CARNE CONTAMINADA: OS PRINCIPAIS RISCOS E COMO PREVINIR

Confira quais métodos são indispensáveis para garantir segurança na produção de carnes As carnes são alimentos muito suscetíveis a contaminantes como vírus, bactérias, protozoários, vermes, fungos e toxinas microbianas. Esses organismos podem causar sérios danos à saúde do consumidor. Por isso, manter os cuidados de higiene na produção e garantir a segurança dos consumidores são deveres básicos dos produtores e distribuidores de carnes.   A maior parte dos riscos à saúde relacionados ao consumo de carnes podem ser contidos com medidas realizadas durante as fases de fabricação, manuseio e armazenagem dos produtos. No mercado de alimentos, tanto para indústrias quanto para restaurantes, estas são ações obrigatórias: higienização dos funcionários, equipamentos de produção e EPIs (equipamento de proteção individual), além da manutenção dos locais de recebimento e armazenagem do alimento. Em vários casos de contaminação, a carne não aparenta estar infectada. É por esse motivo que manter a padronização dos métodos de produção é muito importante. Dessa forma, assegura-se a higienização de todas as mercadorias. O ato de lavar os utensílios de trabalho após o uso, por exemplo, é indispensável. A utilização de um mesmo equipamento sem a devida precaução pode ocasionar contaminação cruzada. Esse tipo de contaminação ocorre quando um alimento infectado transmite microorganismos para um alimento saudável, disseminando a doença e comprometendo a produção em vários níveis.  Outra medida que evita a contaminação cruzada é a separação dos ambientes de trabalho. Isso porque alguns alimentos e materiais são mais vulneráveis à contaminação do que outros.  Ao trabalhar em um ambiente único, que comporta todos os materiais e processos,  facilita-se a transmissão de organismos. Portanto, é  necessário dividir os setores de produção para assegurar que não haverá contato entre produtos e materiais de categorias diferentes. Como obter uma certidão de qualidade? As carnes, naturalmente, já contêm muitos microorganismos. Nem todos causam doenças e mal-estar. Porém, há um grande grupo de organismos patogênicos que podem transmitir doenças e causar desconfortos aos consumidores, desde brandas diarréias até graves intoxicações alimentares. Esses precisam ser controlados durante os processos de produção e preparo final do alimento.  Entre os principais microorganismos nocivos à saúde humana, estão bactérias como Salmonella sp,, Clostridium perfringens, E. coli Grande parte das doenças é transmitida antes do abate do animal. Para evitar a propagação, são exigidas análises antes e depois do abate (conhecidas no setor como ante mortem e post mortem)   A fiscalização de higiene é realizada pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa). Essa instituição é responsável por conceder o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF), que garante a boa qualidade dos produtos.  Para auxiliar as marcas a proporcionarem o máximo de segurança aos seus clientes e conquistarem o certificado de qualidade dos produtos, a CONAQ oferece o serviço de BPF (manual de boas práticas de fabricação). Nossa orientação descreve a forma correta de higienização de todos os processos e equipamentos de produção.  Nesse serviço, produzimos também um guia de manuseio específico para a sua empresa, que pode ajudar a conter diversas contaminações complexas. Ficou interessado? entre em contato conosco! E não deixei de acompanhar as publicações do nosso site para receber mais informações importantes sobre o mercado de alimentos!         Escrito por João Vicente Mezzari Tommasi

SAIBA OS PREJUÍZOS QUE VOCÊ PODE TER SEM UM BPF

Entenda a importância desse documento para não prejudicar seu serviço alimentício. Manual de Boas Práticas de Fabricação (BPFs) é um documento que descreve as atividades e procedimentos detalhados de um serviço alimentício desde sua matéria prima, passando pela produção até a distribuição do alimento,  com o objetivo de assegurar as condições sanitárias básicas dos estabelecimentos envolvidos em toda a cadeia produtiva de forma a garantir uma alimento seguro e evitar possíveis contaminações. O que é obrigatório estar no BPF? Algumas das informações que devem estar contidas no manual de boas práticas de fabricação: Locais de produção com condições higiênico-sanitárias: deve ser escolhido um local considerando possível fonte de contaminações como áreas de poluição ambiental e atividades industriais. Áreas sujeitas a enchentes também. Além disso, deve-se escrever a localização e as vias de acesso ao local, e o projeto e layout das edificações.  Manutenção e higienização das instalações, equipamentos e utensílios: o manual deve contemplar as informações sobre os materiais utilizados nos revestimentos das instalações hidráulicas e elétricas, os serviços básicos de saneamento e os respectivos controles sanitários. O controle sanitário das instalações, equipamentos e utensílios deve descrever sistemas eficazes para garantir a manutenção e limpeza adequadas, assim como o controle do acesso de pragas e de outros agentes que possam contaminar os alimentos. Capacitação profissional: é de extrema importância que todas as pessoas envolvidas tenham consciência de seu papel e de sua responsabilidade na proteção dos alimentos contra contaminações. Para isso, o Manual de BPF deve contemplar um programa de treinamento de colaboradores Controle da higiene e saúde dos manipuladores de alimentos: todos os manipuladores estão sujeitos a transmitir doenças para o alimento. Dessa forma, esse risco deve ser minimizado por meio da higiene pessoal, comportamento e manipulação adequados. Controle dos resíduos: o Manual de BPF também deve contemplar as medidas adequadas para a remoção e armazenamento de resíduos. Mas quais são os principais prejuízos de não seguir as Boas Práticas de Fabricação?  Não se adequar às normas vigentes. Já que a ANVISA ( Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é o órgão regulador, o descumprimento das normas vigentes pode acarretar em consequências jurídicas como multas, interdições e até o fechamento da empresa. Além disso, uma empresa que não tem o manual de BPF é considerada inválida perante os órgãos de vigilância sanitária afetando negativamente a imagem da empresa, o que dificulta a atração de novos clientes. Perda de oportunidade de otimização do processo Como o manual de BPF ele descreve o processo de produção desde a matéria prima até a distribuição de forma detalhada, isso permite um maior controle do ingrediente do alimento, para que se possa ter um manuseio correto e  evitar o máximo qualquer tipo de contaminação que possa ocorrer o que resulta em um menor desperdício. Dificuldade de adaptação dos funcionários  O manual de BPF proporciona aos novos funcionários um documento com as atividades que eles vão  realizar de forma detalhada e que cumpre todas as exigências feitas pelo órgão regularizador, dessa forma quem está contratando novos funcionários não precisa se preocupar com esta questão, pois o próprio manual já trás a solução. Agora que você já sabe a importância de ter o manual de boas práticas de fabricação e que a falta dele pode desencadear complicações para empresa além de desperdiçar os benefícios que ele gera. A CONAQ fornece o serviço da criação de uma manual de BPF do zero ou até o ajuste do seu manual para que ele fique de acordo com a legislação. Basta entrar em contato conosco!  Produzido por Ana

CONTAMINAÇÃO: COMO INFLUENCIA NO DESEMPENHO DA PRODUÇÃO?

Microorganismos, substâncias indesejadas, ou até mesmo outra matéria-prima da produção podem ser possíveis causadores de contaminação de um processo.  A contaminação pode ocorrer tanto nas operações iniciais quanto no final de uma cadeia produtiva. Uma das consequências mais importantes decorrentes disso é a diminuição da eficiência de um  processo, o que pode resultar em maiores gastos econômicos e até em uma perda significativa de produtos. Muitas vezes, é possível também que ocorram contaminações que afetam a saúde pública e necessitam urgentemente de uma solução.  Segundo pesquisas realizadas nas últimas décadas, uma das razões para a perda de qualidade de produtos farmacêuticos finalizados é a contaminação microbiana, sendo que as matérias-primas são as principais responsáveis por essa consequência (DENYER, 1988). Dessa forma, podemos classificar as contaminações em três principais categorias: as físicas, químicas e microbiológicas. FÍSICA: em geral ocorre através da entrada de corpos estranhos na produção, tais como sujeiras, poeiras e pelos. Uma possível solução é o isolamento ou recobrimento das operações para evitar contato com o meio externo. QUÍMICA: é decorrente da contaminação por produtos químicos em qualquer que seja a etapa do processo e que afete o produto final. Pode ocorrer no armazenamento, na separação, em reatores, ou nos acabamentos de um processo. Alguns exemplos de contaminantes são produtos esterilizantes utilizados na higienização, resíduos de agrotóxicos, pesticidas ou provenientes da água utilizada no processo. Para prevenir este tipo de contaminação, deve-se armazenar produtos químicos afastados das operações, além de realizar uma boa lavagem dos alimentos que possam conter resquícios de agrotóxicos. O controle da qualidade da água, através de análises físico-químicas e microbiológicas, deve ser mantido constantemente de forma a assegurar o seu uso. BIOLÓGICA: uma das contaminações mais comumente encontradas, a contaminação por microorganismos patógenos em alimentos é resultado muitas vezes de contaminação cruzada e que pode ocasionar intoxicação alimentar. Outros tipos de microorganismos, como os deteriorantes, podem influenciar na qualidade do produto, como na sua textura, sabor e aroma, o que deixa o produto fora dos seus padrões esperados. A prevenção deste tipo de contaminação se dá pela atenção ao processo de produção, considerando as manipulação pelos funcionários, as condições de armazenamento, a higienização dos equipamentos e da qualidade da matéria-prima. Tendo em vista os diferentes tipos de contaminação que podem ocorrer num processo produtivo, sendo em pequena ou em larga escala, um controle das etapas das operações deve ser mantido. Para processos de produtos alimentícios, o Manual de Boas Práticas de Fabricação (BPF) é fortemente indicado para evitar este tipo de situação. Para processos químicos, uma otimização do layout do processo pode ser viável de forma a prevenir possíveis contágios.  Artigo escrito por Juliana Neves

CONHEÇA AS MULTAS APLICADAS PELA ANVISA E EVITE-AS

No governo federal, o órgão responsável por toda a vigilância sanitária em nosso país é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que regulamenta e fiscaliza empresas de fabricação, distribuição e comercialização de alimentos, como: indústrias alimentícias, supermercados, restaurantes e padarias.  A Anvisa atua como orientadora para que os empresários entrem no mercado com produtos e serviços de qualidade e que não ofereçam risco à saúde dos consumidores. Mas também, as autoridades da Anvisa e demais órgão da Vigilância Sanitária trabalham na fiscalização da produção, no transporte e o armazenamento dos alimentos, visando o controle sanitário, de modo que se obtenha produtos seguros e livres de contaminantes. O não cumprimento da legislação sanitária implica em penalidades.  Entre as penalidades estão as multas que variam conforme a gravidade da infração sendo classificadas como leves graves e gravíssimas, sendo a grave a gravíssima impostas quando a algum fator agravante além da própria inflação, os valores destas também variam sendo as leves cobras entre dois mil a setenta e cinco mil reais, as graves entre setenta e cinco mil a duzentos mil reais e as gravíssimas cobradas entre duzentos mil reais a um milhão e meio de reais isso dependendo do critério dos fiscais  Penalidades segundo a LEI No 6.437, DE 20 DE AGOSTO DE 1977:  • Advertência;  • Multa;  • Apreensão de produtos, embalagens e utensílios;  • Interdição de produtos, serviços, embalagens, utensílios e equipamentos;  • Interdição parcial ou total de estabelecimentos, seções, dependências, veículos e equipamentos;  • Descarte de produtos, embalagens e recipientes;  • Suspensão de vendas do produto;  • Suspensão de fabricação do produto;  • Cancelamento do registro de produto;  • Cancelamento do Alvará Sanitário ou Licença de Funcionamento;  • Proibição, ou suspenção de propaganda e imposição de contrapropaganda.  Alvos de fiscalização da Anvisa  A Anvisa dispões de regulamentos técnicos sobre as Boas Práticas de Fabricação (BPFs) para o processamento industrial de cada tipo de alimento. Durante uma inspeção sanitária, os fiscais verificarão a aplicação das BPFs no estabelecimento, que contemplam as condições higiênico-sanitárias  obrigatórias para a produção, manipulação, armazenamento e transporte dos alimentos.  Outro item fiscalizado é o rótulo dos produtos. A Anvisa determina um conjunto de regras que padronizam a rotulagem de cada tipo de alimento, de modo que sejam fornecidas todas as informações relevantes para o consumidor. Além disso, alguns alimentos necessitam de registro de produto perante a Anvisa para que possam ser comercializados legalmente, afim de atestar-se a adequação aos critérios sanitários requeridos.  Outra importante ação da Anvisa é a inspeção de produtos comercializados no mercado alimentício, a fim de verificar qualquer adulteração, falsificação ou fraude em alimentos e bebidas que possam acarretar risco à saúde pública ou mesmo enganar seus consumidores. Visando auxiliar nossos clientes empreendedores do ramo alimentício, na CONAQ atuamos sobre cada um desses itens cobrados pela fiscalização da Anvisa, citados anteriormente. A CONAQ oferece serviços de elaboração do Manual De Boas Práticas De Fabricação, Rotulagem, Estudo de Registro e Estudo Legislativo. Assim, são fornecidas todas as orientações necessárias para que nossos clientes adequem-se às normas legislativas, garantindo a qualidade e a integridade de seus produtos comercializados.