnologia). Esse tipo de poluição é extremamente nociva ao meio ambiente pelo fato de que as nanopartículas podem viajar longas distâncias pelo ar, aumentando a área de contaminação.  Para evitar esse e outros possíveis problemas, é essencial se informar sobre o assunto antes de agregá-lo ao seu projeto. Ficou interessado e gostaria de saber mais sobre como implementar essa tecnologia ao seu produto ou tirar qualquer dúvida sobre o tema? A Conaq está à disposição para ajudá-lo! Entre em contato conosco! 

O QUE É TECNOLOGIA DE CARNES?

Entenda como a tecnologia e os estudos científicos impactam o modelo de produção de carnes O mercado de carnes é extremamente amplo e competitivo, vai desde as vendas locais até as grandes exportações. Para se destacar nesse mercado, cada detalhe da produção é importante. Os cuidados com a carne começam já no tratamento da gestação do animal e continuam até o abatimento e a etapa de armazenamento do produto. Nesse processo, métodos eficientes, alinhados à tecnologia e às pesquisas científicas, são indispensáveis para garantir a qualidade do alimento. Os estudos acerca da tecnologia das carnes evoluem mais a cada dia para proporcionar segurança e melhores experiências ao consumidor. Muitas variáveis influenciam nas características da carne. Considera-se, por exemplo, a alimentação dos animais, a quantidade de espaço para locomoção e o tempo de exposição ao sol.  Vale ressaltar também que a escassez de recursos naturais, como água e terras viáveis, é um problema que, em maior ou menor grau, afeta todos os países. Portanto, atualmente, evitar o desperdício sem reduzir o volume de produção é um dos principais desafios desse setor. Ao priorizar questões de sustentabilidade, a longo prazo, diminuem-se os gastos, assim, a produção pode ser ampliada, e a qualidade dos alimentos tende a melhorar O mercado de carnes São poucos os países que têm capacidade de produção autossuficiente. Por esse motivo, a carne é um ativo muito rentável no mercado internacional. Além disso, também é um produto muito relevante no cenário nacional, já que é bastante requisitado nas refeições diárias dos brasileiros. Diversas empresas, atentas à alta demanda, buscam formas de adentrar e explorar esse setor em várias vertentes. A carne é um dos produtos mais importantes para a economia do Brasil, que é um dos principais exportadores do mundo. A atividade pecuária no Brasil começou ainda no século XVI. Desde então, ocorreram diversos avanços tecnológicos no ramo. Esse desenvolvimento e a extensão territorial do país são os motivos que explicam o alto volume de produção:  No Brasil, o setor de agronegócio corresponde a 26,6% do PIB(Produto Interno Bruto) e somente a pecuária gera 602,3 bilhões anualmente.  O território Brasileiro possui cerca de 156 milhões de hectares propícios para a produção de gado Wagyu: a importância do tratamento da carne A tecnologia das carnes vem ganhando, cada dia mais, destaque no cenário nacional e internacional. Um dos exemplos da importância dessa evolução é a alta na procura da espécie de bois japonês Wagyu, que hoje é considerada um artigo de luxo em lojas importadoras e restaurantes. Por meio de vários estudos e métodos de tratamento, o Wagyu se tornou uma das carnes mais caras e disputadas tanto no Brasil quanto no mundo.  No Japão, a carne de Wagyu também é conhecida como “Kobe beef”, uma referência à cidade japonesa de Kobe, local em que a espécie se origina. A criação dessa espécie exige vários cuidados que a tornam extremamente saborosa. Um desses cuidados refere-se ao ambiente e às condições de criação dos animais. Criar o gado em um ambiente livre de estresse influencia muito no sabor da carne.  O estresse pode causar uma descarga de adrenalina, que ocasiona uma elevação substancial no nível de PH dos animais. Quando isso acontece, a carne escurece e adquire uma textura mais rígida, que prejudica o consumo. Algumas pesquisas mostram, inclusive, que muitos produtores massageiam os animais para acalmá-los, a fim de proporcionar maior maciez ao produto final.  O espaço para locomoção e relevo do terreno também é de extrema importância para manter a qualidade da carne. Estudos comprovam que esses fatores impactam drasticamente no aumento do nível de marmoreio(gordura entremeada) da peça. Esse aspecto torna a experiência de comer um bife de wagyu única e, consequentemente, eleva o valor do produto, que chega a custar até 1600 reais por quilograma.Ficou com alguma dúvida ou quer saber mais sobre os métodos de produção e as novidades relacionadas ao mercado de carnes? É só entrar em contato com o Conaq. A gente te explica tudo! E, para conferir outras informações e receber dicas para melhorar o seu negócio, acompanhe as publicações do nosso site.

A IMPORTÂNCIA DA TEMPERAGEM DO CHOCOLATE

Entenda o processo de temperagem e conheça os melhores métodos para realizá-lo Um dos alimentos mais apreciados no mundo inteiro é, sem dúvida, o chocolate. Seja ele branco, ao leite ou amargo, essa iguaria pode não só ser saboreada pura, em tablets, mas também em forma de bombons e ovos de Páscoa ou nas mais diversas sobremesas, como bolos, sorvetes e biscoitos.  Apesar de ser um alimento muito popular, a produção de chocolates pode ser mais complicada do que aparenta. Cada detalhe pode influenciar drasticamente o resultado final, especialmente nos preparos mais complexos. Em vários casos, a temperagem é um dos processos mais importantes. Para a utilização do chocolate na confeitaria, é fundamental o conhecimento e a realização correta da temperagem. Na produção de ovos de Páscoa e bombons, por exemplo, que possuem um revestimento firme característico, não basta apenas derreter o chocolate e começar a moldá-lo. Sem a temperagem, o chocolate pode adquirir algumas características indesejáveis, como: Aspecto “quebradiço” (não mantém sua forma); Derretimento relativamente rápido em temperatura ambiente; Aparência fosca (não possui brilho característico); Baixa consistência (não faz o barulho “snap” quando é partido). Mas o que é a temperagem? A temperagem nada mais é do uma sequência de aquecimentos e resfriamentos do chocolate com o intuito de controlar a temperatura na qual a gordura começa a cristalizar. Quando o chocolate é derretido para fazer coberturas, caldas e doces, a estrutura cristalina da manteiga de cacau é quebrada, uma vez que se torna líquida.  Caso o resfriamento não seja cuidadosamente controlado, a cristalização da gordura ocorrerá de maneira aleatória, o que pode ocasionar características indesejáveis ao produto. Isso acontece pois a manteiga de cacau pode cristalizar de diversas formas diferentes, porém apenas dois tipos de cristais proporcionam os aspectos desejados para o chocolate. Felizmente, existem algumas técnicas que podem ser utilizadas para eliminação desses problemas por meio da realização da temperagem, tais como: Temperadeira → Na era das máquinas, é possível conseguir aparelhos para quase todas as funções de um processo produtivo. Aqui, não é diferente! Existem temperadeiras que controlam a temperatura minuciosamente e, geralmente, trazem excelentes resultados. São, entretanto, um investimento considerável para quem está começando a produzir; Temperagem direta → É uma técnica que requer bastante paciência, além de ser trabalhosa. Entretanto, não são necessários muitos equipamentos ou ingredientes para realizá-la, pois basta derreter o chocolate e possuir um bom termômetro para a regulagem da temperatura de resfriamento; Semeadura (seeding) → Consiste na adição direta dos cristais que se deseja formar no chocolate derretido. Geralmente, esse processo é realizado por meio do derretimento do chocolate e adição de mais chocolate ao anterior. Este último, porém, deve ser temperado para que possa iniciar o processo de cristalização da manteiga de cacau. Temperagem com Mycryo → É uma manteiga de cacau pré-cristalizada produzida pela Barry Callebaut, uma empresa com sede na Suíça. A ideia é a mesma da semeadura com chocolate, porém os cristais são formados por meio da adição do Mycryo, em vez de mais chocolate já temperado. Banho maria inverso → Consiste no uso de um banho maria para resfriar, e não derreter o chocolate. Assim, pode-se controlar com mais precisão a temperatura de resfriamento e, consequentemente, realizar a temperagem corretamente. Sempre é necessário temperar o chocolate? A temperagem é um processo recomendado para produção de revestimentos com o chocolate, como ovos de Páscoa, bombons e doces com cobertura, por exemplo. Para produção de recheios em geral, a temperagem não se faz necessária. Além disso, apenas chocolates considerados “nobres” podem ser temperados. Essa classificação se deve ao tipo de gordura presente no alimento: caso seja manteiga de cacau pura, trata-se de um chocolate nobre e pode ser realizada a temperagem. Entretanto, em alguns tipos de chocolate, conhecidos como fracionados, a gordura do cacau é substituída por outras gorduras vegetais. Nesse caso, também não há necessidade de temperagem, e esse tipo de chocolate é geralmente utilizado para caldas e coberturas.  Qual a temperatura correta para temperar o chocolate? A temperatura da temperagem varia de acordo com o tipo de chocolate. Para os mais amargos/meio amargos, por exemplo, o primeiro aquecimento é feito entre 45 °C e 50°C, seguido de um resfriamento até a faixa de 26 °C a 27 °C e, finalmente, um novo aquecimento até cerca de 33 °C. Quanto menos cacau estiver presente na massa, menor é a temperatura da temperagem. Neste artigo, apresentamos as informações básicas sobre a temperagem. Explicamos a necessidade desse processo na produção de algumas das inúmeras maravilhas que o chocolate nos proporciona e detalhamos alguns dos principais métodos para realizá-lo! Gostou do conteúdo e quer saber mais sobre o assunto? Tem interesse em melhorar seu processo produtivo? Entre em contato conosco para que possamos ajudá-lo!