ADITIVOS ALIMENTARES NATURAIS: COMO MELHORAR A QUALIDADE NO PROCESSAMENTO E A VIDA ÚTIL DOS ALIMENTOS

Nas últimas décadas, o aumento na demanda por alimentos fez com que o processamento fosse necessário para a distribuição regular dos mesmos. Por meio do desenvolvimento de inovações tecnológicas, a indústria conseguiu aumentar a disponibilidade e a vida útil dos alimentos, mantendo ou otimizando as características iniciais, como sabor e textura. Nesse quesito, os aditivos alimentares são alguns dos maiores aliados da tecnologia de alimentos. São caracterizados como substâncias adicionadas aos alimentos com o objetivo de auxiliar em questões tecnológicas, sanitárias e/ou sensoriais. Mesmo que a legislação determine que os aditivos só possam ser adicionados aos alimentos em quantidades seguras e sem camuflar defeitos – assegurando a saúde do consumidor -, uma das maiores dificuldades da indústria em relação à implementação dos mesmos é o preconceito do público, especialmente devido à origem sintética da maioria. Nesse sentido, os aditivos alimentares de origem natural vêm ganhando espaço no mercado. Os aditivos alimentares naturais são substâncias provenientes de fontes orgânicas, como plantas, animais e microrganismos. Os aditivos de origem natural desempenham o mesmo papel que os sintéticos? A resposta é: depende. Por derivarem de elementos já presentes na natureza, alguns dos aditivos de origem natural não possuem as propriedades específicas esperadas e precisam ser combinados entre si. Contudo, os aditivos naturais vêm se destacando na melhoria de algumas características, como cor, aroma e atividade antioxidante. Dos corantes, o urucum representa mais de 70% da quantidade de corantes naturais utilizada no mundo e tem coloração amarelo-alaranjado. Além desse, o carmim de cochonilha, de tonalidade que varia do laranja ao vermelho, é bastante utilizado. Os problemas enfrentados pela indústria com o uso de corantes naturais são a alta sensibilidade ao calor, baixa estabilidade e elevado custo de obtenção. Como aromatizantes, destacam-se os óleos essenciais, especialmente de laranja, limão, hortelã e lavanda, e as especiarias. São obtidos por processos físicos, microbiológicos ou enzimáticos. Os antioxidantes atuam na prevenção de danos oxidativos às células. Os naturais são encontrados em frutas, verduras, legumes e sementes. Destacam-se as vitaminas C e E, o betacaroteno e o selênio. Mas afinal, quais são as vantagens do uso de aditivos alimentares naturais? A mudança dos hábitos alimentares atualmente fez com que a demanda por alimentos naturais crescesse. Por serem mais fáceis de entender – pois possuem denominações e características já conhecidas pelos consumidores – e provenientes da natureza, os aditivos alimentares naturais transmitem maior segurança para o consumidor e são vistos como mais saudáveis. Além disso, sua produção demanda menores quantidades de energia e gera menos resíduos tóxicos a serem liberados no meio ambiente, reduzindo o impacto ambiental. Gostou do conteúdo? Interessou-se em implementar aditivos alimentares em sua produção? Entre em contato conosco, somos especializados na melhoria de produtos alimentícios!

TIPOS DE AMIDO: QUAIS SÃO E PARA QUE SERVEM?

Entenda cada tipo de amido, suas possíveis modificações e aplicações na indústria de alimentos Você, com certeza, já comeu um alimento com amido de milho. Mas você conhece os diferentes tipos dessa importante fonte de carboidratos na alimentação? E sabe como eles são utilizados? Antes de entender os outros tipos de amigos, é preciso entender o amido resistente. Esse termo foi criado em 1982 e se refere à fração de amido que será fermentada no intestino grosso, formando gases e ácidos graxos pequenos. Devido a essas características, esse tipo de amido tem efeitos comparáveis à fibra alimentar. Existem ainda três divisões entre o amido resistente, classificadas de acordo com o seu grau de resistência à digestão: amido fisicamente inacessível (AR1), grânulos de amido resistente (AR2) e amido retrogradado (AR3). Este último tipo de amido é o mais comum e mais importante nos alimentos pois pode ser manipulado de forma benéfica para o consumidor, alterando a quantidade de “fibra” do alimento. Amidos modificados e sua aplicações Um amido pode ser modificado para incrementar ou inibir suas características originais e adequá-lo às aplicações específicas. Assim, pode-se promover, por exemplo, melhor retenção, estabilidade e sensação ao paladar.  Porém, é pouco prático modificar um amido nativo. Por isso, foram criados os amidos modificados.  É possível realizar a modificação dos amidos por meio de três métodos:  Vale ressaltar que este último tipo de amido citado, o de pré-gelificação, não tem apenas emprego na área alimentícia. Ele também é útil nas indústrias têxtil, de papel e papelão, fundição e de lamas para perfuração de petróleo. Gostou do conteúdo? Ficou com alguma dúvida, quer saber mais sobre os tipos de amido ou qualquer outro assunto relacionado à produção e ao mercado de alimentos? Entre em contato conosco! Estamos à disposição para ajudá-lo.

VENDA DE COSMÉTICOS: 5 DICAS PARA COMEÇAR O SEU NEGÓCIO

Conheça alguns pontos de atenção para lançar uma marca e se destacar no mercado de cosméticos  Precisa regularizar o seu cosmético e não sabe como? Deseja tornar seus produtos mais competitivos no mercado? Quer melhorar a identidade visual e o marketing da sua marca? Este conteúdo pode ser bastante útil para você! As 5 dicas listadas abaixo podem te ajudar a impulsionar suas vendas, ser referência no setor e aumentar sua lucratividade. Confira:  Em qualquer empreendimento, dos iniciantes aos avançados, é extremamente necessário que um empreendedor conheça seu próprio negócio desde a produção até a comercialização do seu produto. Assim, é possível criar métodos e processos mais eficientes, adequados aos objetivos da marca, que ocasionarão em ótimos resultados.  Para aumentar seus lucros nas vendas, você deve analisar e estudar detalhadamente a linha produtiva. Dessa forma, pode-se apontar possíveis falhas de produção, mesmo que mínimas, e corrigi-las.  Além disso, com uma boa otimização de processos, a rentabilidade do seu projeto aumenta, pois o investimento necessário para atingir a meta de produção se torna menor. Para garantir a qualidade do cosmético e a segurança dos consumidores, é preciso que a empresa esteja de acordo com todas as normas vigentes dos órgãos reguladores. Além disso, com todos os produtos regularizados, a empresa se protege contra multas e gera credibilidade à sua mercadoria. A instituição responsável por regularizar as produções e fiscalizar as substâncias químicas utilizadas em indústrias é a Anvisa(Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Vale ressaltar que, para manter a regularidade de um produto e a competitividade da marca no mercado, é necessário estar sempre atualizado em relação às normas vigentes. – A rotulagem de cosméticos é obrigatória, e deve contemplar informações a respeito de certos ingredientes utilizados, assim como alergênicos e possíveis restrições/indicações. Para saber mais sobre o assunto, clique aqui. – Estar em dia com as instruções, definidas pela ANVISA, de BPF (Boas Práticas de Fabricação). Esse fator implica diretamente na qualidade dos seus produtos, além de assegurar que você não será penalizado ao ser fiscalizado. No âmbito industrial, uma boa embalagem é aquela que garante uma boa vida útil ao seu cosmético. Mas escolhê-la (ou criá-la) não é tão simples assim. Ao selecionar uma embalagem, devem ser considerados outros fatores, como a atratividade visual e a praticidade do uso.  Se seu creme, perfume ou qualquer outro cosmético apresenta uma baixa vida útil, reveja sua embalagem, porque ela pode ser o problema. Cada produto tem suas próprias condições ideais de armazenamento, estar ciente disso pode ajudar a melhorar a validade de seu cosmético. Além disso, deve-se buscar embalagens atrativas, que façam seus consumidores se interessarem pelo produto, causando uma boa primeira impressão.  Achou muito complicado? Entre em contato conosco, podemos preparar uma embalagem ideal para você! É clichê dizer isto e parece algo tão óbvio, mas reflita: você quer apenas ser mais uma marca no mercado ou você quer ser uma marca de referência?  Antes de mais nada, para comercializar seus produtos, registre sua empresa. O segundo passo é definir seu público alvo. Pense: seu produto foi feito para quem? Ele tem que finalidade?  Utilize as respostas dessas perguntas para agregar valor ao seu cosmético e fazer seu público entender a sua marca.  É indispensável, também, manter seu padrão de qualidade. Assim, você transmite credibilidade ao seu cliente. Se um produto já está há muito tempo no mercado e, mesmo com atualizações, consegue manter a qualidade, o cliente sabe que pode contar com este produto e tende a se tornar fiel a ele, já que evita imprevistos.  Tendo em vista que você já definiu seu público alvo, promova campanhas que aproximem sua marca ao seu consumidor. Sua estratégia de marketing deve ser baseada no tipo de cliente que você tem, quanto mais detalhes, melhor tende a relação criada entre a marca e o cliente.  Além disso, também é muito necessário estar presente nas redes sociais, Com um conteúdo bem estruturado, impulsionar seus posts também pode ajudar a alavancar o negócio. Além disso, em todas as publicações, busque interagir com seus seguidores para engajar ainda mais as suas redes e popularizar a sua marca!  E aí, esse conteúdo foi útil para você? Comente aqui nos comentários e compartilhe com amigos e colegas! Quer entender mais sobre o mercado e a produção de cosméticos? Confira outros conteúdos do nosso site! Lá, você pode encontrar diversos outros artigos sobre o tema.  

TAURINA NOS ENERGÉTICOS: ENTENDA OS EFEITOS

Um dos principais componentes das bebidas energéticas, taurina proporciona mais energia, resistência física e outros benefícios em atividades físicas  As bebidas energéticas são produtos que tem por objetivo fornecer energia aos consumidores. Se antes o consumo era mais comum apenas entre praticantes de atividades físicas, hoje, com a aceleração do cotidiano, os energéticos estão cada vez mais populares. Para atender essa demanda, existem centenas de marcas disponíveis no mercado. Nas composições dos energéticos, existem diversas substâncias, que variam de acordo com as escolhas particulares das marcas. No entanto, o seu principal efeito é gerado a partir da combinação de dois componentes que estão presentes na grande maioria dos energéticos: a cafeína e a taurina. A cafeína é uma substância já amplamente conhecida e muito presente no cotidiano de grande parte da população. Mas e a taurina, o que sabemos sobre ela? Neste artigo, além de te apresentar o que, de fato, é uma bebida energética, te explicamos tudo sobre a taurina! Quais os efeitos da taurina e para que ela é utilizada? Antes de falarmos sobre a taurina, é preciso explicar o que é considerado uma bebida energética. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) na RDC Nº 273, de 22 de setembro de 2005, uma bebida energética é o “produto que contém como ingrediente(s) principal(is): inositol e ou glucoronolactona e ou taurina e ou cafeína, podendo ser adicionado de vitaminas e ou minerais até 100% da Ingestão Diária Recomendada (IDR) na porção do produto. Pode ser adicionado de outro(s) ingrediente(s), desde que não descaracterize(m) o produto”. Dito isso, agora sim, podemos abordar as características da taurina. Também chamada de ácido 2-aminoetanossulfônico, a taurina é um aminoácido não essencial bastante abundante no organismo de mamíferos. No corpo humano, ela é sintetizada no fígado a partir de dois outros aminoácidos, a metionina e a cisteína. Esse aminoácido é um neurotransmissor inibitório e neuromodulador que age no sistema nervoso central, interagindo com receptores GABA – um neurotransmissor que, quando ativado, dá a sensação de relaxamento, concentração e sono. Além disso, a taurina apresenta algumas funções fisiológicas, como ação sob radicais livres e sob espécies reativas de oxigênio. Tais funções trazem ao aminoácido efeitos positivos, como o aumento da resistência física, bem como propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e desintoxicantes. Devido a tais funções, a taurina ganhou destaque como ingrediente funcional. E uma de suas aplicações comuns é a das bebidas energéticas. Nesse tipo de bebida, em conjunto com a cafeína, a taurina proporciona melhora do desempenho em atividades físicas, redução da fadiga e ampliação do foco e do alerta mental. Apesar de suas aplicações, ainda não há definição exata sobre uso, funções e efeitos a longo prazo da taurina. Devido ao grande interesse em seu uso, há diversos estudos em andamento sobre a substância, e muitas comprovações a serem feitas para trazer aos consumidores ainda mais segurança em seu consumo. Por isso, é preciso alertar que o uso de bebidas energéticas precisa ser moderado e, em alguns casos, evitado ou até restringido. O uso exagerado ou indevido pode gerar efeitos prejudiciais à saúde, como perda do sono e taquicardia. Para assegurar segurança no consumo, faça avaliações físicas e busque orientações profissionais da área da saúde. Gostou do conteúdo? Ficou com alguma dúvida, quer saber mais sobre este ou qualquer outro assunto relacionado ao mercado de alimentos? Entre em contato conosco! Será um prazer te ajudar!

PRODUTO ARTESANAL: COMO AMPLIAR A ESCALA DE PRODUÇÃO?

Saiba quais são os requisitos necessários para aumentar a produção mantendo a qualidade dos produtos Na hora de escalar o volume de produção de um alimento, uma das grandes preocupações é preservar as características originais do produto. Com o aumento da produção e um possível início de vendas em supermercados ou padarias, é preciso adaptar alguns setores da produção à nova realidade.  Dois aspectos fundamentais devem ser considerados para que a ampliação ocorra corretamente, de forma a não prejudicar o desenvolvimento do produto: estudos teóricos e práticos sobre o produto e planejamento do espaço de acordo com os protocolos de segurança do manual de boas práticas de fabricação. Estudos teóricos e práticos Durante as etapas de transição da escala de produção, é comum que os produtores busquem empresas que atuam na área de engenharia de alimentos para ajudá-los a otimizar os processos. Essas empresas, visando preservar as propriedades organolépticas dos produtos, realizam vários estudos teóricos sobre as mercadorias e, de acordo com as necessidades do produtor, determinam quais métodos podem ser adotados para ampliar a produção.  É importante alertar que, em uma escala de produção maior, apenas os estudos teóricos podem não ser suficientes para definir os métodos adequados. Em alguns casos, existem variáveis que só são expostas durante as etapas práticas. Por isso, os produtores devem encomendar também a realização de testes práticos, que não só comprovam as análises teóricas, como também as complementam. Planejamento do espaço e manual de boas práticas de fabricação Outro ponto chave é o estudo do dimensionamento e do layout do local em que serão instalados os novos equipamentos necessários para uma produção em maior escala. Por meio de projeções tridimensionais, com as medidas adequadas das máquinas, adquire-se uma noção mais exata sobre a área reservada para a fabricação do produto após a adaptação ao novo volume de produção. Além disso, é essencial entender o manual de boas práticas de fabricação. Este documento descreve todas as adequações que o espaço para a produção deve conter, como a nivelação dos pisos, protocolos de higiene relacionados aos funcionários, entre outras diretrizes. Vale ressaltar que o manual é obrigatório, e precisa ser usado para garantir a segurança tanto dos funcionários da empresa quanto dos consumidores. Essas são apenas algumas das medidas que podem ser tomadas para aumentar a escala de produção de forma correta. Para mais informações, entre em contato conosco! Podemos te ajudar a expandir o seu negócio!

COMO REGISTRAR O MEU COSMÉTICO?

Desenvolveu um cosmético, mas não sabe como registrar? Já pensou em contratar uma consultoria para entender o passo a passo do processo? Neste artigo, explicamos o essencial sobre o tema. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é responsável por  regular o mercado de produtos de higiene pessoal, perfumes e cosméticos (HPC).  A instituição classifica os HPCs em dois grandes grupos, cujo critério leva em conta os potenciais riscos à saúde no uso dos produtos. Abaixo, as características dos dois grupos: No primeiro grupo, a classe de risco grau 1, estão os produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes que possuem propriedades básicas ou elementares, cuja comprovação não seja inicialmente necessária e não requeiram informações detalhadas quanto ao seu modo de usar e suas restrições de uso, devido às características intrínsecas do produto. Os produtos de grau 1 são isentos de registro, sendo que sua comercialização pode ocorrer após comunicação prévia ao órgão regulador.  A classe de risco grau 2 compreende HPCs que possuem indicações específicas, cujas características exigem comprovação de segurança ou eficácia, bem como informações e cuidados, modo e restrições de uso. Fazem parte desta categoria: bronzeador, protetor solar, protetor solar infantil, gel antisséptico para as mãos, produto para alisar os cabelos, produto para alisar e tingir os cabelos, repelente de insetos e repelente de insetos infantil.  Os produtos classificados como grau 2 estão sujeitos ao registro na Anvisa e sua comercialização somente pode ocorrer a partir da concessão do registro publicado em Diário Oficial da União (DOU). Processo de registro Segundo os critérios da Anvisa, para registrar um cosmético, antes de tudo, a empresa precisa procurar a vigilância sanitária local (estadual ou municipal) para obter a Licença de Funcionamento, também conhecida como Alvará de Funcionamento. Depois, deve acionar o órgão regulador e seguir algumas etapas (informações abaixo). A primeira etapa é o cadastramento da empresa, para se ter acesso aos sistemas da Anvisa. Em seguida, se necessário, as empresas devem pedir a alteração de porte, que irá determinar o valor das taxas a serem pagas pelo interessado. Por fim, para fabricar ou importar cosméticos, é necessário ter a Autorização de Funcionamento de Empresas (AFE). A Anvisa não diferencia a produção de cosmético artesanal das linhas de produção em grande escala, ou seja, todas as empresas devem observar os requisitos legais. Não é necessário ter Certificado de Boas Práticas de Fabricação (CBPF), mas as diretrizes devem ser observadas pela empresa fabricante. Já para solicitar o registro, o primeiro passo é fazer o pedido pelo sistema ‘Solicita’, da Anvisa. Os documentos necessários também são enviados diretamente pelo sistema. Ao final do processo de solicitação, será gerada a Guia de Recolhimento da União (GRU) para o pagamento da Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária (TFVS) relacionada ao assunto escolhido. É possível acompanhar o andamento do pedido pelo próprio Solicita ou pelo Portal de Consultas, no site da Agência. Segundo a Anvisa, a publicação do registro é feita no Diário Oficial da União (DOU) e é suficiente para comprovar a autorização dada pelo órgão regulador. Após a publicação, o produto está autorizado a ser comercializado em todo o País.  A Agência ressalta que o produto deve, obrigatoriamente, corresponder ao que foi avaliado e autorizado por ela, conforme o processo de registro protocolado. Não é permitida qualquer alteração sem sua prévia autorização. O registro é válido por dez anos, a contar da publicação no DOU. Caso haja interesse da empresa, o registro pode ser renovado. A RDC 0715 traz também preceitos gerais sobre rotulagem. Segundo a norma, os rótulos dos produtos devem ter suas advertências específicas, devendo constar os lotes e validade no layout, assim como o país de origem, ainda que for de produção brasileira. É importante ressaltar que a Anvisa não pode mais aprovar rótulos com correções. Precisa-se estar alerta também para não cometer equívocos que possam atrapalhar o processo de registro no órgão regulador. São várias listas de ingredientes permitidos e proibidos, é preciso ficar atento. Outro ponto é a fórmula ‘quanti e quali’, além dos métodos de controle de qualidade e o estudo de estabilidade. Ficou com alguma dúvida sobre as adequações legislativas para produtos químicos? Nós, da CONAQ, realizamos orçamentos gratuitos de todos os nossos serviços para a sua empresa. Entre em contato conosco para conhecer as nossas soluções!

GASTRONOMIA MOLECULAR: CONHEÇA AS PRINCIPAIS TÉCNICAS

Entenda os processos relacionados a esse setor e as características que eles podem gerar aos alimentos O que é a Gastronomia Molecular? O ramo culinário vem, a cada ano, se aprimorando para agradar os mais diversos tipos de paladares. A modernidade trouxe para esse setor várias técnicas que vão além das práticas convencionais da cozinha, mas que abordam uma perspectiva química e física, típica de cientistas, para os pratos. A gastronomia molecular é um termo que foi criado em 1988 pelos físicos Nicholas Kurti e Hervé This. Esse termo refere-se às práticas científicas dos processos que ocorrem no preparo de alimentos, dentro das cozinhas e de outros ambientes culinários.  Na indústria de alimentos, é comum utilizar diversos tipos de aditivos químicos para alterar características físico-químicas dos produtos. Pode-se modificar o sabor, a textura, o aroma e os aspectos visuais, de forma a tornar o produto mais atrativo.  Essas técnicas proporcionam aos consumidores novas sensações ao experimentar uma ampla diversidade de variações sensoriais. A gastronomia molecular surge com o objetivo de oferecer essa inovação experimental, que antes estava presente apenas nas indústrias alimentícias, para os clientes de restaurantes, cozinhas, comércio e varejo. Técnicas utilizadas A gastronomia molecular abrange uma grande cartela de métodos empregados. Abaixo, listamos alguns dos principais métodos desse âmbito da gastronomia! Emulsificação Quando colocamos um óleo e água juntos, percebe-se visualmente que os dois líquidos não se misturam. A emulsificação possibilita que isso aconteça, tornando a dispersão dos dois elementos mais homogênea.  Em alimentos, esse método é utilizado principalmente para conferir novas formas e consistências às comidas. Um exemplo é a utilização de emulsificantes em bolos para deixar as massas mais finas e macias. Seu uso também é bastante comum na fabricação de sorvetes, cremes e pães. Esferificação Assim como o próprio nome indica, esse método se baseia na alteração da estrutura do alimento para gerar uma forma mais esférica. Quando concluído, a superfície do alimento fica em estado sólido, e seu interior, em fase líquida.  Para este processo, usa-se aditivos químicos como o alginato de sódio que viabiliza a transformação da água em um estrutura de gel, caso ela possua íons de cálcio. Esse método é muito usado na elaboração de caviar. Sous vide (Sob vácuo) O termo sous vide é proveniente do francês e significa “sob vácuo”. Essa é uma técnica empregada na cocção de alimentos, principalmente carnes.  Os métodos convencionais de cozinhar e assar fazem com que as comidas percam uma parcela considerável de suas características nutricionais de origem. Também podem prejudicar a textura do alimento, devido ao contato com a água e o ar.  O sous vide é uma alternativa para evitar esses possíveis problemas. Nesse método, utiliza-se embalagens que protegem os alimentos dos fatores do ambiente, lacrando-os e retirando o ar de dentro do material até restar o vácuo.  Além disso, as embalagens também são resistentes a altas temperaturas. Emprega-se, então, o uso de termocirculadores eletrônicos, que basicamente mantém uma cocção em banho maria sob temperatura constante. No fim do processo, o alimento tem grande parte de suas propriedades nutricionais preservadas, inclusive as proteínas. Gelificação (hidrocolóides) A gelificação é a técnica utilizada para se formar géis a partir de certas fontes proteicas. Essa técnica não se limita à fabricação da conhecida gelatina, também pode ser usada em outros alimentos, como geleia de frutas e doces.  O uso de açúcar somado a uma solução ácida, em um certo limite, é essencial para que o processo ocorra. Isso porque a mistura dessas duas espécies possibilita a desidratação do açúcar. Implica-se também um gelificante, o qual será um hidrocoloidal que, em solução aquosa, apresentará à estrutura um aspecto gelatinoso em temperaturas baixas. Transglutaminase Conhecida como a cola de carne, a transglutaminase é uma enzima responsável por catalisar ligações peptídicas entre lisina e glutamina. Esses componentes são proteínas comumente encontradas em produtos de origem animal. Isso possibilita, por exemplo, a junção de pedaços de carnes, que possibilita diferentes tipos de misturas com esses insumos, podendo conferir novos aspectos à sua textura. Sifão (Espuma alimentar) Ao lavar a louça, pedir um café ou fazer a barba, pode-se observar espumas ou bolhas que aparecem na superfície dos produtos. Essas formas são compostas de substância líquida hidrofóbica, normalmente provinda das proteínas, nas quais há, dentro dela, um gás imerso.  Para o mercado alimentício, uma técnica que aprimora a experiência de consumo de bebidas é a utilização da espuma alimentar. O material utilizado para fabricar essas espuma é o sifão. Trata-se do equipamento no qual é inserido o líquido desejado para se obter a espuma  Após a inserção do líquido, acrescenta-se o gás (utiliza-se o óxido nitroso devido à maior solubilidade em substâncias hidrofóbicas). Dependendo da quantidade de proteína inclusa, a espuma pode possuir um aspecto mais cremoso ou líquido. Congelamento por Nitrogênio Um método que pode ser usado tanto no embalamento quanto no armazenamento de um alimento é o congelamento por nitrogênio. Em relação às práticas convencionais de congelamento, esse método possibilita alguns benefícios específicos:  Rápida velocidade de resfriamento (em alguns casos, é necessário um maior controle da substância para não danificar a composição do alimento);  Formação de uma crosta de cristal envolta na comida (protege possíveis rupturas de células, preserva textura, sabor, cor e valores nutricionais).  Controle de viscosidade A viscosidade é a medida que aborda o grau de resistência de um fluido/líquido para se deformar. Um exemplo prático para visualizar essas características é comparar o escoamento de cima para baixo da água e do mel. A água facilmente se dispersa, com resistência quase nula, enquanto o mel demora para cair.  Esse parâmetro é muito importante, pois, se um determinado líquido possui um alto grau de viscosidade, pode impedir que ele passe por certos orifícios. Nesse caso, seria necessário um maior uso de força para que ele conseguisse sair.  Em contrapartida, com um nível nulo de viscosidade, haveria um aspecto mais “aquoso”. Dependendo de qual é a proposta do prato, isso pode ser um ponto negativo, pouco atrativo e saboroso. Uma ferramenta para medir esse grau de resistência

QUAL A DIFERÊNÇA ENTRE COSMÉTICOS NATURAIS E ORGÂNICOS?

Entenda as diferenças entre os dois tipos de cosméticos e as qualidades destes produtos. A busca por produtos mais saudáveis e sustentáveis já está em alta há alguns anos, e os cosméticos não deixam de seguir essa tendência. Dentro desse mercado, destacam-se os cosméticos naturais e os orgânicos, conhecidos por seu impacto reduzido ao meio ambiente.  Esses cosméticos são biodegradáveis e livres de substâncias sintéticas. Além disso, também não contém substâncias cancerígenas, de conservantes e de parabenos, que têm seu uso proibido em diversos países, apesar de serem comumente utilizados na produção de cosméticos sintéticos no Brasil.  Mas qual a diferença na composição entre cosméticos naturais e orgânicos? E como ter certeza que um cosmético é realmente natural ou orgânico? Nesta publicação, o Conaq explica essas e outras questões! Qual a composição de cosméticos naturais? Os cosméticos naturais, como o nome indica, são compostos, em sua maioria, de matérias primas de origem natural. Ou seja, substâncias encontradas na natureza sem necessidade de sintetização química, como água, minerais e ingredientes vegetais. Já derivados de petróleo, silicone, amônia, corantes e conservantes sintéticos são alguns exemplos de substâncias estritamente proibidas nos cosméticos naturais.  Além disso, cosméticos naturais são cruelty-free, isto é, não possuem componentes testados em animais, mas podem ser utilizadas substâncias de origem animal em sua produção, como o mel. Portanto, os cosméticos naturais não são, necessariamente, veganos. Inclusive, produtos veganos podem utilizar substâncias sintéticas em sua composição, então cosméticos veganos podem ou não ser naturais. Apesar de não existir uma regulamentação que defina os critérios para que um cosmético seja considerado natural, existem órgãos certificadores, que estabelecem normas a serem seguidas nesse setor. A EcoCert, que é estrangeira, e a IBD, empresa brasileira que é a maior certificadora da américa latina, são duas das principais instituições que cumprem essa função.  Para que um cosmético natural ganhe certificação de composição e procedência natural por esses órgãos, ele deve seguir as seguintes condições: EcoCert: possuir no máximo 5% de sua composição total de ingredientes sintéticos permitidos, com os 95% restantes sendo ingredientes naturais. Devem possuir, também, pelo menos 5% de ingredientes orgânicos na sua composição total e 50% dos ingredientes vegetais presentes na fórmula devem ser de origem orgânica. IBD: possuir no máximo 5% de ingredientes orgânicos e ao menos 95% de ingredientes naturais. Vale ressaltar que a água não é considerada uma substância orgânica, pois não é proveniente da agricultura orgânica. Qual a composição de cosméticos orgânicos? De maneira análoga, os cosméticos orgânicos devem apresentar, em sua grande maioria, ingredientes orgânicos. Um ingrediente é considerado orgânico quando, em sua obtenção na agricultura, não são utilizados agrotóxicos, adubo químico ou plantas transgênicas.  Todo ingrediente orgânico é considerado um ingrediente natural, mas o contrário não se aplica. Os cosméticos orgânicos também não possuem aditivos químicos em sua composição, como conservantes. Para que um cosmético seja certificado como orgânico, ele deve: EcoCert: possuir no mínimo 95% das plantas utilizadas em sua produção vindas da agricultura orgânica e pelo menos 20% dos ingredientes totais vindos de origem orgânica (ou 10% para produtos enxaguáveis).  IBD: possuir ao menos 95% das suas substâncias naturais de origem vegetal ou animal originadas de manejo orgânico, com os 5% restantes sendo outros ingredientes naturais e/ou água. Em síntese, a diferenciação entre os dois tipos de cosméticos aqui apresentados é simples. Cosméticos naturais são compostos quase que totalmente de substâncias naturais, como água, minerais e ingredientes de origem vegetal ou animal. Já os cosméticos orgânicos são compostos por ingredientes de origem orgânica, que são produzidos sem o uso de aditivos químicos e agrotóxicos.  Além de não possuírem diversas substâncias nocivas em sua composição, esses dois tipos de cosméticos não agridem o meio ambiente, nem afetam a vida dos animais, e têm alto nível de eficiência. É por esses motivos que são considerados alternativas melhores, visto que são mais gentis à pele e mais sustentáveis, quando comparados aos cosméticos químicos. Produzido por Arthur Legat

VANTAGENS DE PARCERIAS COM EMPRESAS ASSOCIADAS A UNIVERSIDADES

Confira os principais benefícios de manter relações de trabalho com empresas vinculadas a uma universidade Existem muitas empresas, de diversos setores, que estão vinculadas a alguma universidade no Brasil. Para uma empresa atuar dessa forma, é preciso muito conhecimento, dedicação e responsabilidade de seus criadores, funcionários e colaboradores, já que as ações da empresa, em certo nível, representam, também, a própria universidade.  Mas quais são os diferenciais desse tipo de empresa? E os serviços são realmente confiáveis? Esse modelo de negócios já está consolidado no Brasil? Foi pensando nessas questões que a Conaq elaborou uma lista com os 3 principais benefícios de realizar parcerias com empresas associadas a uma universidade!   Infraestrutura de qualidade Empresas associadas a faculdades dispõem da infraestrutura da universidade para realizarem seus projetos. Uma infraestrutura adequada, com espaço, materiais e equipamentos de qualidade, facilita muito os serviços de qualquer empresa. Nas faculdades, encontra-se laboratórios de alta tecnologia e ferramentas das mais diversas funcionalidades.  Além disso, a universidade é um campo muito amplo de conhecimento. Portanto, em demandas específicas, quando necessário, para complementar algum tipo de projeto, é possível entrar em contato com outros departamentos para solicitar a disponibilização de equipamentos relacionados a outros setores, fator que pode gerar resultados únicos. Equipe qualificada Nas empresas juniores relacionadas a universidades, a maioria dos funcionários são jovens ávidos por conhecimento em suas respectivas áreas. Esses também estão interessados em inovações e tendências do mercado,  buscando oportunidades e trabalhando para construir seus caminhos. Há também professores, especialistas conceituados, comprometidos com a realização dos projetos e preparados para orientar os colaboradores e parceiros nos processos de produção. Esses professores dispõem de ampla experiência acadêmica, que proporciona total conhecimento técnico sobre as atividades da empresa.   Nesse sentido, em empresas associadas a universidades, os funcionários dedicam-se intensamente a explorar a sua área de atuação e desenvolver propostas coerentes para os mais diversos modelos de negócios. Dessa forma, o trabalho tende a ser bastante dinâmico e eficiente. Incentivo ao empreendedorismo e à educação brasileira Várias empresas fazem parte do MEJ (Movimento Empresa Júnior), que tem como missão formar, por meio da vivência empresarial, empreendedores comprometidos e capazes de transformar o Brasil. Atualmente, o movimento já gerou mais de 23 milhões de reais de investimento na educação brasileira. A Conaq é uma das empresas que fazem parte desse movimento. Somos uma empresa jovem e inovadora. Possuímos amplo conhecimento no nosso setor, bem como auxílio de professores renomados e ferramentas atualizadas.  Atuamos com muita dedicação e responsabilidade para proporcionar o melhor resultado possível aos nossos clientes. Além disso, o preço dos nossos serviços é bem mais acessível quando comparado ao das outras empresas do mercado. E aí, você tem interesse em se tornar um de nossos parceiros ou gostaria de conhecer nossos serviços?  Entre em contato com a Conaq! Podemos te ajudar a desenvolver seu produto, consolidar seu negócio e ampliar suas vendas!

SAIBA OS PREJUÍZOS QUE VOCÊ PODE TER SEM UM BPF

Entenda a importância desse documento para não prejudicar seu serviço alimentício. Manual de Boas Práticas de Fabricação (BPFs) é um documento que descreve as atividades e procedimentos detalhados de um serviço alimentício desde sua matéria prima, passando pela produção até a distribuição do alimento,  com o objetivo de assegurar as condições sanitárias básicas dos estabelecimentos envolvidos em toda a cadeia produtiva de forma a garantir uma alimento seguro e evitar possíveis contaminações. O que é obrigatório estar no BPF? Algumas das informações que devem estar contidas no manual de boas práticas de fabricação: Locais de produção com condições higiênico-sanitárias: deve ser escolhido um local considerando possível fonte de contaminações como áreas de poluição ambiental e atividades industriais. Áreas sujeitas a enchentes também. Além disso, deve-se escrever a localização e as vias de acesso ao local, e o projeto e layout das edificações.  Manutenção e higienização das instalações, equipamentos e utensílios: o manual deve contemplar as informações sobre os materiais utilizados nos revestimentos das instalações hidráulicas e elétricas, os serviços básicos de saneamento e os respectivos controles sanitários. O controle sanitário das instalações, equipamentos e utensílios deve descrever sistemas eficazes para garantir a manutenção e limpeza adequadas, assim como o controle do acesso de pragas e de outros agentes que possam contaminar os alimentos. Capacitação profissional: é de extrema importância que todas as pessoas envolvidas tenham consciência de seu papel e de sua responsabilidade na proteção dos alimentos contra contaminações. Para isso, o Manual de BPF deve contemplar um programa de treinamento de colaboradores Controle da higiene e saúde dos manipuladores de alimentos: todos os manipuladores estão sujeitos a transmitir doenças para o alimento. Dessa forma, esse risco deve ser minimizado por meio da higiene pessoal, comportamento e manipulação adequados. Controle dos resíduos: o Manual de BPF também deve contemplar as medidas adequadas para a remoção e armazenamento de resíduos. Mas quais são os principais prejuízos de não seguir as Boas Práticas de Fabricação?  Não se adequar às normas vigentes. Já que a ANVISA ( Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é o órgão regulador, o descumprimento das normas vigentes pode acarretar em consequências jurídicas como multas, interdições e até o fechamento da empresa. Além disso, uma empresa que não tem o manual de BPF é considerada inválida perante os órgãos de vigilância sanitária afetando negativamente a imagem da empresa, o que dificulta a atração de novos clientes. Perda de oportunidade de otimização do processo Como o manual de BPF ele descreve o processo de produção desde a matéria prima até a distribuição de forma detalhada, isso permite um maior controle do ingrediente do alimento, para que se possa ter um manuseio correto e  evitar o máximo qualquer tipo de contaminação que possa ocorrer o que resulta em um menor desperdício. Dificuldade de adaptação dos funcionários  O manual de BPF proporciona aos novos funcionários um documento com as atividades que eles vão  realizar de forma detalhada e que cumpre todas as exigências feitas pelo órgão regularizador, dessa forma quem está contratando novos funcionários não precisa se preocupar com esta questão, pois o próprio manual já trás a solução. Agora que você já sabe a importância de ter o manual de boas práticas de fabricação e que a falta dele pode desencadear complicações para empresa além de desperdiçar os benefícios que ele gera. A CONAQ fornece o serviço da criação de uma manual de BPF do zero ou até o ajuste do seu manual para que ele fique de acordo com a legislação. Basta entrar em contato conosco!  Produzido por Ana