AUMENTO DE SHELF LIFE DE SEU ALIMENTO PELA CONAQ

Em um mercado alimentício competitivo, estender a validade dos produtos é crucial para evitar prejuízos e manter a confiança dos consumidores. A Conaq oferece soluções especializadas para aumentar a vida útil dos alimentos, indo além da conservação. Sua consultoria abrange todos os processos, desde a seleção de ingredientes até a embalagem, garantindo uma abordagem completa para otimizar qualidade e durabilidade. Confie na expertise da Conaq para impulsionar seu negócio e manter uma vantagem competitiva duradoura.

O que é aumento de vida útil?

Aumento de shelf life, ou vida útil, refere-se ao processo de prolongar o tempo em que um alimento mantém sua qualidade, frescor e segurança para consumo. Isso é alcançado através de uma variedade de métodos, como a aplicação de técnicas de conservação, controle adequado de temperatura, embalagens especiais e uso de aditivos alimentares.

O objetivo é retardar ou inibir o crescimento de microrganismos responsáveis pela deterioração dos alimentos, como bactérias, fungos e enzimas. O aumento da shelf life não só garante que os alimentos permaneçam seguros para consumo por mais tempo, mas também reduz o desperdício alimentar, contribuindo para uma cadeia alimentar mais sustentável.

Importância da shelf life dos alimentos

Gerenciar e aumentar o Shelf Life dos alimentos é uma prioridade indiscutível. Além de evitar riscos de intoxicação e infecções graves associadas ao consumo fora do prazo, o controle eficiente da durabilidade dos produtos alimentícios é fundamental para determinar a necessidade e o tipo de conservantes a serem utilizados.

A implementação desses compostos não só prolonga a vida útil dos alimentos, reduzindo significativamente as perdas causadas pela deterioração, mas também preserva sua frescura por períodos mais longos, garantindo uma validade estendida. Seja através de aditivos artificiais ou naturais, a escolha adequada é essencial, exigindo a orientação de profissionais especializados para sugerir as melhores opções de conservantes para cada produto específico.

Fatores que influenciam a shelf life 

O tempo de vida de um alimento é determinado a partir do tempo pelo qual ele mantém todas as características de fabricação, estando adequado ao consumo.Os fatores externos são relativos ao processo de produção, que podem e devem ser ajustados para impedir que o shelf life seja prejudicado.

Aqui estão algum dos fatores externos que influenciam a vida útil:

Embalagem:

A embalagem desempenha um papel crucial na determinação do Shelf Life dos alimentos, pois atua como uma barreira protetora contra fatores externos prejudiciais, como a exposição ao ar, umidade e luz. Materiais de embalagem adequados podem ajudar a manter a integridade do produto, prevenir a contaminação por micro-organismos e prolongar sua vida útil.

Matéria-prima utilizada na produção:

A escolha da matéria-prima na produção de alimentos é fundamental para garantir a qualidade e a durabilidade do produto final. Ingredientes frescos e de alta qualidade tendem a ter uma vida útil mais longa, enquanto materiais de baixa qualidade ou contaminados podem acelerar a deterioração do alimento.

Condições de armazenamento:

As condições de armazenamento, como temperatura e umidade, desempenham um papel significativo na preservação dos alimentos. Armazenar os produtos em locais frescos, secos e adequadamente ventilados pode ajudar a evitar a proliferação de micro-organismos e a deterioração prematura dos alimentos.

Micro-organismos:

Os micro-organismos, como bactérias, fungos e leveduras, são uma das principais causas de deterioração dos alimentos. Controlar a exposição dos alimentos a esses agentes patogênicos, através de boas práticas de higiene e armazenamento adequado, é essencial para prolongar sua vida útil.

Bactérias comuns que contaminam os alimentos

• Salmonella sp;

• Listeria monocytogenes;

• Clostridium prefringes;

• Campylobacter sp;

• E. coli.

Fungos comuns que contaminam os alimentos

• Aspergillus spp;
• Penicillium spp,
• Absidia spp;
• Alternaria spp;
• Cladosporium spp;
• Micelia sterilia;
• Mucor spp;
• Paecylomyces spp.

O uso de aditivos nos alimentos 

Através do uso responsável de aditivos, é possível prolongar a durabilidade dos alimentos, garantindo sua segurança e qualidade por mais tempo. No entanto, é essencial manter um equilíbrio entre a extensão do prazo de validade e a manutenção da saúde dos consumidores. 

Os aditivos mais presentes nos alimentos analisados foram: 

• Aromatizantes;
• Conservantes;
• Corantes;
• Estabilizantes;
• Acidificantes;
• Emulsificantes; 
• Antioxidantes.

Temperatura e umidade:

A temperatura e a umidade ambiente têm um impacto direto na deterioração dos alimentos. Manter os alimentos refrigerados ou congelados pode retardar o crescimento de micro-organismos e prolongar sua vida útil, enquanto a exposição a altas temperaturas e umidade excessiva pode acelerar o processo de deterioração.

Água livre no alimento:

A quantidade de Água Livre em um alimento influencia diretamente a sua durabilidade. Descubra com o blog da CONAQ – ” O que é a água livre e como ela afeta os alimentos? “ muito mais sobre esse assunto.

Exposição à luz:

A exposição à luz, especialmente à luz solar, pode causar alterações na cor, sabor e textura dos alimentos, além de promover a oxidação de nutrientes sensíveis. Embalar os alimentos em embalagens opacas ou armazená-los em locais escuros pode ajudar a minimizar esses efeitos e prolongar sua vida útil.

Prejuízos do Produto Alimentar Estragado

A deterioração de produtos alimentares acarreta prejuízos significativos tanto para os produtores quanto para os consumidores. Desde perdas financeiras e danos à reputação para os produtores até riscos à saúde e desperdício de recursos para os consumidores, os impactos adversos são diversos e abrangentes.

Segui abaixo os prejuízos em relação ao consumidor e o produtor:

Prejuízos para o produtor

1. Perda financeira direta devido à necessidade de descarte de produtos estragados.
2. Custos adicionais associados à substituição de produtos perdidos.
3. Danos à reputação da marca e à confiança do consumidor, o que pode levar a uma redução nas vendas futuras.
4. Possíveis multas e sanções regulatórias se os produtos estragados forem vendidos ou distribuídos.
5. Impacto negativo na cadeia de fornecimento e relacionamentos comerciais com fornecedores e distribuidores.

Prejuízos para o consumidor

1. Riscos para a saúde devido à ingestão de alimentos estragados, incluindo intoxicações alimentares e infecções.
2. Desperdício de dinheiro gasto na compra de produtos que não podem ser consumidos.
3. Inconveniência e tempo perdido associados à devolução ou substituição de produtos estragados.
4. Redução da confiança na marca e hesitação em comprar produtos similares no futuro.
5. Possíveis consequências emocionais, como estresse e preocupação com a saúde e segurança alimentar.

Confiança e Credibilidade

O Impacto Financeiro da Vida Útil Estendida nos Investidores

O aumento da vida útil dos produtos alimentares não apenas garante a segurança e a satisfação dos consumidores, mas também transmite uma mensagem poderosa aos investidores. Ao demonstrar compromisso com a qualidade e a durabilidade dos produtos, as empresas conseguem construir uma reputação sólida e ganhar a confiança dos investidores.

Além disso, a capacidade de oferecer produtos com uma vida útil estendida não só minimiza riscos financeiros relacionados a perdas devido à deterioração, mas também aumenta o potencial de retorno sobre o investimento. Essa abordagem estratégica não apenas atrai investidores em busca de oportunidades lucrativas, mas também fortalece os laços de parceria e colaboração, impulsionando o crescimento sustentável e a longevidade no mercado.

Cases de sucesso da Conaq

Massinhas Natulelê

A professora Débora Maian da empresa Natulelê entrou em contato com a CONAQ com a proposta de aprimorar sua receita de massinha de modelar. O objetivo principal do projeto seria,                    através de uma nova formulação, alcançar uma melhor durabilidade e textura à massinha, mantendo sua naturalidade.

Através de estudos e ensaios em laboratório a CONAQ conseguiu aperfeiçoar a formulação do produto e obter uma massinha de modelar macia, com boa durabilidade e com ingredientes 100% alimentícios. O projeto foi entregue com sucesso e, hoje, os produtos já estão disponíveis, proporcionando o estímulo da criatividade de crianças em contato com brinquedos naturais.

Mr. Bee

A empresa Mr.Bee, fabricante de pão de mel, estava com problemas referente à validade e à durabilidade de seu produto. Com o intuito de expansão de vendas, eles necessitavam que seu produto tivesse um vencimento superior a 12 dias, para que assim reduzissem o desperdício de matéria-prima de um produto com poucos dias de vida útil e para que os clientes pudessem consumir um produto com maior durabilidade e qualidade. Desse modo, a Conaq realizou o projeto para a empresa em questão, visando a melhoria do pão de mel.

O projeto iniciou com uma visita técnica para identificar os problemas afetando os pães de mel, resultando na elaboração de um manual de boas práticas baseado na legislação da ANVISA. Em seguida, foi conduzido um estudo para desenvolver formulações visando aumentar a durabilidade, considerando métodos de fabricação e aditivos regulamentados pela ANVISA. Ao final, um relatório detalhado dos resultados foi entregue ao cliente, permitindo a implementação das soluções propostas e o aumento da validade do produto para dois meses.

Processos da Consultoria

As etapas passo a passo realizadas em uma consultoria pela CONAQ são:

Estudo do produto: 

Estudo teórico das propriedades e diferenciais do seu produto e de formas de aperfeiçoamento das características desejadas.

• Definição do produto;
• Exemplificação por produtos similares; 
• Armazenamento do produto;
• Alinhamento das características físico-químicas; 
• Iniciar estudo básico de embalagens.

Estudo legislativo: 

Compreensão da legislação em que o produto se encaixa, conhecendo limitações, exigências, e resoluções legais.

• Enquadramento do produto dentro da legislação brasileira;
• Pesquisa da documentação necessária, e passo a passo de como consegui-la;
• Pesquisa sobre o registro do produto;
• Averiguação do limite dos ingredientes e dos aditivos da formulação feita.

Estudo do Processo: 

Estudo do processo realizado na linha de produção.

• Mapear como empresas que comercializam produtos similares realizam esses processos;
• Verificar se esses processos podem ser realizados em nossos laboratórios, otimizando para uma escala laboratorial;
• Analisar e descrever as etapas desde o recebimento da matéria prima até o desenvolvimento do produto;
• Definir os equipamentos necessários para o processo de produção;
• Elaboração de fluxograma de produção;
• Quadro comparativo de vantagens e desvantagens.

Busca por fornecedores: 

Conforme a necessidade das características dos nossos clientes buscamos fornecedores de insumos e equipamentos que se encaixem as suas necessidades.

• Estimar quantidade de insumos necessários;
• Busca por fornecedores de insumos e equipamentos; 
• Orçamento dos equipamentos e dos ingredientes;
• Custo de produção do produto;

Estudo de embalagem:

• Avaliar as embalagens mais adequadas para o produto em questão;

• Identificar as vantagens de cada opção de embalagem considerada;

• Examinar as embalagens de produtos similares no mercado;

• Pesquisar e indicar fornecedores de embalagens.

Indicação de BPF: 

O Manual de BPF contempla as condições higiênico-sanitárias obrigatórias para a produção, manipulação, armazenamento e transporte dos alimentos por meio da documentação dos procedimentos operacionais exclusivos da empresa.

Elaboramos os POP’s (Processos operacionais padrões) do BPF, que contém:

• Higienização das instalações, equipamentos, móveis e utensílios;
• Controle de vetores e pragas urbanas;
• Controle da potabilidade da água;
• Higiene e saúde dos manipuladores;
• Manejo de resíduos;
• Manutenção preventiva e calibração de equipamentos;
• Seleção das matérias primas, ingredientes e embalagens;
• Programa de recolhimento de alimentos;
• Controle da produção.

Rotulagem: 

Mais do que um diferencial ao produto, esse processo é obrigatório para todo alimento embalado, prontos para oferta ao consumidor.

• Definir rotulagem;

• Adicionar as informações que são obrigatórias.