COMO REINTRODUZIR O SORO DO LEITE EM OUTRO PROCESSO PRODUTIVO.

Saiba como o resíduo processual do queijo se tornou uma matéria-prima amplamente utilizada. Você sabe de onde vem o soro do leite? O soro do leite é um resíduo produzido na fabricação de queijos. Com a utilização de bactérias e enzimas, o leite é separado em coalhado(parte sólida) e soro(parte líquida). O coalhado se tornará depois o queijo que conhecemos, e o soro é considerado resíduo do processo e é comumente descartado. Apesar de seu longo tempo de descoberta, há pouco tempo que o processo de produção do queijo começou a ser melhor trabalhado, principalmente visando a redução de resíduos. Os avanços tecnológicos permitiram com que pudéssemos trabalhar com o soro de leite como matéria prima para outros produtos. Por que aproveitar o soro? Se tratando de um resíduo processual, seu descarte deve ser feito de forma adequada, seguindo a legislação vigente em sua região. O descarte impróprio na natureza acarretará em sérios problemas com as entidades regulamentadoras do Brasil.   Uma alternativa ao descarte do soro é a utilização do mesmo em outros processos, para que o resíduo se torne um produto de valor agregado, gerando mais valor à empresa que o produz e reduzindo o impacto ambiental do mesmo. Como aproveitá-lo? Há algumas alternativas quando falamos de reaproveitamento do soro de leite, sendo elas: Fabricação de proteína isolada:  O mercado de suplementos alimentares é um dos maiores quando falamos da utilização do soro de leite como matéria-prima. O soro, por ser rico em proteína animal de grande valor biológico e em aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA’s), é visto com bons olhos pelos praticantes de atividades físicas. O mesmo é utilizado para a fabricação do Whey Protein, composto proteico em pó derivado do soro do leite. Além disso, o mercado fitness cresce a cada ano que passa, devido ao aumento da preocupação da população com a saúde física, e sua relação com o desempenho pessoal e profissional. Cada vez mais estamos dispostos a investir tempo e dinheiro em nossa saúde. Fabricação de outros queijos Há algumas variações existentes de queijos que utilizam o soro de leite na fabricação, e não o leite em si. Alguns destes são os queijos franceses Brousse e Brocciu e o queijo italiano, a Ricota. Esta etapa é preferida por muitas queijarias, por se tratar de um novo produto no leque de opções da empresa para o consumidor, além de sanar uma dificuldade enfrentada na produção de outros queijos, que é o descarte do soro. Fabricação de bebidas lácteas  As bebidas lácteas são fabricadas a partir de uma mistura entre iogurte e soro de leite. Ou seja, o soro é peça fundamental na fabricação destas bebidas. Tais bebidas são amplamente consumidas, principalmente pelo público infantil, e já possui um processo de produção bem estabelecido e seguido por diversas empresas em todo o Brasil, o que facilita na busca por equipamentos de produção na indústria. Fabricação de soro de leite em pó Uma alternativa é a transformação do soro de leite líquido em soro de leite em pó, através da secagem do produto. Esse processo aumenta a vida útil do soro e tem como finalidade o fornecimento do produto a outras empresas do ramo alimentício, para que façam seu reprocessamento na hora do uso. Empresas ligadas à produção de achocolatados, iogurtes e biscoitos costumam utilizar o soro em pó na hora de produzir seus produtos. Vale a pena aproveitar o soro de leite?  Esta resposta depende da situação, da finalidade e do porte da empresa, até porque, como podemos perceber, há diversas alternativas para o uso do soro de leite na produção de outros produtos. Porém, alguns dos processos necessitam de um investimento inicial maior, como é o caso da produção do soro em pó, que utiliza um maquinário com maior tecnologia. Para isso, você também pode optar pela terceirização dessa produção e lidar somente com o fornecimento da matéria-prima (o soro) para o processo. Além disso, outros processos são bem mais simples e com baixo custo, como a fabricação de outros queijos.Se ainda tiver dúvida a respeito da utilização do soro de leite, ou se quer aplicar uma das alternativas que citamos acima, temos uma equipe de especialistas que podem te ajudar! Entre em contato com a CONAQ   e conseguiremos as melhores soluções para você! Artigo Produzido por: João Victor Souza

QUANDO MINHA INDÚSTRIA NECESSITA DE TRATAMENTO DE EFLUENTES?

Durante diversos processos das indústrias é inevitável a emissão de resíduos, os chamados efluentes industriais. Esses compostos têm caráter nocivo ao meio ambiente quando não tratados de forma adequada e a legislação brasileira é bastante rigorosa nesse quesito. Confira a seguir o que você precisa saber sobre os efluentes da sua indústria e quando se faz necessário o tratamento. O que são os efluentes? Sejam líquidos, sólidos ou gasosos, são caracterizados “efluentes industriais” todos os resíduos derivados de atividades industriais ou processos que envolvem transformações físicas ou químicas. Os resíduos líquidos resultam das atividades de produção que demandam água, apresentando substâncias químicas em solução. Os sólidos são aqueles suspensos em líquidos, enquanto que os resíduos gasosos são constituídos por gases tóxicos e cinzas. Quais as exigências da legislação? A legislação brasileira, através do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), é bastante severa quanto ao lançamento de efluentes. As resoluções expressam a obrigatoriedade do tratamento, a fim de evitar a contaminação de solos e águas superficiais, como rios, lagos e lagoas: “efluentes de qualquer fonte poluente somente poderão ser lançados nos receptores após devido tratamento”. O documento do CONAMA apresenta vários detalhes, indicando quais medidas devem ser tomadas de acordo com o tipo de resíduo, sua toxicidade, volume, entre outros fatores. O não cumprimento de tais medidas acarreta em multas, muitas vezes mais caras que o próprio processo de tratamento, sendo assim, se faz imprescindível considerar todos os parâmetros lá descritos para realizar os projetos. Qual a importância do tratamento? Tratar os efluentes é fundamental para qualquer indústria, não apenas em virtude dos riscos de penalidades jurídicas, como também pelos danos ambientais que devem ser evitados. Essa prática já é considerada um investimento em melhoria de processos, desde que se percebeu a possibilidade de reutilização dos resíduos. Constatou-se que o bom aproveitamento dos efluentes, depois de devidamente tratados, pode ser um grande diferencial no custo-benefício e economia da empresa e, com o planejamento adequado, são visualizadas grandes vantagens. Um exemplo comum é reuso de água para fins não-potáveis, como para a rega de jardins e limpeza de pátios. Além disso, a maioria dos projetos bem planejados apresentam, dentre os resultados observados, a segurança nos processos, a eliminação de odores, a redução no uso de produtos químicos necessários para o tratamento e, como consequência, a redução de custos.  Portanto, é perceptível que os benefícios não são somente relacionados à preservação de recursos naturais, fauna e flora, mas também à própria indústria que realiza o tratamento. Destaca-se que, em uma época de crescente preocupação com desenvolvimento sustentável, salientar a atenção da marca com sua responsabilidade ambiental e o desenvolvimento social pode ser um ponto de destaque frente à concorrência. Sendo assim, evitando despesas e possibilitando processos mais sustentáveis, as alternativas são bastante proveitosas e viáveis para a indústria, mesmo que muitas vezes possam parecer operações complexas. Como definir o melhor tratamento para a minha indústria? Os tratamentos não costumam seguir padrões. Como cada composição é diferente, cada efluente deve sofrer medidas adequadas e específicas. Por isso, é muito importante o estudo detalhado dos resíduos antes de submetê-los a algum procedimento químico, físico ou biológico. Tendo em vista que existem diferentes tecnologias apropriadas para cada situação, é fundamental saber projetá-las, pois as necessidades podem variar desde simples processos de filtração e neutralização até reações bioquímicas de eliminação de contaminantes.  Então, assim que os resíduos são caracterizados e têm suas cargas poluentes e contaminantes definidas, é possível definir também quais as medidas ideais para seu tratamento. Dessa maneira, devido à grande quantidade de pontos técnicos envolvidos no processo de tratamento, é recomendável a assessoria de empresas especializadas.  O tratamento de efluentes compreende várias questões, o que o torna uma etapa de extrema importância na indústria, cujos benefícios são incontestáveis e percebidos em curto e longo prazo. Sua empresa produz efluentes e você tem interesse em tratá-los adequadamente? Quer saber mais sobre esses processos? Entre em contato conosco e conheça soluções inovadoras e sustentáveis para o seu problema! Se tiver alguma dúvida ou comentário sobre o artigo, nos escreva abaixo na caixa de comentários.