5 PRINCIPAIS FATORES PARA UM PRODUTO ALIMENTÍCIO DE QUALIDADE

Descubra se o seu alimento se encaixa nos padrões necessários, a ponto de ser considerado pelo público, um produto de qualidade. Com uma variedade enorme de produtos nas prateleiras e consumidores cada vez mais exigentes, é necessário ter um produto que se destaque aos olhos do consumidor. O termo qualidade é geralmente aplicado para expressar a “excelência” de um produto e, do ponto de vista do cliente, a qualidade está associada ao valor e à utilidade reconhecida ao produto. Portanto, pode-se dizer que a qualidade é um conceito multidimensional, ou seja, engloba vários fatores.  A questão é: o que um consumidor leva em consideração na hora de classificar um produto como qualificado para seu consumo? Responda a essas 6 questões e descubra se um produto é ou não de qualidade. O produto é seguro? O produto deve estar livre de contaminações de microrganismos (bactérias, fungos, leveduras, vírus, entre outros) que causam mau cheiro e sabor desagradável, modificando a aparência natural dos alimentos. Para garantir um produto seguro, é preciso que a linha de produção siga um manual de boas práticas de fabricação e que análises laboratoriais sejam feitas periodicamente.  A origem do produto e de todos os seus ingredientes é conhecida? Saber a origem do produto e os ingredientes que o compõem transmite segurança aos seus possíveis compradores. Uma vez que os consumidores têm conhecimento de onde vem um alimento e seus ingredientes, eles tendem a comprá-los mais facilmente e com mais certeza da qualidade do produto.  O produto foi fabricado de forma ética e sustentável? É muito importante que a linha de produção do seu alimento não agrida o meio ambiente e nem outros seres vivos. Hoje em dia, sustentabilidade é praticamente um pré requisito para um produto ou serviço ser considerado de qualidade.  Qual a qualidade nutricional? A procura por alimentos com uma tabela nutricional balanceada, que possuam vitaminas e minerais em sua composição cresce cada vez mais. Usar ingredientes com alto valor nutricional faz com que o valor agregado ao produto cresça. Vale também analisar o seu mercado e público-alvo para entender que tipo de benefícios eles buscam ao consumir seu produto. O produto é prático? Embalagens fáceis de abrir e produtos que não precisam passar horas no forno ou na panela tendem a agradar muito os consumidores. Muitos deles vivem uma vida agitada e prezam pela praticidade. Vinculado a isso, também podemos citar a importância de ter um produto com uma boa durabilidade. Produtos com uma vida útil maior tendem a ser os preferidos na hora da compra.  O produto possui qualidade sensorial? Muitos aspectos impactam na qualidade sensorial de um alimento, entre eles o sabor, aspecto físico, odor, textura e até o barulho que faz quando mastigado. Para ter essas variáveis sob controle, é importante introduzir análises sensoriais no seu controle de qualidade ou ainda fazer uma análise sensorial durante a fase de desenvolvimento do produto.  E agora que você já sabe quais são as principais características de um produto de qualidade, basta adaptá-las a sua produção e aprimorá-lo cada vez mais!  A CONAQ pode te ajudar a trazer excelência para o seu produto, gerar maior durabilidade, te ajudar na criação de uma tabela nutricional ou até a desenvolver um produto novinho em folha; precisa de um auxílio profissional para aprimorar o seu produto? Podemos te ajudar, entre em contato com a gente!  Se tiver alguma dúvida ou comentário sobre o artigo, nos escreva abaixo na caixa de comentários. Artigo Desenvolvido por Isabela Girardi Ronchi

COMO EVITAR A CONTAMINAÇÃO CRUZADA

Garantir um produto de qualidade pode ser um dos diversos diferenciais quando se trata de alimentos. Uma situação que oferece risco a esse objetivo é a ocorrência de contaminação cruzada no processo de produção dos alimentos. Mesmo em quantidades pequenas, a contaminação pode prejudicar a qualidade e a durabilidade do produto, além de afetar a segurança alimentar do consumidor final. Pensando nisso, você poderia afirmar que a higienização atual na sua produção é realmente a mais adequada? Se não for, quantos clientes estão consumindo alimentos contaminados? Visando garantir a segurança dos consumidores, a vigilância sanitária pode fechar um estabelecimento que não esteja de acordo com os padrões de higienização previstos em lei. Além disso, o Código de Defesa do Consumidor impõe ao fornecedor o dever de evitar que a saúde e a segurança do consumidor sejam colocadas em risco. Já parou para pensar que impacto isso pode causar na imagem e faturamento de uma empresa do setor alimentício? Uma das formas de poupar-se de problemas e garantir o cumprimento dos deveres de produtor de alimentos é prevenir a ocorrência da contaminação cruzada na sua produção. Mas o que é a contaminação cruzada? Como ela ocorre? A contaminação cruzada é a transferência de microrganismos, traços ou partículas de um alimento para outro, de forma direta ou indireta. Ela ocorre durante o processo de produção, quando um produto entra em contato com outro, seja pelo toque indevido entre ingredientes, pela utilização das mesmas superfícies, como equipamentos e utensílios, para diferentes alimentos, ou até mesmo através de ambientes contaminados. Além disso, ela pode ocorrer devido ao armazenamento inadequado em diferentes etapas do processo produtivo. A contaminação por microrganismos pode afetar todos os tipos de alimentos, especialmente aqueles pouco processados ou prontos para o consumo. Já traços de ingredientes alérgenos (como glúten, leite e oleaginosas, entre outros) podem causar diversos problemas para indivíduos que apresentam intolerâncias, reações alérgicas ou qualquer sensibilidade aos mesmos.  Como evitar a contaminação cruzada? Alguns cuidados simples podem ser tomados a fim de evitar a contaminação na sua produção: Higienizar corretamente alimentos, utensílios, equipamentos e as mãos dos manipuladores; Armazenar produtos de origem vegetal separadamente de produtos de origem animal; Não receber produtos danificados de seus fornecedores, pois não se sabe o quanto foram expostos a contaminantes; Separar o fluxo de lixo do fluxo de alimentos; Realizar a devida higienização entre o preparo de um alimento enquanto cru e posteriormente cozido; Produzir alimentos sem glúten em espaço exclusivo; Usar produtos de grau alimentício para limpeza e manutenção de equipamentos; Por fim, para uma melhor organização, utilizar utensílios de cores diferentes para cada tipo de alimento. Ninguém quer ser responsável por causar problemas de saúde e bem-estar em seus consumidores, não é mesmo? Isso pode diminuir a credibilidade do seu produto ou estabelecimento e até mesmo gerar multas. A maioria desses cuidados pode ser facilitada ao estabelecer e implantar Boas Práticas de Fabricação na sua cozinha, além de garantir a qualidade do produto fabricado e evitar uma infinidade de prejuízos. A CONAQ pode te ajudar a produzir alimentos com a qualidade que os seus clientes desejam. Se você ficou com alguma dúvida ou deseja saber mais sobre as Boas Práticas de Fabricação, clique aqui.