APRENDA A LER OS RÓTULOS NO MERCADO

Entender informações dos rótulos é essencial para certificar a qualidade dos alimentos  O rótulo de um produto alimentício é basicamente a sua identidade. É ele o responsável por apresentar aos consumidores as principais informações de um alimento. No mercado, ao ler o rótulo, o consumidor tem acesso às informações sobre a lista de ingredientes, identificação de origem, identificação do lote e prazo de validade. O Rótulo tem um padrão ? A rotulagem é regulamentada pela Anvisa(Agência Nacional de Segurança Sanitária)  pela RDC n° 259 de 2002, que se refere a todo alimento que seja comercializado, qualquer que seja sua origem, embalado na ausência do cliente e pronto para oferta ao consumidor.  De acordo com a Anvisa, o rótulo de alimentos embalados deve conter informações compreensíveis e objetivas, que não devem induzir o consumidor a equívocos sobre a composição dos produtos, quantidade, validade e rendimento do alimento. Em 9 de outubro de 2022, entrou em vigor uma nova Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) da Anvisa. Uma das principais novidades é a exigência de um alerta frontal no rótulo se o alimento possuir quantidades excessivas de açúcares adicionados, sódio e gorduras saturadas. O objetivo desta exigência é diminuir o consumo de açúcar, sódio e gorduras no Brasil para amenizar o elevado índice de doenças como diabetes, pressão alta e problemas coronários. Todo produto precisa ter rótulo Nutricional ? Não, nem todos os rótulos precisam ter rótulo nutricional. Há alguns itens que são dispensados de rotulagem nutricional. São eles: Bebidas alcoólicas; Especiarias (orégano, canela, temperos); vinagres; Sal; Café; Chás; Frutas ou vegetais e carnes in natura   refrigerados e congelados.  Não há necessidade também de rótulos em alimentos preparados e embalados em restaurantes e estabelecimentos comerciais prontos para consumo, como marmitas, sobremesas do tipo flan, mousse etc.   O que preciso saber na hora de ler um rótulo ? A parte de trás possui dados baseados na quantidade saudável que podemos consumir, esses dados mostram, em percentual, quanto a porção daquele alimento contribui para o total de nutrientes diários.  É obrigatório conter na descrição da tabela nutricional: calorias, a quantidade de proteínas, carboidratos, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans, fibras e sódio. O rótulo precisa conter informações claras sobre a presença de Alergênicos que podem fazer mal para pessoas que possuem alergia a componentes como o glúten, lactose, frutos do mar, soja, trigo, amendoim e oleaginosas.  Deve descrever também os ingredientes e aditivos utilizados na fabricação do produto. A ordem dos ingredientes na lista deve seguir de acordo com a quantidade presente no alimento, sendo o primeiro a maior porção e o último, a menor.  É imprescindível que o rótulo contenha também a data de validade. O consumidor  deve se atentar às instruções de alguns produtos, pois alguns possuem instruções de armazenamento após a abertura, fator que, em alguns casos, altera sua validade. Além de expor as informações relacionadas à produção e ao valor nutricional dos alimentos, os rótulos têm a função de ser um atrativo visual, associando a marca ao produto. Nesse sentido, rótulos com a estética bem desenvolvida são essenciais para que o produto conquiste a atenção dos consumidores e se torne competitivo no mercado. Gostou do conteúdo? Está precisando de ajuda com algum problema específico, seja relacionado ao seu negócio ou à sua própria alimentação? Entre em contato conosco! Estamos à disposição para ajudá-lo. 

AÇÚCAR DA BETERRADA: O QUE É E COMO É PRODUZIDO?

R. João Pio Duarte Silva, 241 | Florianópolis – SC WhatsApp (48) 3721-6361 Entre em contato  5/5 4 minutos Conheça os processos de produção e os benefícios desse tipo de açúcar que pode ser uma boa alternativa ao açúcar branco. Açúcar branco Para a maioria dos consumidores, é comum associar a produção de açúcar à cana. Isso porque a cana, de fato, é a principal matéria-prima do branco, que está presente em maiores quantidades no mercado. Mas você sabia que é possível produzir açúcar de outras maneiras, com outras matérias-primas? Açúcar de beterraba Uma das escolhas mais viáveis como matéria-prima é a beterraba. O açúcar de beterraba possui algumas características diferentes e pode proporcionar também outros benefícios em relação ao branco. A seguir, explicamos como é produzido e quais os benefícios.   Vantagens do açúcar de beterraba: Quando comparado aos outros tipos de açúcares existentes, o açúcar de beterraba possui alguns benefícios específicos. Abaixo, está a lista desses benefícios: É digerido mais facilmente que o açúcar de cana Menor valor calórico Menos potencial de aumentar os níveis de açúcar no sangue Menos prejudicial aos dentes, causa menos cáries Previne anemia e melhora a circulação sanguínea Diminui os níveis de colesterol ruim Como é extraído? O processo começa com a colheita das beterrabas, que são posteriormente lavadas, descascadas e cortadas em formato de fatias finas.  Em seguida, o conjunto de várias fatias é colocado em uma tina, ou em outro recipiente, preenchido com água quente. Este recipiente, então, permanece em repouso por um período de tempo determinado.  Esse processo é realizado para extrair o suco natural da beterraba, o qual é composto pelo açúcar e por outras substâncias. Após essa etapa, o chá de beterraba produzido anteriormente passa por diversas técnicas de purificação e filtração que utilizam gás carbônico e cal (óxido de cálcio). Dessa maneira, retira-se todas as substâncias indesejadas e mantém-se na mistura somente água e açúcar.  Em seguida, o produto é levado para uma série de tubos em que parte da água presente é evaporada com o auxílio de vapor quente. Assim, forma-se uma espécie de xarope grosso. Realiza-se, então, a cristalização do xarope obtido. Esse processo consiste no aquecimento da mistura até altas temperaturas, o que faz com que a água presente evapore e o restante das moléculas se aproximem e formem cristais. Esses são os cristais de açúcar.  Por fim, os cristais são levados para um centrífuga para retirar qualquer água que tenha restado no produto. Diferenças entre açúcar de cana e de beterraba: Em geral, não existem muitas diferenças consideráveis entre esses dois produtos, porém é possível, sim, elencar algumas.  Durante a produção: Os processos que ambos passam são bastante semelhantes, mas há uma diferença: o açúcar de cana pode usar carvão de ossos em seu processo. Esse é um composto produzido a partir da carbonização de ossos de animais.  O carvão ósseo possui a função de filtrar e clarear o açúcar. Vale ressaltar que o uso do carvão de ossos é muito relevante para os veganos, visto que diversos veganos deixaram de consumir o açúcar branco por conta desse processo. Além disso, existem também diferenças em como cada um dos produtos funciona na culinária. O sabor: o açúcar de beterraba é mais amargo, enquanto o de cana é mais doce.  Textura final: enquanto o açúcar de cana gera um produto mais uniforme, o de beterraba gera uma textura mais crocante, o que pode ser muito útil, dependendo do prato que se pretende preparar.  Com essas características, em muitos contextos, o açúcar de beterraba pode ser a opção ideal. Já em outros casos, pode ser um ótimo substituto para o açúcar de cana, já que o sabor dos dois produtos é muito semelhante. Gostou de entender como funcionam os processos de produção do açúcar de beterraba? E que tal otimizar os processos de produção da sua empresa e escolher os melhores componentes para o seu produto? Podemos te ajudar nisso! A CONAQ oferece esses e diversos outros serviços. Entre em contato conosco! O que é CONAQ? Somos uma empresa júnior, da Universidade Federal de Santa Catarina, de acordo com a Lei 13.267/2016, e realizamos projetos de consultoria em engenharia química e engenharia de alimentos. Entre em contato Posts recentes FICOU INTERESSADO? Fale agora com um de nossos especialistas! Entre em contato R. João Pio Duarte Silva, 241  Florianópolis – SC Email contato@conaq.com.br WhatsApp (48) 98453-2219 Consultoria alimentar especializada no desenvolvimento de produtos. Reduza o desperdício e mantenha a qualidade do seu produto com nossos estudos e testes técnicos. Navegação Processo Estudo do Produto Estudo Legislativo Estudo de Processo Testes Laboratoriais Análise Sensorial Rotulagem Benefícios Formulação do produto com alta qualidade Alcance de mercado e mais vendas Solução única e exclusiva Adequação às normas de regulamentação Conaq | Todos os direitos reservados Desenvolvido por Swell Digital

AÇÚCAR INVERTIDO: CONHEÇA OS SEGREDOS DAS GRANDES CONFEITARIAS

Entenda como esse ingrediente pode ser utilizado para melhorar a aparência, o sabor e a conservação de produtos de confeitaria Componente de diversas receitas de confeitaria, o açúcar invertido é um ingrediente utilizado para melhorar ou conferir algumas características fundamentais a esse tipo de produto. Pode aprimorar a aparência, a textura e o sabor, além de funcionar também como agente conservante, ampliando o tempo de prateleira dos alimentos.  Trata-se de uma solução viscosa e transparente. Seu sabor é ligeiramente mais doce do que o açúcar convencional.  Nas receitas, o açúcar invertido pode suprir muitas funções. É capaz, por exemplo, de prevenir a cristalização do açúcar com a água e, também, de reter a umidade dos produtos. Por isso, pode ser utilizado em várias situações, desde bolos, pães e biscoitos até balas e bebidas. Quer entender todos os detalhes sobre o açúcar invertido, saber como ele é produzido e aprender a utilizá-lo para melhorar as suas receitas de confeitaria? Explicamos tudo isso logo abaixo! COMO É PRODUZIDO? O açúcar líquido invertido é produzido a partir do açúcar líquido sacarose como matéria-prima.  É obtido a partir da hidrólise ácida da sacarose. Ou seja, nesse processo, ocorre a “quebra” ou rompimento da ligação glicosídica entre as moléculas de frutose e glicose que compõem a sacarose.  Quando esta reação ocorre com a adição de um ácido, surge uma espécie de xarope. Este é conhecido como açúcar invertido. Portanto, o produto é originado de uma solução de sacarose, frutose e glicose em diferentes quantidades. FUNÇÕES DO INGREDIENTE O açúcar invertido é utilizado como agente de escurecimento e flavorizante para a indústria de panificação e biscoitos. Em temperaturas elevadas, o açúcar invertido reage com substâncias nitrogenadas presentes na farinha de trigo, melhorando a coloração e o flavor desses produtos. Por ser higroscópico (atrai moléculas de água) torna os produtos mais úmidos reduzindo a água disponível neles. Com isso, aumenta-se a vida útil de diversos produtos. Sem água disponível, a propagação de bactérias é reduzida, ou seja, o açúcar invertido atua também como conservante. Abaixo, listamos as principais funções do açúcar invertido:  substituto ao açúcar⁣;  fonte de alimento para fermentos⁣; auxilia na consistência e textura⁣; controle na cristalização do açúcar e água⁣;  retenção de umidade⁣. APLICAÇÕES NAS RECEITAS O açúcar invertido é utilizado em produtos de confeitaria como substituto para o xarope de milho, dá maciez e textura a caramelos, bolos, sorvetes e sorbets.  Em temperatura ambiente, é mais solúvel em água do que o açúcar de mesa. Por isso, seu uso em bebidas também é 20% mais doce que o açúcar comum.  O sabor mais adocicado possibilita, ainda, conferir textura adequada em sua utilização em menor quantidade. Além disso, o açúcar invertido também auxilia na formação de cores e aromas.  Como é mais solúvel em água do que a sacarose, é amplamente utilizado na fabricação de balas e biscoitos. Isso porque ele previne a cristalização do açúcar (fator desagradável que dá ao produto a consistência arenosa e seca). Já nos biscoitos, pelo mesmo motivo, proporciona maciez e coloração caramelada. O açúcar invertido também fornece qualidades de conservação mais poderosas aos produtos que o utilizam. Ou seja, proporciona aumento da vida útil, também conhecido como tempo de prateleira (shelf life) na indústria de alimentos.  A vida útil dos invertidos parciais é de aproximadamente seis meses, dependendo do armazenamento e das condições climáticas. Vale ressaltar que as soluções de açúcar invertido cristalizadas podem ser restauradas no estado líquido ao aquecê-las suavemente. CURIOSIDADES As abelhas realizam uma reação de hidrólise da sacarose para produzir o mel, que é composto principalmente de açúcar invertido. Ele é bastante doce porque a frutose possui um sabor doce mais intenso que o da sacarose; Não é aconselhável o consumo de açúcar invertido por diabéticos, pois contém glicose e o diabético, normalmente, deve evitar alimentos que aumentem o nível de glicose no sangue.

A IMPORÂNCIA DO AROMA DOS ALIMENTOS: COMO INFLUENCIA OS CONSUMIDORES?

Entenda as sensações que os aromas podem proporcionar aos consumidores e conheça exemplos de aromatizantes que podem melhorar essa característica Uma breve noção dos cheiros Já percebeu que é comum sentirmos mais fome quando começamos a sentir um determinado cheiro que gostamos? Ou quando aquele cheirinho da cozinha do restaurante invade o seu nariz e a pressa para chegar o seu pedido só aumenta?  O olfato e o paladar são dois dos cinco sentidos do corpo humano Se os seres humanos não possuíssem essas habilidades, não seria possível a existência da sociedade que conhecemos atualmente. Por exemplo, em diversas situações, utilizando o olfato, é possível reconhecer se uma planta é venenosa ou não, fator essencial para a sobrevivência humana em um passado distante.  Além das habilidades de reconhecer o cheiro, sendo possível detectar trilhões de odores (Human Nose Can Detect a Trillion Smells | Science | AAAS), nosso corpo tem uma conexão entre os bulbos nasais e o sistema límbico (The Senses: Smell and Taste | Dana Foundation), responsável pelas emoções. Desta forma, os aromas conseguem trazer à tona diferentes sentimentos aos indivíduos, como surpresa, felicidade, alegria e também a fome. A partir deste ponto, pode-se explorar a variedade de aromas existentes para serem colocados em produtos, principalmente alimentos. Nessa perspectiva, o objetivo, após o reconhecimento do produto, é a aproximação da experiência às sensações que a marca deseja despertar aos consumidores. O que é um aroma? O aroma mais comum das comidas é o cheiro característico delas proveniente do vapor. A água que compõe os alimentos acaba se desprendendo da comida e levando algumas partículas às nossas glândulas olfatórias (nosso olfato). Porém, alguns alimentos podem ter dificuldade em estimular o olfato, esses possuem cheiros menos marcantes, sem o encanto do cheiro. Por esse motivo, existem, no mercado, os chamados aditivos aromáticos, ou flavorizantes. De acordo com a definição da ANVISA, esses produtos são “como a substância ou mistura possuidora de propriedades odoríferas e/ou sápidas, capaz de conferir e/ou intensificar o aroma/sabor dos alimentos.” (RESOLUÇÃO RDC N° 104, DE 31 DE AGOSTO DE 2016 – Imprensa Nacional (in.gov.br).  Os flavorizantes são compostos voláteis que conseguem se associar a um alimento e fornecer a característica marcante do aroma. São compostos bastante complexos, já que mil moléculas diferentes podem conferir um único aroma. Classificação dos aromas? De forma geral, os aromas podem ser classificados em dois tipos: Naturais e Sintéticos Naturais:  Provenientes de fontes naturais, muitos desses são produzidos por espécies de plantas. Alguns exemplos de aromatizantes naturais são: canela, hortelã, sal, pimenta, erva doce, salsinha entre outros.  A forma que esses produtos são aplicados no alimento pode variar, é possível inseri-los na forma de óleo, extrato, condimento, especiaria ou infusão. Sintéticos: São moléculas que não são processadas a partir dos  aromas das espécies encontradas na natureza. Em alguns casos, o cheiro se origina de um processamento do saborizante que o confere uma característica olfativa mais agradável.  Um exemplo desse tipo de aroma é a essência de baunilha (provinda da fermentação das sementes da Vanilla planifolia, que não possuem odor). Outro exemplo é o aroma de morango, que sofre fermentação para atingir a fragrância desejada.  Quer saber mais sobre como inserir aromas em seus produtos? Entre em contato com a CONAQ! Podemos encontrar os aromas ideais para melhorar o seu produto. 

A IMPORTÂNCIA DE UM BOM LAYOUT NAS INDÚSTRIAS

Entenda como o layout adequado pode ajudar a otimizar os processos da sua empresa e saiba quais aspectos devem ser considerados para planejá-lo O objetivo mais básico de qualquer empresa é ampliar os seus lucros. Uma das principais maneiras de se fazer isso é reduzir o custo de um processo sem afetar negativamente a qualidade do produto. O layout adequado pode ser um grande aliado para quem deseja atingir essa meta!     O layout de uma empresa é a forma como os equipamentos, os materiais, as pessoas e as atividades estão dispostas dentro do seu espaço físico. Um layout apropriado facilita o fluxo das ações dentro de uma indústria. Assim, os processos tornam-se mais rápidos e eficientes.  Além de aumentar a produtividade, essa otimização diminui a perda de material causada pelo excesso de manuseio das matérias primas e dos produtos. Também evita desperdício de tempo e energia com atividades desnecessárias, Todos esses fatores são cruciais para diminuir os custos dos processos de uma empresa.  Por que é ainda mais importante atualmente? Apesar de o conceito de layout ter surgido durante a revolução industrial, o reconhecimento da sua importância nos processos industriais é recente. O layout passou a ser mais valorizado, em grande parte, devido à concorrência e à instabilidade geradas pelo aumento no número de empresas e pelas rápidas variações no mercado.  Há algumas décadas, o preço de venda de um produto era estabelecido pelo custo de produção somado ao lucro. No cenário atual, a lógica mudou: o lucro é determinado pela diferença entre o preço de venda e o custo de produção.  .Essa mudança ocorreu principalmente por causa da grande oferta de produtos em todas as áreas. Para aumentar a capacidade, a diminuição dos custos de produção tornou-se uma prioridade ainda maior nas empresas e, então, o layout passou a se destacar mais.  Como ter um bom layout? Não existe um padrão para determinar o layout ideal de uma empresa. Cada layout é único e deve ser definido de forma que a realização de uma etapa do processo facilite a etapa seguinte.  A distribuição espacial de todos os componentes deve considerar alguns aspectos como: A sequência em que as atividades são realizadas  Os movimentos que cada trabalhador precisa fazer para cumprir sua função O clima do ambiente (Deve proporcionar o conforto dos funcionários, dos clientes e, também, a qualidade dos produtos) Maquinário utilizado (Deve como pode afetar o desempenho das outras máquinas e gasto energético) Vale ressaltar que, além de todos os benefícios citados, a escolha do layout adequado também  torna o ambiente mais agradável e seguro para as pessoas envolvidas nos processos da empresa. Embora a aplicação do layout adequado tenha como principal objetivo minimizar qualquer tipo de desperdício ou sobrecarga que possam prejudicar os envolvidos no processo produtivo e aumentar os custos, essa não deve ser sua única função.  Tendo em vista a inconstância do mercado atual, é essencial que o layout também agregue flexibilidade à indústria. Isto é, possibilite a variação do produto produzido ou da forma de produção de acordo com as demandas apresentadas pelos consumidores. Gostou do conteúdo e quer saber mais sobre o assunto? Ou tem interesse em planejar ou melhorar o layout da sua empresa? Entre em contato conosco! Em nossa consultoria, podemos analisar as suas necessidades e encontrar o layout ideal para o seu negócio!

AGROTÓXICO NOS ALIMENTOS: COMO SÃO USADOS NO BRASIL?

Entenda a quantidade de agrotóxicos utilizados no Brasil e os problemas que essas substâncias podem causar Os agrotóxicos estão presentes em diversas produções de alimentos e não há como negar que eles são essenciais para atender à alta demanda e às exigências dos compradores. Porém, essas substâncias podem ser bastante nocivas se inaladas e/ou consumidas acima do limite máximo.  Atualmente o Brasil está no 44º lugar do ranking de 193 países na utilização de agrotóxicos, segundo o último levantamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Apesar de os agrotóxicos já serem amplamente utilizados no país, somente no ano passado foram aprovados 467 novos agrotóxicos para utilização.  Visando obter um melhor controle sobre a utilização de agrotóxicos, foi criado, em 2001, o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA). Nesse programa, são realizadas pesquisas e compilações da quantidade de resíduos de agrotóxicos nos alimentos de origem vegetal.  No último plano Plurianual 2017-2020 foram analisadas 4.616 amostras de alimentos. Cerca de 49% das amostras não contém resquícios de agrotóxicos, 28% possuem resíduos, porém menores que o limite máximo, e 23% são amostras irregulares/insatisfatórias. Quais problemas os agrotóxicos podem causar? Vários outros estudos alegam danos ambientais provocados pelo uso do agrotóxicos, como níveis de agrotóxicos acima do permitido em águas do lençol freático.  Já sobre os efeitos na saúde, deve-se separar a população em dois grupos: os agricultores que estão diretamente expostos e o público consumidor. Para o primeiro grupo,  há dados que comprovam os malefícios, desde maior incidência de câncer até a má formação em gestantes.  Para o segundo grupo, no entanto, não há comprovações sobre os reais efeitos. Isso porque nenhum estudo foi capaz de fazer um grupo de controle efetivo que proporciona transparência aos resultados. Existem apenas pesquisas observatórias dos efeitos de agrotóxicos nas células de animais.    É fundamental que haja informações claras para que melhorias sejam realizadas em toda cadeia de produção de alimentos no Brasil, para o meio ambiente e para a população. Pensando nisso, nós, da CONAQ, trabalhamos com um estudo legislativo, no qual é exposto detalhadamente a legislação do seu produto para fácil entendimento.   Tem interesse em conhecer os nossos serviços? Entre em contato conosco! Estamos à disposição para ajudá-lo! 

VEGANISMO E VEGETARIANISMO: COMO IMPACTAM A INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

R. João Pio Duarte Silva, 241 | Florianópolis – SC WhatsApp (48) 98453-2219 Entre em contato  5/5 4 minutos Qual a diferença entre vegano e vegetarianismo Tendências como veganismo e vegetarianismo não são novidades e vêm crescendo cada vez mais entre os brasileiros. Enquanto o vegetarianismo consiste em uma dieta isenta de carnes, o veganismo compreende um estilo de vida em que os adeptos não consomem nenhum tipo de produto, desde alimentos a cosméticos e roupas, de origem animal. Mas, como essas tendências podem afetar a indústria atual?  Primeiramente, é preciso ter em mente que cerca de 14% dos brasileiros já se declaram vegetarianos, de acordo com uma pesquisa realizada pelo IBOPE em 2018. Além disso, a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) estima que existam cerca de 7 milhões de adeptos ao veganismo no país. Tendo isso em vista, é possível concluir que o mercado industrial precisa se adaptar a esse público, que aumenta cada vez mais.  Tendências do veganismo A popularização do veganismo e vegetarianismo surgiu a partir da percepção de suas vantagens para a saúde e para o meio ambiente. Estudos mostram que, conforme essas tendências crescem, a indústria reage. Portanto, os adeptos a este estilo de vida buscam encontrar no mercado opções coerentes com o que acreditam ser eticamente correto. Nesse sentido, a tendência é que apareçam cada vez mais ideias inovadoras de alimentos e produtos que possam substituir os de origem animal presentes no mercado. O ramo de carnes veganas, por exemplo, foi o que apresentou maior crescimento, juntamente com o de leites vegetais. A verdade é que o aparecimento dessas tendências abre um leque de oportunidades na indústria. Desde criar uma chance de empreendimento, considerando que se trata de um mercado com pouca oferta mas com uma demanda que aumenta cada dia mais, a criar oportunidades nas áreas de tecnologia e inovação, a partir do investimento na pesquisa e produção de tais produtos. Embalagens veganas Outra área da indústria bastante afetada pela chegada dessas novas tendências é o ramo de embalagens. Por ser o principal meio de comunicação entre a marca e o consumidor, a embalagem deve ser apresentada da maneira mais atrativa possível para este público. Nessa lógica, embalagens sustentáveis, como as de papel, estão em alta no mercado atual e sua procura também tende a aumentar. Ficou interessado no mundo vegano e vegetariano? Está com dificuldades ou precisa de ajuda para se adequar a esse novo mercado? A CONAQ está aqui para ajudar! Entre em contato conosco! O que é CONAQ? Somos uma empresa júnior, da Universidade Federal de Santa Catarina, de acordo com a Lei 13.267/2016, e realizamos projetos de consultoria em engenharia química e engenharia de alimentos. Entre em contato Posts recentes FICOU INTERESSADO? Fale agora com um de nossos especialistas! Entre em contato R. João Pio Duarte Silva, 241  Florianópolis – SC Email contato@conaq.com.br WhatsApp (48) 98453-2219 Consultoria alimentar especializada no desenvolvimento de produtos. Reduza o desperdício e mantenha a qualidade do seu produto com nossos estudos e testes técnicos. Navegação Processo Estudo do Produto Estudo Legislativo Estudo de Processo Testes Laboratoriais Análise Sensorial Rotulagem Benefícios Formulação do produto com alta qualidade Alcance de mercado e mais vendas Solução única e exclusiva Adequação às normas de regulamentação Conaq | Todos os direitos reservados Desenvolvido por Swell Digital

CARNE SINTÉTICA: O QUE É E QUAIS AS PROJEÇÕES DO MERCADO

Conheça esse tipo de carne; entenda a produção, os benefícios que pode gerar ao meio ambiente e a situação do mercado Também conhecida como carne in vitro(fora de sistemas vivos), carne sintética, carne cultivada em laboratório ou até mesmo carne limpa, a produção de carne sintética ocorre por meio do cultivo in vitro de células animais. Portanto, nesse processo, não há a criação e o abate animal, a carne sintetizada é produzida por meio da bioengenharia. Como é produzida? A primeira etapa da produção consiste na retirada indolor de uma amostra de tecido muscular de um animal vivo. Em seguida, essa amostra é transformada em massas de células. Assim, basicamente, obtém-se células-tronco por meio de embrião ou músculo esquelético.  Essas células tronco são cultivadas em um biorreator com meio de cultura, como exemplos hidrolisados de cianobactérias, fatores de crescimento e vitaminas. Os microtransportadores são introduzidos nas células cultivadas para que se desenvolvam em fibras musculares específicas e mais largas. Carne tradicional x Carne sintética: impactos ao meio ambiente A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) estima que a demanda por carne deve aumentar mais de dois terços nos próximos 40 anos. A instituição, porém, alerta que o meio de produção utilizado pela maioria das indústrias hoje em dia é bastante nocivo ao meio ambiente.  A pecuária é um dos grandes contribuintes para o agravamento das mudanças climáticas. A produção envolve uma liberação descontrolada de metano, gás de efeito estufa que é 20 vezes mais potente que o dióxido de carbono. Além disso, o elevado consumo de água também é um grande problema desse setor.  Nesse cenário, a produção de carne sintetizada se apresenta como uma ótima opção para amenizar os danos ao meio ambiente. Os processos de produção desse tipo de carne são muito menos nocivos do que os das carnes tradicionais, tanto com relação às emissões de carbono quanto ao consumo de água. Como está o mercado? O primeiro hambúrguer do mundo feito à base de carne in vitro, pela empresa holandesa Mosa Meat, em Londres, em 2013. O custo foi de 330 mil dólares, em um período de três meses. O hambúrguer foi produzido a partir de células-tronco colhidas do ombro de uma vaca. Há dois anos, no fim de 2020, foi aprovada a produção e venda de carne cultivada em Cingapura. Esse foi o primeiro país do mundo a permitir esse processo. Entre as empresas que atuam nesse mercado, já há uma americana, a startup Eat Just Inc, que comercializa carne de frango cultivada em biorreatores. Muitos especialistas em análises do mercado de alimentos apontam que o setor de carnes sintéticas está em alta e é bastante promissor. Nós, da Conaq, estamos atentos a essas projeções e preparados para ajudá-lo a inserir a sua empresa nesse mercado! Hoje, a Conaq dispõe do apoio da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que é referência em pesquisa e desenvolvimento no Brasil e está entre as melhores universidades da América Latina. Para entender mais sobre a produção de carnes sintéticas ou qualquer outro assunto relacionado ao mercado de alimentos em geral, entre em contato conosco! 

A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO TÉRMICO PARA A CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS

Saiba quais tipos de tratamentos térmicos existem e como utilizá-los Após o processo de fabricação, um alimento atravessa a exposição a diversas condições externas até o momento de ser consumido. Nesse processo, o produto está sujeito à influência de luzes, variações de temperatura, oxigênio, reações químicas do próprio alimento e desenvolvimento de microorganismos. Esses fatores, além da capacidade de alterar a qualidade do produto, ainda possuem alto potencial de prejudicar a saúde do consumidor e ser o causador de diversas doenças. Isso acontece devido à ação de patógenos – organismos capazes de desenvolver doenças em seu hospedeiro, como bactérias e fungos. Através de tratamentos térmicos, utilizando uma combinação de temperatura e tempo de exposição ao calor, é possível destruir os microorganismos patógenos e deteriorantes presentes nos alimentos e inativar enzimas. Assim, aumenta-se o tempo de prateleira do alimento. Quando utilizar e quais tipos de processo existem? Tratamentos pela exposição ao calor são considerados ideais quando permitem manter uma boa qualidade nutricional, sabor, textura, coloração e aroma e cumprem o papel de preservar o alimento por mais tempo. Essas técnicas de conservação podem também ser usadas em conjunto com outros métodos que contribuem para estender a vida útil do produto, como embalagens adequadas e conservantes artificiais e naturais. Abaixo, listamos os principais exemplos de processos térmicos: Branqueamento: processo composto pela exposição do alimento a temperaturas entre 70˚C e 100˚C, por imersão em água ou vapor por um curto período de tempo, sendo o resfriamento feito rapidamente após o aquecimento. Com o branqueamento é possível inativar enzimas que causam mudanças no alimento (sensoriais e de poder nutricional) e amolecimento de tecidos, fatores que facilitam a obtenção do vácuo durante o envase. Cozimento: engloba os processos de fritar, assar ou cozer. Apesar de mais simples, além de ter a capacidade de contribuir para diferentes características sensoriais do alimento, também aumenta o tempo de preservação, destruindo microorganismos e enzimas. Geralmente, produtos que passam apenas pelo cozimento tem sua forma de conservação aumentada com a ajuda de refrigeração. Pasteurização: nesse processo, o produto passa por um aquecimento a temperaturas menores que 100 ̊C, isso pode ocorrer por segundos ou minutos. Assim, é possível reduzir o número de microorganismos patógenos, afetando de forma menos intensa as características do alimento original. Por se tratar de um aquecimento com tempo de exposição menor, geralmente exige métodos complementares de conservação. Esterilização: nessa técnica, o alimento é submetido a temperaturas acima de 100˚C, inativando enzimas, microorganismos patógenos e deteriorantes e até mesmo algumas formas esporuladas – formas latentes de microrganismos mais resistentes. Para determinar qual é o tratamento térmico ideal para o seu produto, é necessário considerar diversos fatores como:  Quantidade de microorganismos inicial no alimento Atividade de água Embalagem  Condições de armazenamento Forma de comercialização  Sensibilidade ao calor Origem e classificação do alimento Resistência térmica dos microrganismos e seus esporos Características de transferência de calor do alimento Por isso, é fundamental a ajuda de uma empresa especializada em alimentos para entender qual tratamento irá aperfeiçoar o seu produto e, consequentemente, aumentar suas vendas e o seu lucro. Ficou interessado(a)? Entre em contato conosco para saber mais! A CONAQ está à disposição para ajudá-lo! 

CONGELAR É A ÚNICA OPÇÃO PARA AUMENTAR A VALIDADE DOS ALIMENTOS?

Entenda por que não se deve congelar todo tipo de alimento e conheça outros métodos de conservação Para economizar tempo e dinheiro, muitas pessoas têm o hábito de ir ao mercado e fazer, de uma só vez, as compras do mês inteiro. Ao comprarem muitos alimentos em grandes quantidades, uma das principais preocupações dessas pessoas é armazenar os produtos corretamente, para garantir a sua conservação e evitar perdas.  Vários dos alimentos comuns no cotidiano dos brasileiros possuem um tempo de validade curto. Portanto, o ideal é que esses sejam consumidos em pouco tempo, antes que estraguem. Quando isso não é possível, a alternativa mais conhecida é congelar os alimentos para estender o tempo de validade do produto.  É comum, por exemplo, congelar bebidas, frutas, alimentos cozidos, doces e salgados. E, sim, em muitos casos, essa é uma opção viável para conservar os alimentos. Porém, essa não é a única opção, inclusive o congelamento não é indicado para todos os tipos de alimento. .Quer saber por que alguns produtos não devem ser congelados e conhecer algumas outras formas eficientes de aumentar a data de validade dos alimentos? A Conaq te explica tudo neste artigo! Como a temperatura influencia na validade do alimento? Os alimentos estragam devido a reações químicas enzimáticas e proliferação de microorganismos. Esses processos são favorecidos por maiores temperaturas. Portanto, ao reduzir a temperatura do local de armazenamento, as reações de decomposição ocorrem de maneira mais lenta e as condições para reprodução e crescimento dos microrganismos se tornam hostis.  O método de redução de temperatura pode aumentar drasticamente o tempo de validade dos produtos. O aumento da preservação pode variar de meses e, em alguns casos, dependendo do produto, até anos. Por que o congelamento não é indicado em todos os casos? Para muitos tipos de alimentos, porém, não é indicado o congelamento. Isso porque esse método pode causar a perda de propriedades organolépticas, como odor e sabor.  As hortaliças, por exemplo, são alimentos que podem se deteriorar ao serem congelados. Quando ocorre o congelamento, pode haver a degradação da clorofila e feofitina de coloração marrom.  Além disso, algumas frutas, como banana e tomate, também não podem ser armazenadas em temperatura inferior a 13ºC. A baixa temperatura pode prejudicar o processo de maturação devido à influência de certas enzimas. Esse processo pode causar perdas de algumas vitaminas hidrossolúveis, fator que reduziria consideravelmente a qualidade do alimento. Quais são as outras opções para aumentar a validade? Além do congelamento, existem outras maneiras de se estender a validade do produto. A refrigeração é uma dessas alternativas. Esse método se difere do congelamento devido ao menor grau de redução da temperatura.  O resfriamento possibilita manter as características organolépticas do produto. No entanto, o tempo de conservação desse método é menor quando comparado ao congelamento. Com o resfriamento, aumenta-se a validade, no máximo, um mês, dependendo do produto. O tempo de validade também pode ser aumentado por fatores que não têm relação com as condições do local de armazenamento. Um desses fatores é a utilização das embalagens ideais para o produto.  Um exemplo bastante comum são as embalagens a vácuo, que diminuem a proliferação de microorganismos devido à falta de oxigênio. Outro tipo de embalagem muito utilizado, especialmente para conservar carnes, é a embalagem de atmosfera modificada (EAM), que dispõe de uma mistura de gases que geram efeitos positivos ao alimento.  Além das embalagens, outra possibilidade é o método de desidratação. Esse método diminui a proliferação de microorganismos a partir da retirada de água e aplicação de aditivos, naturais ou artificiais, ao alimento.  O congelamento é, sem dúvida, uma opção viável para aumentar o tempo de validade, mas nem sempre é o melhor método a ser utilizado. A escolha do método ideal de conservação depende do tipo do produto e do tempo de duração desejado. Cada produto possui uma melhor maneira de ser conservado.  Quer aumentar a vida útil do seu produto? Entre em contato conosco! Podemos encontrar a melhor forma de aumentar o tempo de validade do seu tipo de produto.