O QUE É CONFORT FOOD?

Entenda a comfort food e as oportunidades que essa tendência possibilita no mercado de alimentos Quem é que não adora aquela boa e velha comida caseira? Ou aquele preparo ou tempero característico da região em que nasceu? As Comfort foods,  também conhecidas como “Comidas afetivas”,  são alimentos que não só saciam e suprem seus consumidores nutricionalmente, mas também despertam sensações e memórias específicas. Esse estilo de produção exige mais atenção na escolha e no preparo dos alimentos, já que precisam remeter a alguma lembrança dos consumidores. O objetivo é proporcionar mais conforto e relaxamento aos clientes durante as refeições.  Um grande exemplo das sensações únicas que uma comfort food pode proporcionar é mostrado no filme Ratatouille, da Pixar.  Em uma das cenas, um famoso crítico gastronômico experimenta o prato ratatouille, que dá nome à animação. Ele, então, se lembra da comida que sua mãe preparava em sua infância e se emociona, considerando aquele um dos pratos mais saborosos que já experimentou.  Comer e se lembrar de algum momento, pessoa ou lugar especial, assim como acontece no filme, é uma experiência muito prazerosa. O foco das comfort foods, assim como o próprio nome indica, é gerar esse tipo de sensação, de conforto, calma e tranquilidade.  Esse tipo de produto pode estar associado a diversas lembranças pessoais. Para proporcionar sensações específicas ao consumidor, pode-se explorar aspectos como: Ingredientes tradicionais de uma determinada região Ingredientes frescos e temperos caseiros Alimentos que remetem a momentos clássicos de conforto (como petiscos de cinema ou refeições em família)  Praticidade do preparo ou acesso (fácil preparo, comidas instantâneas, delivery) Todas essas possibilidades remetem a algum tipo de lembrança positiva dos consumidores. Mas como utilizar a tendência ao seu favor? A pressa e a busca por praticidade é cada vez mais comum na atualidade. Com imposições relacionadas a longas jornadas de trabalho e um mundo de conexões, tempo, atenção e saúde se tornaram valores muito preciosos. Essas mudanças trazem a necessidade de a indústria alimentícia se adaptar ao atual contexto para se destacar no mercado.  Desenvolver produtos que , com seus ingredientes,  beneficiem tanto a saúde física quanto a mental dos consumidores é um dos fatores importantes para cativar o consumidor. Além disso, deve-se também dar preferência a ingredientes frescos, sabores simples e temperos caseiros, que desencadeiam sentimentos nostálgicos. Ao investir nesta tendência, os produtores demonstram priorizar seus clientes e criam uma relação de fidelidade afetiva. Assim, os clientes também passam a valorizar mais o produto e/ou negócio/marca. Um dado que demonstra o potencial do mercado de comfort food é o crescimento dos aplicativos de delivery. Em 2020, 48,8% de todos os pedidos de comida da América Latina foram realizados por meio de aplicativos. O delivery  garante ao consumidor fazer refeições no conforto de seu lar, proporcionando comodidade e praticidade. Influência da pandemia no setor Em meio à pandemia, com a tensão emocional ampliada por causa da rotina de quarentena, um dos principais desafios foi buscar formas de se entreter, acalmar e desviar a atenção dos problemas diários. A comfort food se popularizou bastante nesse período.  Muitas pessoas passaram a entender experiências gastronômicas, desde novos pratos por delivery até antigas receitas caseiras, como um momento de tranquilidade, uma pausa na intensidade do dia a dia. Desta forma, a busca por uma alimentação que traz lembranças influenciou bastante a indústria alimentícia.  Surgiram diversos produtos baseados nesse estilo de produção, que hoje é uma forte tendência do mercado. Para as empresas que buscam conquistar novos consumidores ou fidelizar seus clientes, adaptar-se à comfort food, compreender os processos de produção e as sensações que esses alimentos proporcionam, pode trazer muitas vantagens no mercado. Produzido por ISABEL MARTINS PINEROLI

3 SINAIS DE QUE VOCÊ PRECISA DE AJUDA COM COMIDA CONGELADA

O congelamento de alimentos é uma prática vital no nosso dia a dia. Dessa forma, a indústria alimentícia sempre buscou aplicar esse recurso no mercado, com o intuito de facilitar a vida das pessoas. As comidas congeladas – por impedirem o crescimento das bactérias – não só duram mais, como podem manter a sua qualidade e até mesmo seus nutrientes por um grande período de tempo. Mas quais consequências que esse processo pode acarretar? Abaixo você descobrirá alguns dos principais problemas que podem surgir ao congelar seu produto, fique atento se você não enfrenta algum deles! DESCONGELAMENTO INEFICIENTE Uma das frustrações mais comuns dos consumidores de alimentos congelados é a dificuldade de descongelá-los de forma eficiente. Sabe, por exemplo, quando colocamos um hot pocket no microondas e por mais que sua massa se descongele por completo, seu recheio continua parcialmente congelado? Ou quando colocamos no forno um escondidinho, ou uma lasanha, e sua superfície sai quente, mas quando vamos comer percebemos que a parte interna está fria? É comum culpar o freezer ou o forno por esses problemas, mas você sabia que eles podem ser ocasionados porque a embalagem do produto não está adequada? Isso mesmo! Possuir uma boa embalagem é essencial para garantir a eficiência do descongelamento do produto e, consequentemente, garantir sua qualidade.  Apresentar instruções claras na embalagem é igualmente importante para impedir que o consumidor acabe realizando algum procedimento nocivo ao produto. Alguns erros comuns são, por exemplo, usar água quente para acelerar o descongelamento de carnes ou deixar alimentos descongelando fora da geladeira, como na pia ou num balcão. Ao utilizar água quente, o produto irá começar um processo de cocção prévio, alterando suas propriedades de forma não homogênea na hora de cozinhar. Quando deixamos alimentos descongelando fora da geladeira, estamos deixando-os propensos à ação de microorganismos e correndo o risco de contaminá-los. PERDA DE SUAS CARACTERÍSTICAS As propriedades organolépticas dos alimentos consistem nas características que estes apresentam que garantem sua qualidade para consumo, como o sabor, o odor, a textura e até mesmo sua cor. Uma das principais dificuldades de congelar um alimento é fazer isso de forma com que estas propriedades não se percam.  Para evitar com que isso ocorra é necessário saber quais tipos de alimentos podem ser congelados, os aditivos inseridos no produto e os efeitos que estes podem causar em suas propriedades e, é claro, conferir e analisar os processos operacionais na produção do alimento. BAIXO VALOR NUTRICIONAL Há muitos boatos sobre os alimentos congelados. Não é raro ouvir que deve-se evitar seu consumo, pois eles são menos nutritivos em comparação aos alimentos frescos ou caseiros e podem ser prejudiciais ao organismo. Muita gente tem receio de comprar esses alimentos, com a ideia de que qualquer comida congelada é altamente maléfica à saúde. Mas será que tudo isso é verdade?  Na prática, as coisas são bem diferentes. Alimentos congelados podem até ser mais nutritivos que muitos produtos frescos vendidos nos supermercados. Uma verdura que foi congelada logo após ser colhida apresenta menor perda de nutrientes que uma fresca colhida há muito tempo, por exemplo. A ‘‘vilanização’’ dos congelados é consequência do alto valor calórico e de sódio presente em boa parte dos alimentos, como pizzas e empanados de frango. Porém, o processo de congelamento não está relacionado com isso, tendo em vista que estes alimentos seriam calóricos e prejudiciais mesmo se não fossem congelados. Ficou interessado em solucionar esses obstáculos na produção de alimentos congelados? A CONAQ oferece vários serviços que podem auxiliar na resolução e na evasão desses problemas, garantindo com que o seu produto vá para o mercado com qualidade! Confira nossa carta de serviços e entre em contato conosco para mais informações. Artigo desenvolvido por Luan Britto