APRENDA A LER OS RÓTULOS NO MERCADO

Entender informações dos rótulos é essencial para certificar a qualidade dos alimentos  O rótulo de um produto alimentício é basicamente a sua identidade. É ele o responsável por apresentar aos consumidores as principais informações de um alimento. No mercado, ao ler o rótulo, o consumidor tem acesso às informações sobre a lista de ingredientes, identificação de origem, identificação do lote e prazo de validade. O Rótulo tem um padrão ? A rotulagem é regulamentada pela Anvisa(Agência Nacional de Segurança Sanitária)  pela RDC n° 259 de 2002, que se refere a todo alimento que seja comercializado, qualquer que seja sua origem, embalado na ausência do cliente e pronto para oferta ao consumidor.  De acordo com a Anvisa, o rótulo de alimentos embalados deve conter informações compreensíveis e objetivas, que não devem induzir o consumidor a equívocos sobre a composição dos produtos, quantidade, validade e rendimento do alimento. Em 9 de outubro de 2022, entrou em vigor uma nova Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) da Anvisa. Uma das principais novidades é a exigência de um alerta frontal no rótulo se o alimento possuir quantidades excessivas de açúcares adicionados, sódio e gorduras saturadas. O objetivo desta exigência é diminuir o consumo de açúcar, sódio e gorduras no Brasil para amenizar o elevado índice de doenças como diabetes, pressão alta e problemas coronários. Todo produto precisa ter rótulo Nutricional ? Não, nem todos os rótulos precisam ter rótulo nutricional. Há alguns itens que são dispensados de rotulagem nutricional. São eles: Bebidas alcoólicas; Especiarias (orégano, canela, temperos); vinagres; Sal; Café; Chás; Frutas ou vegetais e carnes in natura   refrigerados e congelados.  Não há necessidade também de rótulos em alimentos preparados e embalados em restaurantes e estabelecimentos comerciais prontos para consumo, como marmitas, sobremesas do tipo flan, mousse etc.   O que preciso saber na hora de ler um rótulo ? A parte de trás possui dados baseados na quantidade saudável que podemos consumir, esses dados mostram, em percentual, quanto a porção daquele alimento contribui para o total de nutrientes diários.  É obrigatório conter na descrição da tabela nutricional: calorias, a quantidade de proteínas, carboidratos, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans, fibras e sódio. O rótulo precisa conter informações claras sobre a presença de Alergênicos que podem fazer mal para pessoas que possuem alergia a componentes como o glúten, lactose, frutos do mar, soja, trigo, amendoim e oleaginosas.  Deve descrever também os ingredientes e aditivos utilizados na fabricação do produto. A ordem dos ingredientes na lista deve seguir de acordo com a quantidade presente no alimento, sendo o primeiro a maior porção e o último, a menor.  É imprescindível que o rótulo contenha também a data de validade. O consumidor  deve se atentar às instruções de alguns produtos, pois alguns possuem instruções de armazenamento após a abertura, fator que, em alguns casos, altera sua validade. Além de expor as informações relacionadas à produção e ao valor nutricional dos alimentos, os rótulos têm a função de ser um atrativo visual, associando a marca ao produto. Nesse sentido, rótulos com a estética bem desenvolvida são essenciais para que o produto conquiste a atenção dos consumidores e se torne competitivo no mercado. Gostou do conteúdo? Está precisando de ajuda com algum problema específico, seja relacionado ao seu negócio ou à sua própria alimentação? Entre em contato conosco! Estamos à disposição para ajudá-lo. 

ENTENDA COMO FUNCIONA A NOVA TENDÊNCIA DE BEBIDAS EM LATA

Conheça os principais motivos que explicam o sucesso das latas no mercado É evidente que o mercado acompanha as necessidades e as tendências dos consumidores, independente de quais são elas. No setor de bebidas, a forte propensão aos vasilhames em latas está crescendo cada vez mais, tanto nos alcoólicas, como cervejas e vinhos, quanto nas não alcoólicas, refrigerantes e sucos, por exemplo.  Pesquisas mostram que as latinhas caíram no gosto do consumidor brasileiro desde que chegaram ao país, em 1989, e continuam progredindo atualmente. Segundo a Abralatas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio), o aumento do consumo de bebidas em lata foi de mais de 80% de 2011 a 2021. Até mesmo no segundo ano de pandemia, houve um crescimento de 5,2% comparado a 2020, com um faturamento de 18,3 bilhões de reais. Foi pensando nesse constante crescimento que a Conaq elaborou este artigo. Aqui, listamos os principais pontos de destaque das latas para você entender por que elas fazem tanto sucesso! Melhor conservação: Diferente do que muitos pensam, a lata de alumínio não altera o sabor e o aroma da cerveja. Na verdade, tecnicamente ela é o recipiente que mais preserva essas características, por não permitir a incidência de luz e proteger do contato com o oxigênio, diferentemente das garrafas de vidro ou PET. Essas informações foram comprovadas pela tese da engenheira de alimentos e sommelier de cervejas Cilene Saorin. Escassez de garrafas: Em 2020, o consumo de bebidas aumentou drasticamente, ao ponto em que empresas cervejeiras indicarem falta de vasilhames em certos locais. Outro problema que também já estava presente, mas foi agravado na pandemia, foi a dificuldade que as vinícolas têm para envasar sucos, vinhos e espumantes. De acordo com Darci Dani, presidente da Associação Brasileira de Vinicultores (Agavi), a produção reduzida de garrafas foi desproporcional à comercialização, que cresce cada vez mais. Sustentabilidade: Segundo a Resource Recycling Systems (RRS), enquanto somente cerca de 47% das garrafas de vidro e 43% das PET são reutilizadas, o alumínio das latas chega a bater 69% no mundo e 98% no Brasil. Além disso, o metal pode ser reciclado infinitas vezes, sem perder suas propriedades. Inclusive, de acordo com o estudo do Centro de Tecnologia de Embalagem (Cetea), a reciclagem da lata de alumínio reduz em 70% as emissões de CO2 e em 71% o consumo de energia. Praticidade: As latinhas ocupam menos espaços, são mais leves que garrafas e, consequentemente, gastam menos combustível e possuem uma melhor logística. Essas são afirmações feitas a partir do depoimento da Heather McReynolds, mestre-cervejeira da SixPoint Brewery,. Conforme já dito, com a necessidade, vem a inovação, ignorar esse aperfeiçoamento na área de bebidas significa perder a oportunidade de crescer nesse meio. O alumínio está se tornando a peça-chave que definirá o futuro desse setor tão presente na vida do cidadão brasileiro e do resto do mundo. Ficou interessado no tema e busca aplicá-lo no seu negócio? Entre em contato conosco. A CONAQ está sempre à disposição para atendê-lo, melhorar seu produto e resolver seu  problema!

O QUE É ÁGUA LIVRE E COMO ELA AFETA OS ALIMENTOS?

Entenda a função da Atividade da Água e a sua relação com a durabilidade dos alimentos A água pode estar presente de duas formas em um alimento: ligada a ele, isto é, em contato com partículas que fazem parte da composição do alimento, ou na sua forma livre, que é considerada pura devido à sua formulação. A Água Livre é a que está disponível para participar de reações químicas e ser utilizada por microrganismos.  Esse componente é o principal solvente das atividades metabólicas dos microrganismos. Por isso, a quantidade de Água Livre em um alimento influencia diretamente a sua durabilidade (tempo e condições de conservação). De acordo com a disponibilidade desse elemento, as reações que envolvem microrganismos podem ser mais velozes, lentas ou até não ocorrer. Consequentemente, ao controlar o volume de Água Livre presente em um alimento, as ações de fungos e bactérias, por exemplo, que causam deterioração dos alimentos, podem ser amenizadas e atrasadas ou até neutralizadas. Atividade da água x Durabilidade Existe uma parâmetro para medir a disponibilidade de Água Livre de um alimento, chama-se Atividade da água. Essa disponibilidade se refere à intensidade com que a Água Livre é capaz de se associar a compostos sólidos presentes na composição química do alimento.  A escassez de Água Livre prejudica drasticamente o desenvolvimento do metabolismo de microrganismos, como fungos e bactérias. Por isso, em diversos casos, a quantidade de Água Livre é inversamente proporcional à durabilidade do alimento, ou seja, quanto mais Água Livre o alimento possui em sua composição, menor tende a ser a sua durabilidade: Alimentos que possuem uma atividade de água considerada baixa tem uma multiplicação de bactérias reduzida ou quase inexistente. Ou seja, é muito mais difícil que esses alimentos apodreçam pela ação desse microrganismos Já alimentos com uma medida alta da atividade da água correm maiores riscos de apodrecerem pela ação de fungos e bactérias. Isso porque o desenvolvimento do metabolismo desses microrganismos só acontece na presença de água na sua forma livre. A indústria alimentícia busca, cada vez mais, novas formas de controlar a atividade da água para aumentar o tempo de conservação dos alimentos. Vale ressaltar que cada caso necessita de uma solução especializada para melhorar a qualidade e ampliar o tempo de prateleira do produto final. Soluções inadequadas podem não só ser ineficientes, como também causar efeitos contrários ao esperado no alimento. Quer aprender mais sobre as funcionalidades da Água Livre e controlar as proporções dos seus produtos? Entre em contato conosco. A Conaq pode te ajudar a melhorar a sua produção ou contribuir para a criação de um novo produto. Além disso, não deixe de acompanhar as publicações do nosso site para receber mais informações importantes sobre a produção e o mercado de alimentos! 

MUDANÇAS NA ROTULAGEM NUTRICIONAL A PARTIR DE OUTUBRO DE 2022

Conheça qual é a nova norma para rotulagem e tabelas nutricionais de alimentos embalados e quais são os prazos para adequação  A partir de outubro de 2022, novas regras de rotulagem nutricional passam a ser exigidas pela Anvisa. O objetivo do novo regulamento é facilitar a compreensão da rotulagem, favorecendo a leitura, o entendimento das informações nutricionais e a escolha por produtos alimentícios mais saudáveis pelos consumidores. Nas rotulagens, de acordo com essas novas regras, serão introduzidas pequenas mudanças na tabela de informação nutricional, uma nova rotulagem nutricional frontal e também novas regras gráficas. As exigências não afetam águas engarrafadas nem produtos in natura, como sementes e carnes.  A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 429/2020 da Anvisa aprovou as mudanças para alimentos embalados em 2020, junto da Instrução Normativa (IN) 75/2020. Foi determinado que o novo padrão entrará em vigor 24 meses após a sua divulgação, ou seja, em outubro de 2022. Mesmo depois dessa data, pode haver um período de adequação, que corresponde ao tipo de produto comercializado e à categoria da empresa. Neste artigo, veja quais são as mudanças e qual é o prazo para que seu produto tenha a rotulagem adequada à nova norma. Tabela de informação nutricional Com a nova tabela nutricional, além das informações mostradas nas tabelas atuais, algumas novas passam a ser obrigatórias. Abaixo, estão os requisitos:: O valor nutricional e energético para cada porção de 100g ou 100ml, criando uma nova coluna na tabela, a fim de facilitar a comparação entre produtos diferentes; A quantidade de porções por embalagem (uma garrafa de 2 litros apresenta 10 porções de 200 ml, por exemplo); A identificação da quantidade de açúcares totais e adicionados; Além disso, a nota de rodapé sobre o valor diário é alterada para “*Percentual de valores diários fornecidos pela porção”, sendo essa porção a indicada no topo da tabela. Abaixo, para comparar, estão imagens dos modelos verticais da tabela nutricional atual e da nova tabela que entrará em vigor em outubro de 2022. Rotulagem nutricional frontal Outra mudança na nova rotulagem é a adição de um aviso na parte frontal e superior do recipiente indicando altos níveis de sódio, gorduras saturadas e/ou açúcares adicionados. Essa adição tem como objetivo chamar a atenção do consumidor para o alto teor de nutrientes que afetam diretamente sua saúde. O aviso é obrigatório para alimentos e bebidas embalados que superem os seguintes limites estabelecidos: Sódio: 600 mg a cada 100 g de produto sólido ou 300 mg a cada 100 ml; Gorduras saturadas: 6 g a cada 100 g ou 3 g a cada 100 ml; Açúcares adicionados: 15 g a cada 100 g ou 7,5 g a cada 100 ml. A rotulagem nutricional frontal deve seguir os modelos anexados na IN 75/2020, de acordo com a quantidade de nutrientes nocivos à saúde que são encontrados em alto teor no produto. Abaixo, alguns exemplos: Além disso, para evitar confusões na leitura da rotulagem, a nova regra proíbe que sejam feitas alegações como “reduzido em açúcares” em produtos em que o nutriente ultrapasse o limite estabelecido, mesmo em casos onde houve redução em comparação a versões passadas de suas formulações. Novas regras gráficas O novo regulamento estipula, também, algumas novas regras gráficas para a rotulagem. Agora, a tabela nutricional deve ficar, obrigatoriamente, próxima à lista de ingredientes e em áreas não encobertas e de fácil visualização. Estão isentas dessa regra apenas as embalagens consideradas pequenas demais, com área menor que 100 cm², onde a tabela pode ser encoberta contanto que esteja acessível.  Outra determinação é que devem ser utilizadas apenas letras pretas em fundos brancos e as informações da tabela nutricional devem ser escritas com fontes Arial ou Helvética, com tamanho mínimo de 8 pontos (2,8 mm) ou de 6 pontos (2,2 mm), caso haja pouco espaço na embalagem. Para efeito de comparação, as embalagens, em geral, têm adotado o limite mínimo atual de 1 mm em suas tabelas. Prazos para adequação à norma Apesar de ter sido publicada em outubro de 2020, a nova norma só entra em vigor 24 meses após sua divulgação, ou seja, em outubro de 2022. E, mesmo após essa data, ainda existe um período de adequação, que varia de acordo com o tipo do comércio e com o nível de atividade da empresa: Produtos destinados exclusivamente aos serviços alimentícios ou processamentos industriais devem estar regulados imediatamente (outubro de 2022); Empresas de médio e grande porte possuem 12 meses de adequação (portanto, possuem até outubro de 2023 para comercializarem apenas produtos com a rotulagem adequada); Empresas de pequeno porte, como microempreendedores e agricultores familiares, possuem 24 meses de adequação (até outubro de 2024); Bebidas não alcoólicas retornáveis possuem 36 meses de adequação (até outubro de 2025). Vale ressaltar que a norma descreve que produtos fabricados antes do fim do período de adequação podem ser comercializados até o fim de seu prazo de validade. Regras para rotulagem mais rigorosas facilitam a busca por produtos que proporcionam mais benefícios à saúde. Dessa forma, no mercado de alimentos, inicia-se uma nova corrida em busca da fabricação de produtos mais atrativos e com menos pontos negativos que precisam ser destacados nos novos rótulos.  Ainda tem dúvidas sobre rotulagem e tabela nutricional do seu produto? Quer regularizar seu produto para a nova norma de rotulagem? A Conaq pode te ajudar! Nossa consultoria pode melhorar os seus produtos e adequar a sua produção aos novos padrões do mercado! Entre em contato conosco!

Rotulagem: Tudo o que você precisa saber!

A rotulagem é a ferramenta que o comprador tem para saber o que está ingerindo. Ela é disposta em cima das embalagens no formato de imagens, legendas e tabelas gráficas. Você empresário, deve fazê-la de forma sucinta, para que o cliente possa entender o que está lendo. A seguir, você vai aprender sobre as legislações impostas pela ANVISA e o que você pode estar fazendo para se adequar a elas. Mas afinal, o que a ANVISA impõe? Se você quer entender mais sobre algumas legislações, abaixo, seguem algumas dicas do que se deve seguir, para estar legalizado.  Os alimentos e bebidas embaladas na ausência do consumidor devem ser rotulados; Não pode ter conteúdos ambíguos nas rotulagens, trazendo um duplo sentido e deixando o consumidor com dúvidas; Todos os produtos alergênicos devem ser informados no rótulo. Há muitas regras sobre as procedências com produtos alergênicos, que você pode estar vendo mais a fundo em um outro Marketing Conteúdo, que fala sobre, Como diferenciar a rotulagem para alergênicos. Saiba o que precisa conter em uma rotulagem As informações a seguir são muito importantes, pois sem o devido cuidado com a sua rotulagem, o seu produto não poderá ser vendido no comércio. Segue algumas informações obrigatórias, que toda rotulagem deve conter: Data de validade; Indicação do lote; Local de origem; Nome ou razão social e endereço do importador; Instruções de preparo e consumo; Lista de ingredientes; Conteúdo líquido; Nem todos os produtos vendidos precisam de rotulagem. Você sabe quais precisam ou não? Esta dúvida aflige muitos empreendedores. Você deve pensar que todos os produtos vendidos em comércio precisam de rotulagem, porém, você está enganado, não são todos os produtos que precisam de rotulagem. A seguir, veja alguns desses  produtos: Bebidas alcoólicas; Vinagre; Especiarias, como orégano, Pimenta do Reino, entre outras; Água mineral destinada ao consumo humano; Produtos com embalagens menores que 100cm²; Alimentos fatiados, como mortadelas, queijos, presuntos, entre outros; Alimentos in natural, como frutas, legumes, carnes, entre outros; Alimentos preparados e embalados em padarias e restaurantes; Café, chá e outros tipos de ervas;  Os benefícios de ter uma rotulagem legalizada são enormes, e te possibilita vender seus produtos em muitos locais, abrangendo assim, um maior público, e trazendo um maior retorno. Você ficou com alguma dúvida em relação à rotulagem? A CONAQ pode ajudar você a melhorar/criar a sua rotulagem e alavancar o seu negócio!

COMO AUMENTAR A SOLUBILIDADE DO PRODUTO EM PÓ

Conheça os 3 aspectos importantes para entender como aumentar a solubilidade do produto em pó. Produtos em pó têm aparecido nas prateleiras dos supermercados cada vez mais, desde o café solúvel e achocolatado de todo dia a suplementos proteicos e enzimas. E você sabe quais são os benefícios que esse tipo de alimento proporciona?  Seu aspecto seco confere uma maior estabilidade química – o que reduz o risco de possíveis oxidações, menor degradação microbiológica – aumentando o tempo de vida útil do produto e facilidade de manuseio, transporte e armazenamento.  Mas quem nunca se deparou com aquele pó que não se misturava bem na água ou no leite formando aquelas “bolinhas” indesejáveis? Você não ia querer que isso acontecesse com seu produto, certo? Então, contaremos 3 aspectos importantes para minimizar os riscos de ocorrência dessas falhas. Contaremos como aumentar a solubilidade do seu produto em pó! Há alguns pontos aos quais devemos nos atentar ao buscar a melhor qualidade de um produto em pó: Lecitinação Lecitinação nada mais é que o processo de adição de lecitina de soja à formulação de seu produto. E como isso aumentaria a solubilidade de um alimento em pó? Esse ingrediente tem a capacidade de auxiliar na mistura entre água e gordura, algo que não acontece naturalmente.  Desse modo, essa é uma boa solução para alimentos ricos em gordura, como o leite em pó. Pode ser utilizada na forma pura ou em solução, cabe a análise para optar pela alternativa ideal. Aglomeração A aglomeração consiste em uma técnica para aumentar e homogeneizar o tamanho das partículas em pó, facilitando dessa forma a dissolução destas em meio líquido.  Igualmente ao processo anterior, existem diferentes maneiras de realizar esse procedimento, entretanto o que determina a melhor alternativa são as características esperadas do grânulo ao final da operação e o tipo de alimento a ser aglomerado. Embalagem A escolha da embalagem do seu alimento é primordial para garantir que a umidade do ambiente não entre em contato com o conteúdo da mesma, o que acarretaria em pós “empelotados”. Cada produto tem suas particularidades e por isso devem ser analisados individualmente para obter a melhor solução, ou seja, o material ideal conforme suas características.  O que isso significa na prática? O café, por exemplo, além de não dever entrar em contato com a umidade, também necessita ser protegido da luz e oxigênio, o que nos faz utilizar uma composição de plásticos e alumínio para garantir um armazenamento seguro. Por outro lado, temos farinhas, as quais não exigem algo tão complexo, podendo ser embaladas em papel, mas é claro, em um tipo próprio para essa finalidade. A solubilidade de produtos em pó tem diversas nuances e particularidades e um pequeno ajuste na sua produção pode render resultados importantes. Por isso, se você busca melhorar a qualidade do seu produto, entre em contato com a CONAQ, ajudamos a encontrar a melhor solução para o seu negócio! Produzido por Amanda Camilli

A TENDÊNCIA NO MERCADO SUSTENTÁVEL: EMBALAGEM BIODEGRADÁVEL

    Entenda porque as embalagens biodegradáveis ainda não dominaram o mercado. Você está interessado em seguir as tendências do mercado e ao mesmo tempo inovar no seu produto? Veio ao lugar certo! Com a sustentabilidade e a preocupação com o meio ambiente em alta, as embalagens biodegradáveis ganham uma maior visibilidade no cenário mundial. Isso se deve ao fato de que as embalagens comuns são as principais responsáveis pela poluição e superlotação de lixões no mundo. O que são embalagens biodegradáveis? O principal diferencial da embalagem biodegradável em comparação aos outros tipos de embalagens é a rapidez em que ocorre a decomposição. Esse processo, que é feito por diversos micro-organismos(ex: bactérias e fungos), ocorre em um período de no máximo 90 dias, deixando para trás pedaços muito pequenos do material.  Desse modo, as substâncias transformam- se em matéria orgânica, água e gás carbônico, sendo melhores absorvidas no meio ambiente, diminuindo o impacto ambiental. . Cenário atual: Frente a todas essas qualidades nos perguntamos o porquê das embalagens biodegradáveis ainda não dominarem o mercado, já que elas são tão boas para o meio ambiente. Apesar de todos os pontos positivos citados acima, existem alguns fatores que ainda impedem essa ascensão dos biodegradáveis no mercado atual: Contratempos: – Geralmente necessitam de descarte adequado para que ocorra a decomposição – Alguns materiais têm custo elevado – Consciência ambiental ainda está em fase de desenvolvimento nas indústrias Contudo, os efeitos benéficos das embalagens biodegradáveis têm tudo para sobrepor-se perante esses contratempos, como o fato delas serem recicláveis/biodegradáveis que ajuda na neutralização do impacto ambiental, possibilidade de compostagem.  Além desses fatores essa embalagem tem benefícios à imagem da marca no mercado, devido ao crescente aumento da consciência ambiental a ideia de se preocupar com essa problemática já é um grande diferencial no mercado atual. O Futuro das embalagens. As embalagens biodegradáveis apesar de não serem uma solução completa para a sustentabilidade, devido à necessidade de uma cadeia de reciclagem adequada, chegam muito perto de neutralizarem os impactos ambientais, podendo gerar benefícios devido à compostagem e outras vantagens citadas acima.  Em suma, a crescente demanda de consumidores de materiais que prejudiquem menos o ecossistema e que, ao mesmo tempo, tragam satisfação pessoal, faz com que a projeção do mercado dos biodegradáveis seja muito promissora. Do mesmo modo, as empresas que não se adequarem às exigências sustentáveis perderão espaço no mercado.  Quer saber mais sobre o desenvolvimento das embalagens biodegradáveis ou se interessou pelo assunto? Entre em contato com a CONAQ para descobrir o seu tipo de embalagem ideal e estar sempre dentro das projeções do mercado! Artigo produzido por Luan Gabriel Burin.

COMO A EMBALAGEM AFETA NA VIDA ÚTIL DO ALIMENTO?

A embalagem é a envoltura que faz propaganda do seu produto, possibilita uma melhor qualidade no transporte e  defende os produtos contra agentes externos. Mas será que ela só serve para isso?  O que muitos não sabem, é que ela também pode aumentar a vida útil, a vida de prateleira e a durabilidade dos seus produtos, possibilitando assim que eles fiquem por mais tempo e com mais qualidade no mercado. Muitos fabricantes fazem testes de qualidade e vida útil dos seus produtos, porém, nem todos pensam que estes serão expostos ao sol, calor, umidade, entre outras condições que influenciam negativamente nesses fatores, fazendo perder competitividade no mercado. Com uma embalagem adequada, além de preservar suas características e durabilidade, é possível ocorrer um aumento dessa vida útil, aumentando assim a adesão dos clientes para com esses produtos. Pois preservando o sabor e qualidade a demanda por esse alimento irá crescer consequentemente. Mas como usar a embalagem  a seu favor? Há diversos tipos de embalagens e alguns produtos precisam de embalagens específicas, nem todos os alimentos podem usar o mesmo tipo de embalagem. Veja a seguir alguns tipos diferentes e como cada uma afeta seu produto: Embalagens Escuras  Este tipo de embalagem é muito utilizado em produtos sensíveis a luz (exemplo: salgadinhos, chocolates, entre outros). Elas protegem os produtos contra os efeitos dos raios solares, evitando assim a perda das características dos produtos, e a pouca durabilidade destes na prateleira.E consequentemente com a escolha adequada ,acarreta-se  o aumento da vida útil. Um exemplo clássico desse tipo de embalagem é o alumínio, muito utilizado em produtos ácidos. Embalagens a Vácuo Neste tipo de embalagem, é utilizado um selador a vácuo que retira todo o ar dentro da embalagem, impedindo o desenvolvimento de microorganismos, bactérias e fungos que prejudicam e estragam o seu produto. São muito utilizadas nas embalagens de carnes, queijos, embutidos e grãos. Essa embalagem é bastante utilizada pois facilita no transporte, aumenta a vida útil em até dez vezes, conserva o produto e tem uma ótima barreira contra o odor. Embalagens Tetra Pak Geralmente utilizada nas indústrias de leites e laticínios. Ela é composta por três partes: Papel-cartão, polietileno e folha de alumínio; Estes protegem contra a umidade, os efeitos do oxigênio e da luz, mantendo  todas as características presentes nos produtos. .Embalagens de vidro As embalagens de vidro tem uma grande durabilidade e resistência, além de acrescentar um elevado valor estético ao produto por ela utilizado. Pelo fato do vidro ser uma material inerte, ele se torna ideal para armazenar qualquer tipo de substância, é principalmente utilizado em conservas e bebidas alcoólicas, entre outros. A escolha inadequada das embalagens afetam diretamente na conservação dos produtos, fazendo com que eles tenham sua vida útil reduzida. Se você está cansado desses problemas, ou se você quer aumentar a qualidade e durabilidade do seu produto. Para descobrir qual a embalagem ideal para o seu produto, clique aqui!

DIFERENTES TIPOS DE PLÁSTICOS PARA EMBALAGENS

Você já reparou que, nos supermercados, as embalagens de plástico são diferentes? Algumas são mais rígidas, outras mais flexíveis, sendo altamente transparentes ou com uma aparência mais ofuscada. Isso se deve à propriedade dos polímeros — que formam o plástico — de possuírem diferentes conformações estruturais. Quer conhecer mais sobre cada plástico utilizado nas embalagens? Olhe o material que preparamos para você e descubra seus prós e contras! Cada tipo de plástico possui suas vantagens, como aumentar o shelf-life (tempo de prateleira, validade) do produto envolvido. Porém, esse fator é geralmente contrabalanceado com um maior investimento. A rigidez escolhida pode se dar muito pelo fator transporte ou praticidade.   As características do material, como a resistência, são muito importantes dependendo do seu produto. O plástico usado para embalar um suco, por exemplo, é muito diferente do usado para biscoitos. Dentre várias características, uma importantíssima é a permeabilidade ao oxigênio e ao vapor de água, já que com o último, seu produto pode adquirir muita umidade ou perder , amolecendo-o ou deixando-o mais propenso à proliferação de microrganismos (mais úmido). Um bom exemplo para primeiro caso são os pacotes de bolachas, os quais são impermeáveis à troca de vapor d’água. Isso evita que dentro do pacote fique com muita umidade, amolecendo as bolachas e deixando com uma textura desagradável. Diferentemente da bolacha, o pão libera muito vapor d’água, portanto precisa evitar que umidifique o ar do interior da embalagem, caso contrário, a alta umidade aumenta as chances de proliferação de microrganismos. A alta troca do oxigênio entre o interior da embalagem com o exterior, por sua vez, pode acarretar no fenômeno de rancificação, que é a degradação da gordura contida no alimento, deteriorando as propriedades organolépticas (sabor, odor, textura) do mesmo, entre outros fenômenos. Abaixo são apresentados alguns dos tipos de plásticos mais comuns no mercado alimentício: Polietileno (PE): translúcido, flexível, inerte, boa elasticidade, impermeável a água, boa resistência, fácil termossoldagem (selamento da embalagem), muito presente no mercado e geralmente possui  um custo mais barato. Também pode ser usado em conjunto com uma camada de alumínio para aumentar a barreira a gases e vapores. As divisões do Polietileno são: Polietileno de baixa densidade (PEBD): inerte, flexível, porém pouco resistente a interferências mecânicas e ao calor. Exemplos de uso: Sacolas plásticas de mercado, Stretch films e garrafas térmicas. Polietileno de alta densidade (PEAD): apesar de mais caro, ele é mais vantajoso que o PEBD, pois é mais impermeável ao vapor de água e ao oxigênio e, dependendo do uso, ele se apresenta como uma melhor opção por sua maior rigidez. Exemplos de uso: garrafas, sacos plásticos e em embalagens laminadas. Polipropileno (PP): impermeabilidade baixa ao oxigênio e dióxido de carbono  e alta ao vapor de água; alta resistência ao calor. Exemplos de uso: garrafas mais rígidas, filmes plásticos, embalagens para manteiga e tampas de garrafa. Polipropileno biorientado (BOPP): derivado do PP, o processo que faz o BOPP o torna mais fino, transparente e brilhoso que o PP e ainda facilita a impressão de imagens sobre a embalagem. Porém, devido às altas temperaturas da termossoldagem, o plástico perde a biorientação, tornando o BOPP coextrusado uma boa alternativa. No geral, o BOPP é mais impermeável ao vapor de água e gases que o PP e é um material não tóxico. Exemplos de uso: bobinas de sacos plásticos, adesivos plásticos e filmes plásticos. PET (Politereftalato de etileno): é um plástico transparente, resistente a tensões mecânicas e químicas, porém é pouco resistente a altas temperaturas, tornando impossível a termossoldagem. Exemplos de uso: garrafas em geral. Essas são algumas das muitas opções de embalagens que você pode escolher para seu produto. A CONAQ realiza um serviço de estudo da embalagem ideal para cada produto alimentício. Está precisando de uma ajuda técnica e profissional? Saiba quais são as vantagens de se contratar uma empresa Júnior. Será um prazer colaborar com seu negócio! Artigo produzido por Gustavo Gonçalves.    

AS 3 PERGUNTAS MAIS COMUNS SOBRE MELHORIA DE PRODUTO

Confira as principais dúvidas que podem surgir tratando-se sobre o serviço de melhoria de produto. O que é a melhoria de produto? A melhoria de produto consiste na busca pelo aperfeiçoamento do seu alimento em aspectos físicos, químicos e biológicos. O objetivo principal desse serviço é encontrar meios para garantir tanto a aparência, quanto o sabor mais agradável para o seu produto, além de atuar na sua vida útil. Algumas vezes, para alcançar os aspectos desejáveis, esse serviço atua não somente na formulação do alimento, mas também na sua embalagem ou nas condições de fabricação. De que forma esse serviço atua sobre minha produção? O aspecto do seu alimento pode ser influenciado, principalmente, por dois fatores: as características próprias do seu produto ou o meio em que ele se encontra. Dessa maneira, para encontrar a solução ideal para cada caso, é necessário entender em quais fatores devemos atuar. Se a dificuldade para a garantia de uma maior qualidade para o seu produto está nos seus componentes, então é feito um estudo para a sua reformulação. Nesse caso, buscamos outras alternativas de ingredientes a fim de uma melhora no produto final, seja pela substituição de algum deles ou pela adição de outros. Entretanto, se o ambiente em que a sua produção é feita não é adequado, há o risco de contaminações que prejudicam não somente a consistência e o sabor do seu produto, mas também sua vida útil. Com o intuito de evitar o risco dessas contaminações, existe um Manual de Boas Práticas de Fabricação (BPF), onde estão contidas todas as normas a serem seguidas dentro de uma cozinha. Em outros casos, o problema também pode encontrar-se na embalagem em que o seu produto está sendo mantido, afinal, é ela a única barreira física contra agentes contaminantes depois que seu alimento foi produzido. Nessas situações, para a melhoria do seu produto, seria feito um estudo da embalagem mais adequada, que garantisse uma boa aparência e aumentasse também a sua vida útil. Descubra a embalagem ideal para o seu alimento aqui (http://conaq.com.br/noticia/descubra-a-embalagem-ideal-para-seu-alimento) Como a melhoria de produto afetaria as minhas vendas? Sabe-se que a satisfação dos clientes está fortemente ligada à qualidade que é oferecida pelo produto que ele consome e por isso o cuidado em relação a todas as características do seu produto é necessário. Um dos pontos que mais é levado em conta pelo consumidor, durante a escolha da mercadoria, é como ela aparenta. O primeiro aspecto a ser considerado é o físico, ou seja, a consistência e o visual. Depois de escolhido, os produtos são julgados pelo sabor e o tempo que estão apropriados ao consumo. É por conta disso que a melhoria de produto impacta tanto nas suas vendas. Além de atrair mais consumidores para sua marca pelo visual, ela também mantém clientes pela qualidade que seus produtos vão oferecer. Ficou interessado no assunto? Baixe nosso e-book e entenda ainda mais sobre esse serviço!  Artigo produzido por Julia Kretzer.