COMO AS TINTAS SÃO PRODUZIDAS?

Conheça os componentes das tintas, as etapas do processo de produção e as características que um produto de alta qualidade precisa ter Seja em carros, paredes de casas e prédios ou qualquer outro objeto, as tintas contribuem para colorir o mundo. No mercado, para se adequar a cada superfície, existem diferentes tipos de tinta. No entanto, os componentes básicos e os processos de produção de todos os tipos são quase idênticos.  Quer entender a composição das tintas, seus processos de produção e aprender a reconhecer um bom produto? Segue o texto!  Composição das tintas  A tinta é basicamente uma composição líquida, viscosa, constituída de um ou mais pigmentos em um aglomerante líquido que, ao sofrer um processo de cura quando estendida em películas fina, forma um filme opaco aderente, que tem a finalidade de proteger e embelezar alguma superfície.  Na indústria, as tintas são formuladas a partir das demandas do mercado. São essas demandas que condicionam a seleção das variações das composições para elaborar a fórmula mais adequada.  Componentes básicos da tinta  Pigmentos : são partículas sólidas (pó) insolúveis na resina. Estes podem ser divididos em dois grupos: Ativos e Inertes.  Os ativos conferem cor, tingimento e poder de cobertura, podem ser orgânicos ou inorgânicos de origem natural, sintética ou metálica.  Já os inertes promovem outras propriedades, tais como maior consistência e melhor flexibilidade. São compostos inorgânicos de origem natural ou sintética. Solventes: são utilizados nas tintas para reduzir a viscosidade ou consistência com o objetivo de se obter maior facilidade de aplicação Resinas: podem ser naturais ou sintéticas. Conferem propriedades físicas e químicas diversas. Formam películas protetoras que são responsáveis pelo tempo de secagem, aderência, retenção de cor e brilho e resistência do produto. Aditivos: são substâncias que, ao serem adicionadas nas quantidades certas, proporcionam às tintas certas características específicas. Com determinados aditivos, a tinta pode, por exemplo, se tornar um produto também bactericida. O que faz uma tinta ter qualidade ? A tinta, para possuir boa qualidade, precisa conter os seguintes requisitos:  Estabilidade: apresentar grande estabilidade durante o armazenamento, ou seja, ao abrir uma lata de tinta pela primeira vez, ela não deve apresentar sedimentação e o produto deve se homogeneizar com uma simples agitação  Facilidade de aplicação: a tinta deve se espalhar pela superfície facilmente Rendimento e cobertura: A tinta deve cobrir completamente uma superfície com o menor número de demãos possível Resistência: possuir alta durabilidade e resistência ao tempo, bem como à ação de chuvas, sol, substâncias abrasivas, químicas e poluentes   Processo de Fabricação O processo de fabricação das tintas de base solvente e de base aquosa são quase idênticos. Diferem-se somente pelo fato de que a de base aquosa pode ser feita apenas com uma operação e a de base solvente precisa de duas operações independentes. Contudo,  os processos básicos para produção de tintas e vernizes são: Pesagem e doseamento das matérias-primas de acordo com a composição adequada à finalidade que a indústria deseja, como composições para pintura de veículos, imóveis, etc. Este processo pode ser feito de forma manual ou automatizada Mistura das resinas, diluentes, aditivos e posteriormente pigmentos. Neste processo, a mistura é transformada em uma pasta. Dispersão: é o processo de separação dos aglomerados de partículas de pigmentos e resinas formados durante a mistura. Embora a maioria desses elementos se dispersem facilmente em agitadores de alta velocidade, alguns deles requerem a incorporação de certos aditivos Diluição e processo de ajuste da cor Filtração: este processo visa retirar partículas indesejadas por meio de uma centrifugação Enchimento, rotulagem, armazenamento e expedição  A tinta, na forma de partículas sólidas suspensa em fluidos, existe desde os tempos pré-históricos, quando era utilizada como pintura decorativa. Com a evolução das civilizações, foram desenvolvidas técnicas para fixá-las. Em suas estruturas, quadros e outras obras, os povos egípcios utilizavam muito a tinta dessa forma. Com os avanços tecnológicos, foram desenvolvidas tintas à base de óleo. Somente no século XIX, é que começaram a se estabelecer as primeiras indústrias de tintas e vernizes, que surgiram na Inglaterra, em 1970; na França, em 1820; na Alemanha, em 1830. Nesse período, tintas produzidas com óxido de chumbo eram utilizadas para pinturas externas e internas de residências.   Ainda no decorrer do século XIX, houve um grande avanço científico e tecnológico que possibilitou o descobrimento de novos pigmentos e de óleos para aumentar a resistência à água e a durabilidade das tintas. Dessa forma, as tintas se tornaram muito mais resistentes. Gostou do conteúdo? Ficou com alguma dúvida ou quer comentar algo sobre o artigo? Comente abaixo, na caixa de comentários.  Se quiser saber mais sobre este ou qualquer outro assunto relacionado a produções químicas, confira os outros conteúdos do nosso site e entre em contato conosco para que possamos te ajudar! 

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE TINTURAS E COLORAÇÃO DE TECIDOS

Entenda sobre a composição e cada elemento das tintas de tecidos A tintura é um marco de produção e diferenciação desde de antigos tempos. Com ela foi possível, além de embelezar e destacar produtos frente a outros, o atribuindo personalidade, também provém proteção. Isso é possível, pois a tinta, por definição, é uma produto líquido composto de um ou mais pigmentos dispersos em aglomerante líquido ou ligante que, ao sofrer um processo de secagem quando estendida em película fina, forma um filme aderente ao objeto.  Em suma, sua composição é feita por resina, pigmento, aditivos e solvente, elementos dos quais são específicos de cada composto sendo variados conforme a aplicação. Continue lendo esse artigo para mais informações sobre cada elemento! Resina A resina é a parte não volátil da tinta, ela é responsável pelas propriedades físicas resultantes, ou seja, é a partir dela que a tinta toma uma forma como a conhecimentos: líquida com sua viscosidade característica, responsável pela resistência, aderência, flexibilidade e durabilidade, servindo para aglomerar os pigmentos desejados à tinta. Diversos são os tipos de resinas utilizadas para formação de uma tinta, entre elas podemos citar: acrílicas, alquídicas, nitrocelulose, epóxi e poliuretânicas, das quais a resina acrílica é a mais comumente utilizada para a utilização em tecidos.  Resinas acrílicas são escolhidas a partir de monômeros de ésteres de ácidos acrílicos e metacrílicos na indústria de tintas os polímeros acrílicos mais utilizados são os poliacrilatos e polimetacrilatos. Solvente Os solventes têm como principal finalidade dissolver a resina sem alterar suas propriedades físicas. São líquidos voláteis, tendo comumente um ponto de ebulição baixo.  Como é um composto utilizado com objetivo de dissolução, o solvente deve ser escolhido de modo que seja capaz de efetivamente dissolver a resina específica utilizada para a produção da tinta.  Solventes podem ser orgânicos ou água e, tendo em mente a utilização de uma resina acrílica, o ideal utilizado para tal seria a àgua. Pigmentos São substâncias sólidas insolúveis e não voláteis, divididas em finas partes, sendo partículas de tamanho entre 0,05µm (micrometros) e 5µm. Material utilizado com a finalidade de promover cor, opacidade, consistência, durabilidade e resistência à tinta. Podendo ser orgânicos e inorgânicos, é o uso dele, ou de uma mistura de pigmentos, o responsável pela coloração propriamente dita ou efeito funcional (tonalidade, opacidade, intensidade, etc.) da tinta que se visa produzir. Como pigmentos orgânicos comumente utilizados podemos citar: ftalocianinas azuis e verdes, quinacridonas violeta e vermelha; e para inorgânicos temos: dióxido de titânio, óxidos de ferro, sulfeto de cádmo, azul ultramar, caulim e caulim calcinado. Aditivos Aditivos são substância responsáveis pela melhoria de características da tinta, seja em melhorias técnicas como aceleração de um parâmetro ou conservação de propriedades. Alguns exemplos de efeitos de aditivos que podem ser mencionados: promover ou acelerar a secagem, evitar formação de película na superfície, regulação da fluidez, melhoria na dispersão dos pigmentos, evitar bolhas e espumas e evitar a degradação do filme da tinta. Controle de qualidade O controle da qualidade de tintas é feito por profissionais da área da química e consiste na execução de ensaios físico-químicos para verificar e avaliar abrasão (resistência ao atrito), aderência, brilho, viscosidade, entre outros aspectos da tinta. Conceitualmente, o controle de qualidade é um procedimento adotado para que os parâmetros da tinta produzida esteja de acordo com padrões estabelecidos de produção, e para que haja uma constância nas características da tinta, para que ela seja sempre a mesma e na melhor qualidade possível para destinar ao cliente, de modo que, caso haja uma falha seja possível reparos e reajustes na produção.  Nós da CONAQ, como uma empresa de engenharia química e engenharia de alimentos, podemos dizer que temos muito interesse na sua jornada! Por isso, dispomos que diversos serviços que podem ajudar em seu caminho na produção de tintas, como no desenvolvimento do layout de sua fábrica, mapeamento de seu processo, estudos diversos para idealizar seu projeto e no próprio desenvolvimento de novos produtos para criar uma nova tinta do zero! Entre em contato conosco para mais informações.  Se tiver alguma dúvida ou comentário sobre o artigo, nos escreva abaixo na caixa de comentários. Artigo Desenvolvido por Nícolas Urruth