PRODUTOS QUÍMICOS: COMO REGULARIZAR NO MERCADO?

Saiba como regularizar seu produto químico e evite complicações com a Anvisa Para garantir a segurança dos consumidores, a regulamentação de produtos está cada vez mais específica no mercado. No caso dos produtos químicos, ainda mais especificações são exigidas para se regularizar. Esse controle é necessário pois os produtos desse setor podem conter substâncias que, se usadas de maneira indevida, ocasionam danos bastante críticos ao meio ambiente e aos seres humanos. Diversas leis e requisitos, quando não cumpridos, podem acarretar em punições, como multas e apreensões. Em alguns casos, de acordo com o nível da infração, até mesmo o fechamento da empresa pode ser determinado.  Foi pensando na série de normas a serem cumpridas antes de  inserir um produto químico no mercado que nós, da Conaq, produzimos este artigo. O objetivo é mostrar a você, produtor, quais são essas normas e como deve ser feita a regularização de produtos químicos no mercado! O órgão fiscalizador que lida com produtos químicos é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A primeira etapa da regulamentação de um produto consiste em comprovar que a empresa responsável pela produção está com autorizações sanitárias, licenças e exigências de funcionamento em dia.   Em seguida, são inspecionados diversos aspectos do produto: o tipo de embalagem, as informações contidas no rótulo, os princípios ativos, os componentes que constituem a formulação do produto, como também a forma que são utilizados, entre outros. Após essa etapa, caso todos os aspectos do produto estejam de acordo com a legislação, é preciso emitir o certificado de registro do produto. Para isso, deve-se concluir os seguintes requisitos: Cadastramento de empresas e usuários vinculados ao produto; Peticionamento; Taxas de fiscalização; Protocolo. Todo o processo pode ser concluído on-line, assim como a entrega de todos os documentos necessários. Vale ressaltar que o investimento necessário para o registro de um produto químico é de cerca de 8 a  12 mil reais. Esse valor pode ser considerado alto por alguns empreendedores, mas é um investimento essencial para iniciar a comercialização do produto, já que a regulamentação é exigida por lei e o não cumprimento é passível de penalização. Gostou do artigo? Quer saber mais sobre produtos, processos e instituições relacionadas ao mercado de alimentos? Então venha conhecer a CONAQ, podemos te ajudar a regularizar seu produto! Entre em contato para saber mais sobre nossos serviços e expandir sua empresa!

SUPLEMENTOS ALIMENTARES: O QUE SÃO E COMO FUNCIONA O MERCADO?

Entenda as funções dos suplementos alimentares e as possibilidades desse mercado Os suplementos alimentares são produtos destinados a fornecer nutrientes, substâncias biologicamente ativas, enzimas ou probióticos que complementam a dieta dos consumidores. A categoria de suplemento alimentar foi estabelecida em 2018 para garantir o acesso da população a produtos seguros e de qualidade. Assim, todos os produtos classificados como ‘alimentos para atletas’, ‘alimentos para gestantes’ e ‘suplementos vitamínicos e minerais’ passaram a ser considerados suplementos alimentares. Alguns suplementos podem ser compostos por várias vitaminas e minerais. Esses são chamados de multivitamínicos. Já outros podem conter apenas certas substâncias, como a creatina e a espirulina, que são produtos especialmente indicados para pessoas que realizam atividades físicas. Atualmente, os tipos de suplementos alimentares presentes no mercado são: Suplemento alimentar hipercalórico: Facilita a ingestão de uma alta quantidade de calorias e oferece boas quantidades de proteínas, carboidratos e gorduras. É indicado para pessoas que querem ou precisam aumentar o consumo calórico. Geralmente, são utilizados por indivíduos que almejam o ganho de massa muscular e precisam manter um superávit calórico (consumo calórico superior ao habitual). Suplemento alimentar proteico: Contribui para o ganho de massa muscular. São uma fonte rica de energia, que favorece o crescimento dos músculos. Suplemento alimentar termogênico: Acelera o metabolismo, o ritmo de funcionamento das células do corpo. Assim, possibilita-se aumentar o gasto calórico durante a prática de exercícios. Suplemento alimentar antioxidante: Previne os efeitos do envelhecimento. Isso porque os antioxidantes são substâncias que evitam a ação deletéria dos radicais livres sobre as células, a qual favorece o envelhecimento celular. Suplemento alimentar hormonal: Fornece nutrientes e estímulos naturais para a produção de hormônios endógenos no organismo. É utilizado para regularizar os níveis do sistema hormonal. Uma pesquisa patrocinada pela Abenutri(Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais) e pela Abiad(Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres) em conjunto com a Abifisa (Associação Brasileira das Empresas do Setor Fitoterápico, Suplemento Alimentar e de Promoção da Saúde) mostrou que 54% dos brasileiros consomem algum tipo de suplemento alimentar. Os principais suplementos levantados pela pesquisa são os que contêm ômega-3,  óleo de fígado de bacalhau, multivitamínicos, proteínas, fibras e minerais. O mercado de suplementos alimentares no Brasil tem apresentado crescimento sustentado nos últimos anos. Ou seja, é um setor bastante estável, que não tem sofrido variações negativas.  Por isso, esse é um excelente atrativo para os empreendedores que buscam um novo nicho para investir. Com a popularização dos assuntos relacionados à nutrição, a tendência é que esse segmento evolua nos próximos anos, ampliando ainda mais sua capacidade de atrair novos investidores. Produzido por Karine Alves