VEGANISMO E VEGETARIANISMO: COMO IMPACTAM A INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

R. João Pio Duarte Silva, 241 | Florianópolis – SC WhatsApp (48) 98453-2219 Entre em contato  5/5 4 minutos Qual a diferença entre vegano e vegetarianismo Tendências como veganismo e vegetarianismo não são novidades e vêm crescendo cada vez mais entre os brasileiros. Enquanto o vegetarianismo consiste em uma dieta isenta de carnes, o veganismo compreende um estilo de vida em que os adeptos não consomem nenhum tipo de produto, desde alimentos a cosméticos e roupas, de origem animal. Mas, como essas tendências podem afetar a indústria atual?  Primeiramente, é preciso ter em mente que cerca de 14% dos brasileiros já se declaram vegetarianos, de acordo com uma pesquisa realizada pelo IBOPE em 2018. Além disso, a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) estima que existam cerca de 7 milhões de adeptos ao veganismo no país. Tendo isso em vista, é possível concluir que o mercado industrial precisa se adaptar a esse público, que aumenta cada vez mais.  Tendências do veganismo A popularização do veganismo e vegetarianismo surgiu a partir da percepção de suas vantagens para a saúde e para o meio ambiente. Estudos mostram que, conforme essas tendências crescem, a indústria reage. Portanto, os adeptos a este estilo de vida buscam encontrar no mercado opções coerentes com o que acreditam ser eticamente correto. Nesse sentido, a tendência é que apareçam cada vez mais ideias inovadoras de alimentos e produtos que possam substituir os de origem animal presentes no mercado. O ramo de carnes veganas, por exemplo, foi o que apresentou maior crescimento, juntamente com o de leites vegetais. A verdade é que o aparecimento dessas tendências abre um leque de oportunidades na indústria. Desde criar uma chance de empreendimento, considerando que se trata de um mercado com pouca oferta mas com uma demanda que aumenta cada dia mais, a criar oportunidades nas áreas de tecnologia e inovação, a partir do investimento na pesquisa e produção de tais produtos. Embalagens veganas Outra área da indústria bastante afetada pela chegada dessas novas tendências é o ramo de embalagens. Por ser o principal meio de comunicação entre a marca e o consumidor, a embalagem deve ser apresentada da maneira mais atrativa possível para este público. Nessa lógica, embalagens sustentáveis, como as de papel, estão em alta no mercado atual e sua procura também tende a aumentar. Ficou interessado no mundo vegano e vegetariano? Está com dificuldades ou precisa de ajuda para se adequar a esse novo mercado? A CONAQ está aqui para ajudar! Entre em contato conosco! O que é CONAQ? Somos uma empresa júnior, da Universidade Federal de Santa Catarina, de acordo com a Lei 13.267/2016, e realizamos projetos de consultoria em engenharia química e engenharia de alimentos. Entre em contato Posts recentes FICOU INTERESSADO? Fale agora com um de nossos especialistas! Entre em contato R. João Pio Duarte Silva, 241  Florianópolis – SC Email contato@conaq.com.br WhatsApp (48) 98453-2219 Consultoria alimentar especializada no desenvolvimento de produtos. Reduza o desperdício e mantenha a qualidade do seu produto com nossos estudos e testes técnicos. Navegação Processo Estudo do Produto Estudo Legislativo Estudo de Processo Testes Laboratoriais Análise Sensorial Rotulagem Benefícios Formulação do produto com alta qualidade Alcance de mercado e mais vendas Solução única e exclusiva Adequação às normas de regulamentação Conaq | Todos os direitos reservados Desenvolvido por Swell Digital

COMO TIRAR O LAYOUT DO PAPEL

Entenda a importância de tirar o layout do papel e aplicá-lo a fim de obter uma produção padronizada que tenha o máximo de rendimento em menos tempo. O layout é a tática de gerenciamento de operações cujo objetivo é aumentar a eficiência e o rendimento do sistema de produção, através da melhor distância e no menor tempo possível, bem como possibilitar uma melhor segurança dos trabalhadores do local. Essa tática tem papel importante em uma empresa para decidir onde serão colocadas todas as instalações, máquinas, equipamentos e, até mesmo, os funcionários da produção. Para uma aplicação eficaz é necessário ter uma excelente base teórica, na qual deve constar as seguintes informações fundamentais: Análise do espaço disponível; Equipamentos que serão utilizados e suas dimensões; Número de funcionários; Mapa ou fluxograma do processo; Frequência e volume de produção; Problema principal que gostaria de resolver (caso tenha algum). Além destas informações básicas, existem outros fatores a serem analisados que, cada vez mais, convertem-se no melhor resultado possível de um layout. A participação de uma empresa especializada em L&D (Layout e Dimensionamento) é essencial para que a aplicação do layout ocorra de maneira eficiente e para que todos os pontos de otimização possam ser identificados. Você sente que sua produção pode render mais, porém não sabe como? Entre em contato conosco para tirar o layout do papel e, assim, obter o máximo rendimento no menor tempo possível. Confira também um dos nossos projetos de L&D (Layout e Dimensionamento): Projeto Mármores e Granitos (2015) Artigo produzido por Rafael Dib Daud

TECNOLOGIAS NÃO TÉRMICAS NO PROCESSAMENTO DE ALIMENTOS

Precisa de novas formas para processar seu alimento sem perder suas principais características? Confira 5 novas tecnologias que substituem as altas temperaturas na produção de alimentos. Os sistemas mais comuns de processamento de alimentos envolvem tratamentos térmicos, como pasteurização e esterilização, mas as elevadas temperaturas exigidas acabam prejudicando propriedades nutricionais e sensoriais (sabor, aroma e cor) do produto. Por isso, podemos ajudá-lo(a) a optar por uma tecnologia alternativa, na busca de evitar esses prejuízos. Neste artigo você encontrará 5 métodos não térmicos que podem ser utilizados para o processamento de alimentos: Alta Pressão Hidrostática A tecnologia de alta pressão hidrostática (HPP) pode ser utilizada para alimentos líquidos ou sólidos – embalados ou não – submetendo-os a altas pressões por curtos intervalos de tempo. A pressão inativa bactérias, fungos, leveduras e mesmo alguns esporos, e não destrói o alimento. Esse processo já é utilizado em diversos produtos, como molhos, sumos de frutas, patês, geleias, compotas, refeições prontas para comer, entre outros. Além de minimizar as alterações físicas e químicas do produto, conservando frescor, textura, qualidade nutricional, entre outros aspectos. Esse método também é vantajoso devido ao baixo tempo de processamento,entretanto, a maquinaria é complexa e requer alto investimento.  Impregnação por vácuo A impregnação por vácuo é um processo utilizado em alimentos porosos, como frutas e vegetais. Ela consiste na aplicação de vácuo sobre o produto por um determinado período de tempo, que permite a abertura dos poros do alimento sem a sua degradação, diferentemente da abertura de poros por cozimento, por exemplo.  Esse processo é bastante útil por permitir a introdução de compostos aos alimentos, como aditivos, enriquecendo-os com vitaminas e sais minerais, por exemplo, sem que ocorram grandes alterações indesejáveis nas propriedades como sabor, cor, textura e aroma. Também é uma boa opção para carnes e temperos, sendo uma técnica inovadora no trabalho com novos sabores, mantendo a textura original dos alimentos. Além disso, esse processo intensifica qualidades nutricionais e é de aplicação simples.  Desidratação osmótica A desidratação osmótica é um método de preservação de reconhecida qualidade, bastante utilizado em frutas, vegetais e carnes. O procedimento consiste na imersão do produto em uma solução de sais, ocorrendo a transferência de água do alimento para a solução e a transferência simultânea do soluto desejado para o produto. A partir da desidratação, essa técnica reduz os níveis micróbios do alimento, já que a quantidade de água em um alimento é fator decisivo para sua durabilidade.  Além disso, esse procedimento também proporciona produtos com valor nutricional concentrado, compactos e fáceis de transportar – pois após a aplicação desta tecnologia, os produtos apresentam aparência seca. No entanto, uma possível desvantagem é a grande produção de efluente quando a solução osmótica não é reutilizada.  Luz Ultravioleta Em uma faixa de comprimentos de onda específica (de 200 a 280 nm), a luz ultravioleta tem potencial germicida, portanto a aplicação de raios UV-C é uma alternativa para a redução da contaminação. Esta é uma opção geralmente aplicada para superfícies e embalagens, mas que também pode ser aplicada a líquidos e alguns ingredientes, dependendo da capacidade de penetração da luz no produto. Esta técnica é bastante prática e permite descontaminar produtos sem alterar propriedades como cor, sabor, pH e composição nutricional, sendo uma boa alternativa ao uso de produtos químicos. Além disso, a manutenção é econômica. Entretanto, é necessário o estudo para a determinação das doses de radiação, visto que doses muito baixas ou muito altas podem não ser efetivas, e produtos mais escuros dificultam o processo. Pulsos elétricos O processo de campo elétrico pulsado é uma nova tecnologia, que envolve a aplicação de alta voltagem (20 a 80 kV/cm) a alimentos. Dando “choques” nos microrganismos, é capaz de destruí-los, dependendo de alguns parâmetros – como a intensidade do pulso, tempo e características do produto. Esse é um método de tratamento rápido, eficiente em produtos líquidos, como leite, mantendo suas características sensoriais. No entanto, não é indicado para alimentos com alta condutividade elétrica ou com bolsas de ar – como marshmallows e morangos.  Os métodos citados para o tratamento térmico estão disponíveis para inovar no processamento e melhorar a qualidade e a vida útil dos seus produtos. Tem interesse pelo assunto e quer saber qual se adequa mais ao seu caso? Entre em contato conosco e descubra como a CONAQ pode ajudá-lo com as novas tecnologias para alavancar seu negócio!  Artigo produzido por Brenda Morais

CONTAMINAÇÃO: COMO INFLUENCIA NO DESEMPENHO DA PRODUÇÃO?

Microorganismos, substâncias indesejadas, ou até mesmo outra matéria-prima da produção podem ser possíveis causadores de contaminação de um processo.  A contaminação pode ocorrer tanto nas operações iniciais quanto no final de uma cadeia produtiva. Uma das consequências mais importantes decorrentes disso é a diminuição da eficiência de um  processo, o que pode resultar em maiores gastos econômicos e até em uma perda significativa de produtos. Muitas vezes, é possível também que ocorram contaminações que afetam a saúde pública e necessitam urgentemente de uma solução.  Segundo pesquisas realizadas nas últimas décadas, uma das razões para a perda de qualidade de produtos farmacêuticos finalizados é a contaminação microbiana, sendo que as matérias-primas são as principais responsáveis por essa consequência (DENYER, 1988). Dessa forma, podemos classificar as contaminações em três principais categorias: as físicas, químicas e microbiológicas. FÍSICA: em geral ocorre através da entrada de corpos estranhos na produção, tais como sujeiras, poeiras e pelos. Uma possível solução é o isolamento ou recobrimento das operações para evitar contato com o meio externo. QUÍMICA: é decorrente da contaminação por produtos químicos em qualquer que seja a etapa do processo e que afete o produto final. Pode ocorrer no armazenamento, na separação, em reatores, ou nos acabamentos de um processo. Alguns exemplos de contaminantes são produtos esterilizantes utilizados na higienização, resíduos de agrotóxicos, pesticidas ou provenientes da água utilizada no processo. Para prevenir este tipo de contaminação, deve-se armazenar produtos químicos afastados das operações, além de realizar uma boa lavagem dos alimentos que possam conter resquícios de agrotóxicos. O controle da qualidade da água, através de análises físico-químicas e microbiológicas, deve ser mantido constantemente de forma a assegurar o seu uso. BIOLÓGICA: uma das contaminações mais comumente encontradas, a contaminação por microorganismos patógenos em alimentos é resultado muitas vezes de contaminação cruzada e que pode ocasionar intoxicação alimentar. Outros tipos de microorganismos, como os deteriorantes, podem influenciar na qualidade do produto, como na sua textura, sabor e aroma, o que deixa o produto fora dos seus padrões esperados. A prevenção deste tipo de contaminação se dá pela atenção ao processo de produção, considerando as manipulação pelos funcionários, as condições de armazenamento, a higienização dos equipamentos e da qualidade da matéria-prima. Tendo em vista os diferentes tipos de contaminação que podem ocorrer num processo produtivo, sendo em pequena ou em larga escala, um controle das etapas das operações deve ser mantido. Para processos de produtos alimentícios, o Manual de Boas Práticas de Fabricação (BPF) é fortemente indicado para evitar este tipo de situação. Para processos químicos, uma otimização do layout do processo pode ser viável de forma a prevenir possíveis contágios.  Artigo escrito por Juliana Neves

APRENDA A AUMENTAR O PROCESSO QUÍMICO DA SUA EMPRESA: DA ESCALA LABORATORIAL PARA ESCALA INDUSTRIAL

Não sabe como ampliar a escala do seu negócio? Termine esse artigo sabendo todas as estratégias e como saciar cada necessidade existente em cada etapa    Com o aumento de novos empreendimentos e novas ideias, a mudança de produção de pequenas para largas escalas tem tido um grande foco no mercado.  O aumento de escala de processos químicos apresenta desafios tanto por questões de engenharia e segurança, como por questões econômicas. Para além da experiência de um engenheiro, este tipo de projeto requer conhecimentos técnicos mais aprofundados. Por exemplo, para o caso de um reator em que há uma mistura, deve-se levar em conta um fator importante que é a transferência de massa do processo e as reações químicas que ocorrem dentro dele.  Parâmetros como condições operacionais, propriedades físicas dos componentes da mistura, design do reator e velocidade de agitação podem alterar a eficiência do processo na mudança de escala.  Isso porque esses e outros parâmetros podem influenciar na superfície de contato ideal entre os componentes e, por consequência, diminuir o rendimento e a seletividade, e aumentar a concentração de impurezas na mistura. Isso tudo pode acarretar um custo maior de produção. Métodos de Ampliação de Escala Método fundamental: É um dos métodos utilizados para sistemas mais simples. Como análise principal, são utilizadas as equações de transferência de calor, massa e momento. Por exemplo: Para o aumento de escala de células imobilizadas. Método semi-fundamental: Similar ao método fundamental, essa técnica utiliza equações mais simplificadas de modo a evitar inconvenientes com as equações de transferência de momento. Esse método é utilizado para alguns tipos de reatores. Análise dimensional: É feita ajustando parâmetros adimensionais constantes de um sistema durante a ampliação. Manutenção de um parâmetro: Se faz a manutenção de um parâmetro do processo de modo a manter o seu rendimento, como por exemplo a manutenção da transferência de oxigênio em tanques agitados. Tentativa e erro: Após o estabelecimento das condições do processo em escala laboratorial, busca-se determinar as condições ideais em um equipamento de maior capacidade de modo a reproduzir os resultados obtidos. Por tentativa e erro, repete-se o processo até atingir a escala industrial desejada. Se você procura otimizar o seu processo e dimensionar equipamentos para uma produção industrial, saiba mais sobre nossos serviços de Layout e Dimensionamento e Otimização de Processo. Artigo produzido por Juliana Neves