COMO COLOCAR O SEU BPF EM PRÁTICA?
Saiba como aplicar o Manual de Boas Práticas de Fabricação (BPF) no seu negócio. O Manual de Boas Práticas de Fabricação, consiste em medidas tomadas pelas indústrias de alimentos e pelos serviços de alimentação com objetivo de garantir a qualidade sanitária e a regularidade dos alimentos e procedimentos dentro da lei. Mas se você está lendo, provavelmente já sabe o conceito do BPF mas não sabe como aplicá-lo, e vamos tentar ajudar com um checklist. Mas afinal, o que é esse checklist para BPF? É uma lista em que abordará tudo que a legislação dispõe como legal com base nas resoluções da ANVISA. Ambiente: fique atento se as instalações possuem condições adequadas e o tamanho ideal para todas as operações realizadas. Higiene: atente-se a frequência de higienização do local (ambientes internos e externos), dos equipamentos em geral e a higienização diária dos manipuladores de alimentos, já que existe a forma adequada para a lavagem das mãos e dos uniformes. Matérias-Primas: avalia-se se existe um procedimento padrão de chegada e estocagem do produto, e outro de saída dos alimentos e controle de validade e etiquetagem correta dos produtos. É válido pensar se a logística de transporte e acomodação interna não interfiram nas outras áreas do estabelecimento. Processo de Fabricação: é avaliado o fluxo do processo produtivo, tanto de pessoas como de matéria-prima, as condições de cada cômodo desse local e a capacitação dos funcionários para cada função designada. Produto final: quando o produto está pronto, considerar como é feita a verificação de qualidade e como é feito o acondicionamento do mesmo. Agora você já pode colocar em prática o seu BPF. Esse checklist ajuda na identificação dos maiores problemas do empreendimento que com o manual de boas práticas seguidos corretamente, é possível saná-los. Boa Sorte! Ficou com alguma dúvida em algum passo do nosso checklist para BPF? A gente pode te ajudar! Nós da CONAQ podemos te orientar na criação de um manual de boas práticas para facilitar a produção de seu negócio. Se tiver alguma dúvida ou comentário sobre o artigo, nos escreva abaixo na caixa de comentários. Artigo Desenvolvido por Marcella Mazuco
TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE BEBIDAS PROBIÓTICAS
Nos últimos anos, vem crescendo a procura por produtos naturais e saudáveis, visando a redução de doenças. A seguir nós vamos te mostrar como as bebidas produzidas por organismos probióticos podem trazer tantos benefícios. O que são probióticos? Os organismos ou bactérias probióticas são organismos vivos que atuam, principalmente, no sistema digestivo e contribuem na redução de bactérias patogênicas (bactérias causadoras de doenças). Os probióticos podem ser utilizados na fabricação de bebidas fermentadas benéfica a saúde, como o leite, a kombucha, o vinagre de maçã, o iogurte e o kefir. Quais os benefícios do consumo de bebidas probióticas? As bebidas probióticas ou vivas podem ser ingeridas diariamente de modo a contribuir para a regulagem do açúcar no sangue, controlar a diabetes e garantir um bom funcionamento do intestino. Isso ocorre, visto que, esse tipo de produto apresenta vitaminas, enzimas e ácidos, além de possuir características antioxidantes. Essas propriedades e benefícios apresentados permitem que o sistema imunológico seja fortificado e, assim, gripes ou resfriados tornam-se menos propícios a aparecer. Há também uma melhora no metabolismo, o qual afeta diretamente a disposição e, também, é possível observar uma melhora na pele e no humor. Tipos de bebidas probióticas: Leite Fermentado: Atua diretamente na flora intestinal e seu consumo diário pode equilibrar o sistema digestivo e fortalecer o sistema imunológico; Kombucha: Feito a base de chá (preto ou verde), essa bebida contribui, principalmente, na disposição energética e atua também na flora intestinal; Vinagre de Maçã: Além de temperar, pode-se beber diariamente, colaborando para o bom funcionamento do intestino, o controle da diabete e da pressão alta; Iogurte: Contribui para a prisão de ventre, pressão alta e, também, com os ossos; Kefir: Parecido com o Iogurte, esse produto é cheio de antioxidantes e possui uma quantidade elevada de probióticos. Como podemos observar, as bebidas probióticas apresentam grandes benefícios à saúde e, segunda a EMBRAPA, os alimentos derivados dessa bactéria tem apresentado um crescimento no mercado e assim nota-se a importância em diversificar os produtos ofertados. Ficou curioso e quer saber mais? Entre em contato com a gente que faremos questão de ajudar! Ou se preferir, nosso site está repleto de ensinamentos e referências para contribuir no seu negócio! Se tiver alguma dúvida ou comentário sobre o artigo, nos escreva abaixo na caixa de comentários. Artigo Desenvolvido por Letícia Marques
CONSERVANTES NATURAIS: COMO AJUDAM NA SUA PRODUÇÃO?
Saiba como as substâncias naturais podem proteger seu alimento e aumentar sua vida útil. Os consumidores de hoje estão cada vez mais preocupados com o que consomem, criando uma demanda de mercado para produtos mais naturais ao invés de produtos químicos sintéticos que são mal vistos. Por conta disso, as empresas buscam aumentar a vida útil de seus produtos através de processos como a pasteurização e tecnologias mais avançadas em suas embalagens. Porém, nem sempre são suficientes, como o caso em que a produção da matéria prima ocorre em um curto período de tempo. Assim, o produto deve durar o máximo possível para ser renovado entre um longo intervalo, desta forma podendo estar disponível o ano inteiro. Para isso, aditivos mais naturais podem ser necessários para conciliar as tendências do mercado com a necessidade dos produtores. O ponto fundamental na conservação é a eliminação e inibição da proliferação de microorganismos como fungos e bactérias, esses que por sua vez prejudicam a qualidade do alimento. Um exemplo muito utilizado de antimicrobiano é o cloreto de sódio, ou sal de cozinha, que retira a água do alimento tornando este um ambiente desfavorável para a proliferação desses seres. Além do sal outros aditivos como o eugenol presente no cravo, que inibe a atividade microbiana, podem ser utilizados para elevar a durabilidade do alimento. A oxidação é um dos fatores que pode levar a perda das características do produto como cor e nutrientes. Então para reduzir esse efeito, um aditivo pode ser utilizado como o ácido ascórbico (vitamina C), que está presente em frutas como a laranja e o limão. Essa substância protege outros compostos que seriam oxidados através de sua própria oxidação, preservando as características do alimento e aumentado sua validade. A utilização destes aditivos em conjunto com processos e métodos de empacotamento, garantem ao consumidor um produto mais seguro e de maior qualidade. Além disso, traz ao produtor uma maior competitividade no mercado, também abrindo espaço no nicho de produtos naturais que ganha cada vez mais espaço. Porém, cada produto tem suas características próprias e assim deve-se achar o processo e aditivos corretos para cada mercadoria. E é nessa parte que a CONAQ pode te ajudar os seus serviços, tendo entre eles aumento de vida útil e melhoria de produto! Entre em contato conosco para sabermos como podemos ajudar você e seu negócio a crescer. Se tiver alguma dúvida ou comentário sobre o artigo, nos escreva abaixo na caixa de comentários. Artigo Desenvolvido por João Vicente Tommasi
SAIBA OS BENEFÍCIOS DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
Conheça os 5 problemas mais comuns das empresas e como o BPF pode os solucionar e trazer vantagens para seu negócio. As Boas Práticas de Fabricação (BPF) abrangem um conjunto de medidas, as quais devem ser adotadas pelas indústrias de alimentos e pelos serviços de alimentação, a fim de garantir a qualidade sanitária e conformidade dos alimentos com os regulamentos técnicos. Essas medidas descrevem e orientam quaisquer atividades que abrangem o meio produtivo e o processamento dos produtos, incluindo a saúde dos funcionários e sua higiene pessoal. Devido ao crescimento de indústrias do setor alimentício no Brasil e seu grande impacto na economia, a fiscalização desses estabelecimentos, especialmente sobre as boas práticas de fabricação, vem se tornando um dos principais documentos passíveis de fiscalização. Como consequência disso, o BPF se torna um item obrigatório para a maioria desses segmentos alimentícios, sendo sujeito à multa pela ANVISA. Listamos aqui alguns problemas comuns que podem ser EVITADOS e SOLUCIONADOS com o auxílio dessa importante ferramenta: Contaminação cruzada: Evita o contato da matéria-prima possivelmente contaminada com o produto em questão. Melhora na saúde dos manipuladores: Diminui a ausência de funcionários enfermos, prezando pela higiene, e consequentemente aumentando a produtividade da sua empresa. Diminuição dos desperdícios: Com a boa aplicação das medidas diminui-se consideravelmente os desperdícios de matéria-prima e há um aumento do rendimento do processo. Otimização de processos: Quando se tem tudo bem documentado e explicado fica muito mais fácil ensinar a um novo funcionário como funcionam os procedimentos, deixando o aprendizado muito mais dinâmico e prático. Aumento de vida útil: Etapas de um processo tomando as devidas medidas preventivas ajudam na elevação do shelf-life do produto. É importante ressaltar que mais do que uma obrigação legal, o BPF deve ser um guia para o dia a dia da sua empresa, garantindo assim a qualidade da produção e permitindo a melhoria constante. E aí, gostou das dicas e quer evitar esses tipos de problemas dentro do seu estabelecimento? Entre em contato conosco e saiba mais como podemos ajudá-lo! Se tiver alguma dúvida ou comentário sobre o artigo, nos escreva abaixo na caixa de comentários. Artigo Desenvolvido por Pamela Baptista
APRENDA A AUMENTAR O PROCESSO QUÍMICO DA SUA EMPRESA: DA ESCALA LABORATORIAL PARA ESCALA INDUSTRIAL
Não sabe como ampliar a escala do seu negócio? Termine esse artigo sabendo todas as estratégias e como saciar cada necessidade existente em cada etapa Com o aumento de novos empreendimentos e novas ideias, a mudança de produção de pequenas para largas escalas tem tido um grande foco no mercado. O aumento de escala de processos químicos apresenta desafios tanto por questões de engenharia e segurança, como por questões econômicas. Para além da experiência de um engenheiro, este tipo de projeto requer conhecimentos técnicos mais aprofundados. Por exemplo, para o caso de um reator em que há uma mistura, deve-se levar em conta um fator importante que é a transferência de massa do processo e as reações químicas que ocorrem dentro dele. Parâmetros como condições operacionais, propriedades físicas dos componentes da mistura, design do reator e velocidade de agitação podem alterar a eficiência do processo na mudança de escala. Isso porque esses e outros parâmetros podem influenciar na superfície de contato ideal entre os componentes e, por consequência, diminuir o rendimento e a seletividade, e aumentar a concentração de impurezas na mistura. Isso tudo pode acarretar um custo maior de produção. Métodos de Ampliação de Escala Método fundamental: É um dos métodos utilizados para sistemas mais simples. Como análise principal, são utilizadas as equações de transferência de calor, massa e momento. Por exemplo: Para o aumento de escala de células imobilizadas. Método semi-fundamental: Similar ao método fundamental, essa técnica utiliza equações mais simplificadas de modo a evitar inconvenientes com as equações de transferência de momento. Esse método é utilizado para alguns tipos de reatores. Análise dimensional: É feita ajustando parâmetros adimensionais constantes de um sistema durante a ampliação. Manutenção de um parâmetro: Se faz a manutenção de um parâmetro do processo de modo a manter o seu rendimento, como por exemplo a manutenção da transferência de oxigênio em tanques agitados. Tentativa e erro: Após o estabelecimento das condições do processo em escala laboratorial, busca-se determinar as condições ideais em um equipamento de maior capacidade de modo a reproduzir os resultados obtidos. Por tentativa e erro, repete-se o processo até atingir a escala industrial desejada. Se você procura otimizar o seu processo e dimensionar equipamentos para uma produção industrial, saiba mais sobre nossos serviços de Layout e Dimensionamento e Otimização de Processo. Artigo produzido por Juliana Neves
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO: VANTAGENS PARA OS NEGÓCIOS
As Boas Práticas de Fabricação (BPF) abrangem um conjunto de medidas, que devem ser adotadas pelas indústrias de alimentos e pelos serviços de alimentação, a fim de garantir a qualidade sanitária e conformidade dos alimentos com os regulamentos técnicos. Essas medidas descrevem e orientam quaisquer atividades que abrangem o meio produtivo e o processamento dos produtos, incluindo a saúde dos funcionários e sua higiene pessoal. Devido ao crescimento de indústrias do setor alimentício no Brasil e seu grande impacto na economia, a fiscalização desses estabelecimentos, especialmente sobre as boas práticas de fabricação, vem se tornando um dos principais documentos passíveis de fiscalização. Como consequência disso, o manual se torna um item obrigatório a maioria desses segmentos alimentícios, sendo sujeito à multa pela ANVISA. Aqui estão alguns problemas comuns que podem ser EVITADOS e SOLUCIONADOS com o auxílio dessa importante ferramenta: Contaminação cruzada: Evita o contato da matéria-prima possivelmente contaminada com o produto em questão. Melhora Na saúde dos manipuladores: Diminui a ausência de funcionários enfermos, prezando pela higiene, e consequentemente aumentando a produtividade da sua empresa. Diminuição dos desperdícios: Com a boa aplicação das medidas diminui-se consideravelmente os desperdícios de matéria-prima e há um aumento do rendimento do processo. Otimização de processos: Quando se tem tudo bem documentado e explicado fica muito mais fácil ensinar a um novo funcionário como funcionam os procedimentos, deixando o aprendizado muito mais dinâmico e prático Aumento de vida útil: Etapas de um processo tomando as devidas medidas preventivas ajudam na elevação do shelf-life do produto. É importante ressaltar que mais do que uma obrigação legal, o BPF deve ser um guia para o dia a dia da sua empresa, garantindo assim a qualidade da produção e permitindo a melhoria constante. E aí, gostou das dicas e quer evitar esses tipos de problemas dentro do seu estabelecimento? Entre em contato conosco e saiba mais como podemos ajudá-lo! Artigo produzido por Pamela Baptista.
ENTENDA TUDO SOBRE OS DIFERENTES TIPOS DE AÇÚCAR
Em meio a tantas opções e variedades, o que devo saber sobre cada tipo de açúcar para escolher o mais adequado ao meu produto a ao meu público? O açúcar é um carboidrato simples, ou seja, facilmente digerido pelo organismo. Por ser um carboidrato de rápida absorção, libera energia para o organismo e eleva os níveis de glicose (e consequentemente de insulina) na corrente sanguínea rapidamente. Ainda hoje em dia o tipo de açúcar mais utilizado e consumido no Brasil é o açúcar refinado, principalmente por ser o mais acessível e o mais comum de ser encontrado. Esse tipo de açúcar conhecido por ter grãos finos e bem brancos, e isso ocorre pois no momento da fabricação são adicionados produtos químicos (geralmente o enxofre), acarretando uma perda de vitaminas e sais minerais tornando-o pouco nutritivo e saudável. De maneira geral o açúcar refinado prejudica o organismo agravando problemas de saúde (diabetes, hipertensão, cáries, gordura corporal), e por esse motivo ele tem sido visto como um grande vilão da alimentação. Contudo, existem outros tipos de açúcares que podem substituir o açúcar refinado. A diferença entre os tipos de açúcar a seguir está basicamente em seus processos de refinação. Legenda: Cada tipo de açúcar tem suas características e benefícios . Açúcar orgânico: o grande diferencial deste tipo de açúcar é que em nenhuma etapa do ciclo de fabricação são utilizados aditivos ou agrotóxicos, sendo considerado a opção mais saudável e natural. Tem grãos mais grossos e mais escuros (preservando nutrientes), porém é mais caro que o refinado. Açúcar mascavo: este açúcar não passa pelo processo de branqueamento e adição de conservantes, com isso conserva todos os sais minerais e vitaminas. Também por conta disso é um açúcar de aparência escura e de sabor forte (é extraído do cozimento do caldo da cana). É muito recomendado por nutricionistas por possuir mais nutrientes e ter um preço acessível. Açúcar demerara: é bem parecido com o mascavo quando comparado processo de produção, porém o demerara é levemente refinado. Os nutrientes são mantidos pois não tem aditivos químicos e os grãos têm aparência marrom-claro. Possui um sabor intenso sem alterar o sabor dos alimentos (diferentemente do mascavo), mas custa caro. Açúcar de coco: produzido a partir do fluido das flores da palma do coco, não passa por nenhum processo de refinamento nem adição de conservantes químicos. Por isso, tem alto valor nutricional e um baixo índice glicêmico (não ocasiona altos picos de insulina, prejudiciais à saúde). É um açúcar que pode até ser consumido por diabéticos, porém possui um preço alto em relação ao refinado por exemplo. Açúcar cristal: possui as mesmas propriedades do açúcar refinado, a diferença está nos seus grãos que são bem maiores e mais transparentes. Stévia: é um adoçante natural que tem origem de uma planta nativa da América do Sul, Stevia Rebaudiana. Auxilia a controlar os índices glicêmicos e seu sabor é mais doce que o açúcar refinado. Pode ser utilizado “in natura” ou em adoçantes industrializados. Xilitol: é um adoçante natural extraído de fibras de vegetais. Sua aparência e sabor são semelhantes ao açúcar refinado, porém é 40% menos calórico e possui um baixo índice glicêmico (o índice do açúcar refinado é em torno de 65 enquanto do xilitol é 7). Não é tão comum de ser encontrado em supermercados, é mais comum em locais de produtos naturais, e acaba tendo um preço mais caro. Outra opção que pode ser utilizada para adoçar receitas é o mel, uma substância obtida a partir do néctar das flores e altamente nutritivo (poder antioxidante e antiinflamatório), além de ter um um índice glicêmico menor que o do açúcar. Em questão de calorias, é bem semelhante ao açúcar comum, e seu sabor também pode alterar o sabor de certas receitas, mas é um boa alternativa para adoçar. Legenda: O mel é uma das alternativas de substituição do açúcar. (Foto Shutterstock) Portanto, sabendo as características das diferentes opções de açúcar e adoçantes, fica mais fácil para você escolher qual a melhor opção de utilizar na sua receita avaliando valor nutritivo, preço e sabor. No entanto, é importante não consumir em excesso, sendo interessante também buscar outras alternativas, como o mel. Sua escolha deve ser feita focando no propósito do seu produto e em quem vai consumi-lo, para que esteja sempre alinhado com as tendências do mercado. Artigo produzido por Larissa Abrahão Boing
EDULCORANTES: UMA ALTERNATIVA PARA A REDUÇÃO DO AÇÚCAR
Edulcorantes são substância naturais ou artificiais que possuem a função de conferir um sabor doce aos alimentos. Desse modo, eles são usados para substituir os açúcares em formulações. Existem dois macros grupos para classificá-los, os sintéticos e os naturais. Os naturais são extratos vegetais modificados quimicamente para intensificar o sabor doce. Nessa categoria estão presente a sacarose, a glicose, a lactose, a frutose, o xilitol e o açúcar invertido. Já os sintéticos são produtos não-calóricos que fornecem um forte sabor doce. São classificados com sintéticos o acessulfame-k, o aspartame, os ciclamatos e a sacarina. Aqui cabe algumas observações: a sacarina e os ciclamatos são proibidos em alguns países, sendo o primeiro no Canadá e o segundo nos Estados Unidos. Além do mais, o aspartame, por ser constituído pelo metil-éster-fenilalanina e pelo ácido I-aspártico, não deve ser consumido por quem possuir fenilcetonúria, já que essas pessoas não metabolizam o aminoácido fenilalanina. Dessa maneira, a legislação obriga que os alimentos que possuem aspartame tragam no rótulo “CONTÉM ASPARTAME”. Também há a possibilidade de classificar os edulcorantes em outros dois grupos compostos somente por substâncias que não aumentem consideravelmente os níveis de açúcar no sangue: os nutritivos e os não nutritivos. Esses edulcorantes são indicados para as pessoas que sofrem de diabetes, hipertensão, cardiopatias e obesidade. Os nutritivos possuem um sabor doce inferior ou igual a sacarose, sendo que esses dois possuem um valor calórico semelhante. Além disso, eles conferem viscosidade e textura aos alimentos, influenciando na cristalização e no crescimento microbiológico. Em relação ao índice glicêmico, os nutritivos possuem um bem menor que os açúcares simples. Dentro dessa classificação encontram-se o maltitol, o sorbitol, o xilitol e o isomalte. Os não nutritivos são substâncias que apresentam um sabor doce muito maior que a sacarose. Eles possuem um alto valor calórico, entretanto, por serem utilizados em pouco quantidade – devido ao seu potente sabor doce -, representam um zero técnico quanto a quantidade de calorias na aplicação final. Aqui entram a taumatina, a Estévia (glicosídeos de esteviol), a Sucralose, o Aspartame e o Acessulfame-K. Antigamente, a indústria não tinha muitas opções para substituir o açúcar tradicional, sendo algumas delas bastante desagradáveis em termos sensoriais, causando uma baixa aceitação por parte do consumidor final. Porém, os novos estudos e as novas tecnologias permitiram o desenvolvimento de versões Zero Açúcar com ótima aceitação sensorial. Com o aumento da procura por alimentos saudáveis, a indústria está investindo em edulcorantes naturais e saudáveis, como a Estévia, em detrimento de alguns adoçantes artificiais. Caso possua interesse de inserir esse aditivo na sua formulação ou, simplesmente, de aprender mais sobre os edulcorantes, entre em contato conosco que ficaremos contentes em ajudar!
O QUE É KOMBUCHA?
Chá, açúcar, leveduras e bactérias: a diferente combinação da bebida probiótica que pode fazer a diferença na sua vida! Entenda de uma vez por todas o que é o Kombucha e quais benefícios ele pode trazer à sua saúde. Kombucha é uma bebida feita de chá (geralmente chá preto ou chá verde) adoçado, fermentada com culturas de leveduras e bactérias. O processo de fermentação ocorre em função do SCOBY, Symbiotic Culture Of Bacteria and Yeast, ou, em português, Cultura Simbiótica de Bactérias e Leveduras, uma espécie de disco gelatinoso composto por 13 tipos de colônias de bactérias e leveduras. Entre elas, estão as bactérias que produzem ácido acético, acetobacter, e diferentes tipos de leveduras usadas na produção de vinhos, cervejas e pães, do gênero Saccharomyces. Mas… como este processo ocorre? Calma, é bem simples: as leveduras transformam o açúcar do chá em álcool e as bactérias convertem o álcool em ácido acético conferindo o sabor “azedinho” característico do Kombucha. Apesar de se tratar de uma fermentação alcoólica, os teores de álcool da bebida são de 0,3% – 1%, semelhante ao teor produzido naturalmente pelo nosso organismo no processo da digestão da glicose. O resultado é uma bebida considerada não alcóolica, energética, mas de baixo teor de carboidratos e cheia de nutrientes, como vitaminas do complexo B, C e aminoácidos essenciais. Quais os benefícios de consumir Kombucha? O consumo regular de Kombucha melhora o funcionamento do intestino e previne infecções, por se tratar de uma bebida probiótica que equilibra a flora intestinal (podendo atuar como laxante natural se consumido em grandes quantidades). Ela também equilibra o pH do sangue, fortalece o sistema imunológico, possui ação desintoxicante e previne o envelhecimento precoce, por ser rico em antioxidantes e se ligar a moléculas tóxicas do organismo estimulando sua liberação através da urina. Além disso, contribui para a redução do estresse, dor de cabeça, insônia, normalização da pressão arterial e estudos recentes relacionam o consumo do Kombucha com a prevenção do diabetes, câncer e combate a gastrite, por atuar eliminando a bactéria H. Pylori. Não é toa que esta bebida é conhecida pelos orientais como o elixir da longa vida! E mais… a produção de Kombucha pode facilmente ser feita em casa e diferentes tipos de chás podem ser utilizados na primeira fermentação. Para dar um sabor mais agradável a bebida, é possível realizar uma segunda fermentação com sucos de frutas e gengibre, resultando em um sabor final semelhante ao de um refrigerante, porém muito melhor por ser natural! Se interessou pelo assunto? Gostaria de produzir e quem sabe até vender seu Kombucha? Entre em contato conosco e saiba mais!Se tiver alguma dúvida ou comentário sobre o artigo, nos escreva abaixo na caixa de comentários. Artigo desenvolvido por Thais Martins
O QUE SÃO OS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO?
Você já se perguntou o porquê de seus produtos não serem iguais uns aos outros? Por que um lote durou tanto e o outro durou tão pouco? Por que uma fornada saiu mais gostosa que a outra? Diversos são os fatores que podem alterar o resultado final de um produto: quantidade, qualidade e principalmente o processo de fabricação podem causar resultados completamente diferentes. Uma solução para essas alterações é padronizar a produção através de um Procedimento Operacional Padrão (POP) para evitar a divergência nos processos. O POP é um documento responsável por padronizar toda tarefa repetitiva existente na sua empresa. Assim, por nome, o POP parece algo bastante complexo, mas não é, veja: O que é um POP? Como já foi dito, o POP explica passo a passo todas as tarefas repetitivas de uma empresa. Ele faz parte do Manual de Boas Práticas de Fabricação (BPF), um documento mais abrangente que segue critérios estabelecidos pela Anvisa para garantir que o produto atinja os padrões de qualidade e segurança estabelecidos por lei. Existem desde procedimentos padrões para lavar as mãos até procedimentos para elaborar o produto em si. Apesar de levar no nome o “padrão”, o documento não é padronizado para qualquer empresa. Cada lugar possui sua própria rotina, hábitos e necessidades, portanto o “padrão” só existe para se adequar ao seu produto, nunca deve ser copiado de outro. Qual a utilidade de um POP? Ao padronizar um processo, diversas vantagens são adquiridas; a principal delas é a uniformidade no produto, pois dessa forma não importa quem, quando ou onde irá fazer, essa pessoa seguirá os mesmos passos das outras para produzir o mesmo produto e assim você poderá vendê-lo sem decepcionar seu cliente com mudanças inesperadas. Além disso, outras vantagens proporcionadas por um procedimento padrão podem ser vistas a seguir: – Aumento da validade; – Aumento da qualidade; – Redução de desperdícios; – Diminuição de acidentes; – Facilidade no treinamento de novos funcionários. Como fazer um POP? Apesar de um documento oficial da empresa, o POP deve ser bastante acessível a todos os funcionários, devendo estar de acordo com o nível de compreensão dos mesmos para evitar erros de comunicação. Além disso, o documento pode ser bastante visual, utilizando-se de imagens coloridas, fluxogramas e checklists para torná-lo mais claro e didático para utilização. No arquivo devem constar: – Nome do procedimento; – Local e validade; – Objetivo; – Referências; – Procedimentos Específicos; – Responsável técnico pela fiscalização da aplicação. Lembra-se dos seus produtos irregulares? Um simples POP pode resolver! Padroniza a produção, facilita a instrução de funcionários e permite a sua expansão como empresa. Quer saber mais sobre BPF? Continue lendo: “Saiba os benefícios das boas práticas de fabricação”. Sente-se preparado para um passo mais além? Entre em contato conosco! A CONAQ oferece serviços de elaboração de BPF, incluindo os POPs, e pode te ajudar a alavancar seu negócio! Artigo produzido por Mariana Dal Farra.