POR QUE A FARINHA BRANCA NÃO É RECOMENDADA POR NUTRICIONÍSTAS?

Entenda as características da farinha branca e o baixo valor nutricional desse alimento

A farinha branca é um ingrediente bastante utilizado na composição de diversos alimentos que fazem parte do cotidiano de muitos brasileiros, como pães e massas. Em comparação a outros tipos de farinha, essa farinha confere mais elasticidade e maciez às massas, qualidades bastante valorizadas no âmbito gastronômico.  

O valor nutricional desse produto, porém, é muito baixo, já que ele oferece poucas fibras, vitaminas e sais minerais ao consumidor. Considerando esse fator, muitas pessoas que são adeptas de um estilo mais saudável decidem evitar esse tipo de farinha. Para essa parcela da população, nas prateleiras do mercado, existem outros tipos de farinha mais saudáveis que podem ser boas alternativas à tradicional farinha branca.

Quer saber por que a farinha branca tem baixo valor nutritivo e quais são as principais opções para substituí-la na lista de compras? Explicamos tudo isso logo abaixo. 

O que é a farinha branca?

A farinha branca, que tem o trigo como principal matéria-prima, é produzida a partir de um processo de refinamento de grãos. Nesse processo, são removidas as cascas e os germens do trigo. O resto dos componentes é moído e, assim, surge a base da farinha branca, podendo haver adições de outros ingredientes de acordo com a fórmula de cada produtor. 

O refino dos grãos facilita a expansão do glúten no alimento. Essa é a característica que proporciona mais elasticidade e maciez às massas e facilita a manipulação do alimento, além de também favorecer o crescimento(ampliação de volume) nos preparos que utilizam forno. Já nas farinhas integrais, a expansão do glúten é mais difícil. Por isso, alimentos como pães e massas de farinha integral são mais rígidos e consistentes. 

Além disso, o refino dos grãos também aumenta o tempo de conservação do produto, já que as cascas são as partes mais perecíveis do trigo. Ou seja, a farinha branca demora mais para se deteriorar do que a farinha integral.

Por que a farinha branca é menos saudável?

Na casca e nos germens, estão presentes a maior parte dos nutrientes do trigo. Ao retirar esses componentes, perde-se grande parte do valor nutricional do alimento. Nesse sentido, a farinha branca  contém poucas fibras, vitaminas e minerais e possui altas concentrações de glúten e amido, que dificultam a absorção do alimento pelo organismo.

O amido chega a representar 75% da composição da farinha branca. Por causa do baixo valor nutricional, esse produto é comumente chamado, por nutricionistas, de “cola do intestino”, pois demora bastante para ser digerido. 

O consumo de farinha branca promove rápida elevação de açúcar no sangue e possibilita maior estocagem de gordura. Alguns estudos afirmam que o consumo excessivo pode causar problemas de saúde como desequilíbrio das taxas de açúcar no sangue, aumento de processos inflamatórios, desequilíbrio de pH, entre outros. 

Ingerir grandes quantidades de farinha branca também podem ocasionar aumento no nível de triglicerídeos e das taxas de colesterol ruim no sangue, o LDL (Lipoproteína de Baixa Densidade). Para evitar esses problemas, é importante moderar o consumo desse alimento.

Como substituir a farinha branca?

Uma opção bastante utilizada por vários fabricantes, é a farinha enriquecida.  Esse produto é a farinha branca com adição de algumas vitaminas e minerais. Normalmente são adicionadas 4 ou 5 medidas desses nutrientes para cada 10 perdidas no refinamento.

Mas o principal e mais conhecido substituto da tradicional farinha branca é a farinha integral. Esse produto também é proveniente do trigo, mas conserva a casca e os germens em sua fabricação. Por isso, as propriedades nutricionais são muito melhores.

Mesmo em comparação à farinha enriquecida, a farinha integral é uma opção mais saudável. Assim como o próprio nome já indica, na farinha integral, são mantidos os nutrientes e fibras originais do alimento.

No mercado, existem ainda diversos tipos de farinha originados de outras matérias-primas. Esses também podem ser utilizados como alternativas à farinha branca. 

Cada farinha possui suas próprias características, diferenciando-se em sabor, visual, custo e valor nutricional. Segue a lista de alguns exemplos dessas farinhas:

  • Farinha de coco: melhora a função intestinal e contém grande quantidade de fibras
  • Farinha de Linhaça: possui antioxidantes e previne colesterol alto
  • Farinha de Quinoa: fonte de proteínas e aminoácidos essenciais

Vale ressaltar que, apesar de não ser considerado um alimento muito “saudável”, a farinha branca ainda é bastante importante no contexto gastronômico. Esse tipo de farinha possui características específicas que proporcionam muitas qualidades aos alimentos. 

Na maioria dos casos, não é necessário deixar definitivamente de comer pizzas, bolos e outros alimentos que utilizam esse tipo de farinha. O ideal é não exagerar no consumo e procurar substituí-los sempre que possível. 

Você produz algum tipo de alimento como massas, bolos, pães e biscoitos e pensa em substituir a farinha branca? A Conaq pode te ajudar a encontrar as melhores opções para o seu tipo de produto. Entre em contato conosco! E não deixe de acompanhar as publicações do nosso site para receber mais informações relacionadas à produção e ao mercado de alimentos!

Artigo produzido por Juliano Cesar Toledo Viviani
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Equipe Conaq

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