CULINÁRIA ESTRANGEIRA: CONHEÇA OS FAVORITOS DOS BRASILEIROS

Negócios especializados em culinárias estrangeiras envolvem inovação e criatividade na adaptação de cardápios e receitas para ampliar o público-alvo.  Com o avanço da internet e, consequentemente, do acesso à informação, o desejo de conhecer culturas de diferentes países vem crescendo cada vez mais entre os brasileiros. Aproximar-se das mais diversas culturas, até mesmo dos países mais distantes, é sempre uma experiência única e enriquecedora.  No contexto dos restaurantes, há uma grande variedade de negócios que exploram culinárias estrangeiras no Brasil e visam apresentar outras culturas e sabores específicos aos seus clientes. Afinal, na grande maioria das vezes, o foco de um negócio relacionado à culinária estrangeira é proporcionar uma experiência cultural que os faça se sentir em outros países. Foi pensando na popularização e nas adaptações das comidas estrangeiras no nosso país que nós, da Conaq, desenvolvemos este artigo sobre as 4 principais culinárias estrangeiras presentes no Brasil!  Quer saber quais são os pratos preferidos dos brasileiros? E entender as mudanças que ajudaram a “brasileirar” algumas receitas tradicionais de outros países? Segue o texto!  Culinária asiática  A culinária Asiática é uma das estrangeiras que já é adorada por muitos brasileiro. Em diversos estados e cidades, é comum encontrar restaurantes especializados em sushi, temaki, yakissoba, entre outras delícias, além das inúmeras opções no delivery.  O jeito brasileiro vem até na maneira de se criar esses pratos, com adaptações para que sejam bem aceitas em nosso meio. Por exemplo, aqui, é possível encontrar o famoso sushi em estilos bastante diferentes do tradicional. O sushi com cream cheese e couve frita é muito popular. Há também o sushi doce que é feito com frutas, geleias ou chocolate e o sashimi de peixes brasileiros. Estas trocas e adições tornam os pratos mais populares, ao passo em que mantêm sua essência.  Culinária arabe Uma culinária  que também cresce bastante no Brasil é a Árabe. Famoso em nosso território, os quibes, esfirras e até doces de damasco têm sido muito procurados por nós, brasileiros, amantes de culturas. Um prato que veio com adaptação para o mercado foi o kibe com catupiry ou ricota. Lá, esse recheio não é nada comum, mas aqui a adaptação trouxe ainda mais popularidade ao salgado. Culinária europeia A Culinária Europeia também não fica atrás. A famosa “comida italiana”, muito presente e querida, também sofreu adaptações. Na Itália, não é comum encontrar vários tipos de sabores de pizza e bordas recheadas. Lá, a tradição são massas finas e sabores clássicos, como mussarela e calabresa. Sabores com mais ingredientes, como pizza de bacon e catupiry,  são adaptações totalmente brasileiras. Outra adaptação que ocorreu foi a do famoso Frango à Parmegiana. Em nosso território, é comum que a parmegiana seja feita com filé de frango ou boi. Porém, na Itália, a berinjela empanada é a principal escolha. Culinária mexicana A culinária mexicana foi uma das culinárias que mais precisou passar por adaptações para agradar o paladar do brasileiro. Os pratos que originalmente, já no preparo, recebem uma grande dose de pimenta, a adaptação foi utilizar menos condimentos no preparo, deixando a receita tradicional para os amantes da culinária. A mudança abriu uma gama de clientes para saborear as quesadillas e o chilli, por exemplo, sem medo da quantidade de pimenta. Inovar é, sem dúvidas, um dos caminhos para o sucesso. E, para isso, é preciso muita criatividade. Além dos pratos tradicionais, oferecer exclusividades e variações para agradar o público é essencial.  As adaptações na culinária possibilitam reconhecimento e familiaridade por parte dos moradores nativos de uma região. Ao oferecer ingredientes que são facilmente encontrados no nosso país, o prato torna-se mais acessível sem deixar de transmitir a essência cultural do país de origem.  O início de algo novo no ramo alimentício fica mais fácil com dicas e uma boa prática de fabricação. As compensações de se desenvolver um novo produto trazem a adaptação e o aprimoramento que o seu negócio precisa para crescer. Nós, da CONAQ, estamos dispostos a te ajudar a encontrar o melhor caminho para inovar e se destacar em seu ramo, desde a busca por fornecedores ao desenvolvimento de novos produtos. Entre em contato para saber mais!

OS ERROS MAIS COMUNS NAS EMPRESAS DE ALIMENTOS

Entenda como é possível garantir a qualidade do seu produto e aumentar a competitividade da sua empresa Investir no setor de alimentos certamente é algo que traz um notável retorno financeiro quando se oferece ao consumidor um produto de qualidade. Porém, alguns erros cometidos nas empresas podem passar despercebidos e impactar diretamente na qualidade do produto, produtividade do processo e, consequentemente, no faturamento das empresas de alimento. Pensando no aspecto de qualidade e segurança do produto, um dos erros mais comuns em microempresas de alimentos é a falta de um BPF (Manual de Boas Práticas de Fabricação). Este é um documento que lista uma série de procedimentos que devem ser executados na manipulação de alimentos, visando garantir condições higiênico-sanitárias ao preparo. A falta de um BPF adequado ao processo produtivo, além de ter consequência na segurança do produto por estar suscetível a contaminações, evita possíveis problemas da empresa com fiscalizações sanitárias. Saiba mais sobre o BPF e as vantagens de tê-lo em sua empresa aqui. Outro problema frequente em produtos alimentícios é a falta de conhecimento da legislação em que o produto se enquadra. A partir da identificação do enquadramento do produto, é possível conhecer todos os ingredientes e aditivos que são permitidos e proibidos, critérios de qualidade e informações obrigatórias no rótulo. Seguindo todas as normas da legislação é possível o registro do produto perante os órgão responsáveis, permitindo que o empreendedor possa ampliar seu mercado. No aspecto de produtividade do processo produtivo, um erro bastante comum é o layout de produção não contribuir para que este ocorra da forma mais otimizada possível. Mapear quais equipamentos e procedimentos são realmente necessários na produção e se eles estão sendo feitos na ordem adequada poupa tempo e custos da mesma. Conseguindo produzir mais em menos tempo e eliminando custos desnecessários é possível aumentar a competitividade da empresa no mercado. Além disso, outro aspecto importante, e muitas vezes negligenciado nas empresas, é manter uma gestão do conhecimento dos procedimentos a fim de manter a qualidade da produção e, para isso, é importante ter seus processos mapeados e documentados. Além de trabalhar com os serviços de BPF, estudo legislativo, layout de produção e mapeamento de processos, a partir de uma reunião com nossos gerentes, a CONAQ pode ajudar você empreendedor a identificar erros e sugerir melhorias na sua produção. Entre em contato por email (contato@conaq.com.br) e conheça mais sobre nossos serviços. 

IRREGULARIDADES NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS

Chega! Entenda as consequências da irregularidade do seu produto alimentício. Conheça as principais irregularidades que seu produto pode apresentar e como isso é capaz de afetar o seu negócio. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é o órgão responsável por fiscalizar e regularizar toda a produção não só alimentícia, mas também cosmética e medicinal do nosso país. Ou seja, para que o seu produto seja inserido no mercado conforme é previsto por lei, ele deve ser normalizado pela ANVISA. Mas quais são, então, as principais irregularidades que seu estabelecimento ou seus produtos podem manifestar que põem em risco o seu negócio? BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Todo estabelecimento precisa ter um manual de Boas Práticas de Fabricação (BPF). É nele onde estão contidas as informações necessárias para que a sua produção siga os padrões definidos pela ANVISA. Ele engloba fatores como o estoque da matéria-prima, higiene e vestimenta dos funcionários, manutenção e limpeza dos equipamentos, condições das instalações, armazenamento de lixo e muito mais. Além de afetar na própria regularização do seu estabelecimento, o descumprimento dessas normas pode afetar na qualidade e vida útil do seu produto, por exemplo. RÓTULO DE PRODUTOS A rotulagem de alimentos não é algo tão simples a ser feito, pois além de conter toda a composição do produto, ela também deve seguir alguns padrões definidos pela ANVISA. Fora os ingredientes, é necessário que estejam presentes no rótulo: tabela nutricional, data de validade, local de fabricação e informações nutricionais; todos devidamente apresentados.  Além disso, é importante haver um certo cuidado referente a rotulagem de produtos que contenham alimentos alergênicos, como trigo, ovos e leite. Nesses casos, a ANVISA define que qualquer traço desse tipo de alimento deve constar no rótulo. Clique aqui e saiba mais sobre o assunto.  REGISTRO DO PRODUTO Para que certos produtos estejam aptos a serem inseridos no mercado, eles precisam estar registrados pela ANVISA, entre eles estão: novos alimentos, alimentos infantis e alimentos funcionais, por exemplo. Estes produtos devem seguir as normas técnicas estabelecidas que dizem respeito aos regulamentos de aditivos alimentares, de embalagem e de rotulagem. Caso não haja a regularização, o produto é impedido de ser comercializado. QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DISSO PARA O MEU NEGÓCIO? É importante saber que o não comprimento das normas estabelecidas pela ANVISA, além de comprometer a qualidade do seu produto, também implica em complicações legais. Entre elas, estão: multas, apreensão de produtos, embalagens e utensílios, suspensão de vendas do produto, interdição do estabelecimento e cancelamento do registro do produto. A CONAQ oferece serviços de consultorias que podem ajudar você e a sua empresa a manter-se longe dessas complicações, como a realização de um estudo legislativo acerca do produto, manual de boas práticas de fabricação e muito mais! Quer saber mais sobre o assunto? Acesse o nosso site e confira nosso e-book sobre a fiscalização da ANVISA.

Você sabe o que é BPF?

Saiba por que é ideal procurar uma empresa especializada na área alimentícia para construir seu manual de boas práticas de fabricação (BPF). Para iniciarmos, você provavelmente sabe da importância das Boas Práticas de Fabricação (BPF) quando envolvemos alimentos. No entanto, ao elaborar este manual, a maioria não se sente seguro sobre quais tópicos e informações devemos informar neste documento. É aí que entra a empresa de engenharia de alimentos, especializada em lidar com este tipo de problema e a CONAQ é uma delas. O engenheiro alimentício é o responsável por manter todas as atividades referentes às Boas Práticas de Fabricação em concordância com as normas vigentes. E, após a aprovação do documento, é de extrema importância que ele seja revisado e atualizado constantemente. Esta tarefa também pode ser executada pelo engenheiro de alimentos. Portanto, uma empresa de engenharia de alimentos possui toda a infraestrutura e conhecimento necessário para entregar um Manual de Boas Práticas de Fabricação de qualidade! Venha com a CONAQ, entre em contato conosco para desenvolver seu produto, consolidar seu negócio e ampliar suas vendas! Produzido por Leonardo Nihei

SAIBA OS PREJUÍZOS QUE VOCÊ PODE TER SEM UM BPF

Entenda a importância desse documento para não prejudicar seu serviço alimentício. Manual de Boas Práticas de Fabricação (BPFs) é um documento que descreve as atividades e procedimentos detalhados de um serviço alimentício desde sua matéria prima, passando pela produção até a distribuição do alimento,  com o objetivo de assegurar as condições sanitárias básicas dos estabelecimentos envolvidos em toda a cadeia produtiva de forma a garantir uma alimento seguro e evitar possíveis contaminações. O que é obrigatório estar no BPF? Algumas das informações que devem estar contidas no manual de boas práticas de fabricação: Locais de produção com condições higiênico-sanitárias: deve ser escolhido um local considerando possível fonte de contaminações como áreas de poluição ambiental e atividades industriais. Áreas sujeitas a enchentes também. Além disso, deve-se escrever a localização e as vias de acesso ao local, e o projeto e layout das edificações.  Manutenção e higienização das instalações, equipamentos e utensílios: o manual deve contemplar as informações sobre os materiais utilizados nos revestimentos das instalações hidráulicas e elétricas, os serviços básicos de saneamento e os respectivos controles sanitários. O controle sanitário das instalações, equipamentos e utensílios deve descrever sistemas eficazes para garantir a manutenção e limpeza adequadas, assim como o controle do acesso de pragas e de outros agentes que possam contaminar os alimentos. Capacitação profissional: é de extrema importância que todas as pessoas envolvidas tenham consciência de seu papel e de sua responsabilidade na proteção dos alimentos contra contaminações. Para isso, o Manual de BPF deve contemplar um programa de treinamento de colaboradores Controle da higiene e saúde dos manipuladores de alimentos: todos os manipuladores estão sujeitos a transmitir doenças para o alimento. Dessa forma, esse risco deve ser minimizado por meio da higiene pessoal, comportamento e manipulação adequados. Controle dos resíduos: o Manual de BPF também deve contemplar as medidas adequadas para a remoção e armazenamento de resíduos. Mas quais são os principais prejuízos de não seguir as Boas Práticas de Fabricação?  Não se adequar às normas vigentes. Já que a ANVISA ( Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é o órgão regulador, o descumprimento das normas vigentes pode acarretar em consequências jurídicas como multas, interdições e até o fechamento da empresa. Além disso, uma empresa que não tem o manual de BPF é considerada inválida perante os órgãos de vigilância sanitária afetando negativamente a imagem da empresa, o que dificulta a atração de novos clientes. Perda de oportunidade de otimização do processo Como o manual de BPF ele descreve o processo de produção desde a matéria prima até a distribuição de forma detalhada, isso permite um maior controle do ingrediente do alimento, para que se possa ter um manuseio correto e  evitar o máximo qualquer tipo de contaminação que possa ocorrer o que resulta em um menor desperdício. Dificuldade de adaptação dos funcionários  O manual de BPF proporciona aos novos funcionários um documento com as atividades que eles vão  realizar de forma detalhada e que cumpre todas as exigências feitas pelo órgão regularizador, dessa forma quem está contratando novos funcionários não precisa se preocupar com esta questão, pois o próprio manual já trás a solução. Agora que você já sabe a importância de ter o manual de boas práticas de fabricação e que a falta dele pode desencadear complicações para empresa além de desperdiçar os benefícios que ele gera. A CONAQ fornece o serviço da criação de uma manual de BPF do zero ou até o ajuste do seu manual para que ele fique de acordo com a legislação. Basta entrar em contato conosco!  Produzido por Ana

A IMPORTÂNCIA DO ENGENHEIRO DE ALIMENTOS NA ELABORAÇÃO DO BPF

Saiba por que é ideal procurar uma empresa especializada na área alimentícia para construir seu manual de boas práticas de fabricação (BPF). Para iniciarmos, você provavelmente sabe da importância das Boas Práticas de Fabricação (BPF) quando envolvemos alimentos. No entanto, ao elaborar este manual, a maioria não se sente seguro sobre quais tópicos e informações devemos informar neste documento. É aí que entra a empresa de engenharia de alimentos, especializada em lidar com este tipo de problema e a CONAQ é uma delas. O engenheiro alimentício é o responsável por manter todas as atividades referentes às Boas Práticas de Fabricação em concordância com as normas vigentes. E, após a aprovação do documento, é de extrema importância que ele seja revisado e atualizado constantemente. Esta tarefa também pode ser executada pelo engenheiro de alimentos. Portanto, uma empresa de engenharia de alimentos possui toda a infraestrutura e conhecimento necessário para entregar um Manual de Boas Práticas de Fabricação de qualidade! Venha com a CONAQ, entre em contato conosco para desenvolver seu produto, consolidar seu negócio e ampliar suas vendas! Artigo produzido por Leonardo Nihei

COMO PROFISSIONALIZAR SUA PRODUÇÃO ARTESANAL?

Entenda alguns processos para transformar a sua produção artesanal em uma produção profissional e escalável. Normalmente, junto ao sucesso de determinado produto, vem o desejo de aumentar a fabricação deste, bem como de expandir a venda para diferentes consumidores, obtendo maior fonte de renda. Tal processo pode ser complicado, fazendo com que surjam dúvidas na hora de expandir o empreendimento. Para suprir essas e muitas outras questões, existem as empresas de consultoria nas áreas de engenharia química e de alimentos, como por exemplo, a CONAQ. Entretanto, antes de citar algumas soluções, é necessário definir o que seria uma produção artesanal: De acordo com a Portaria Do Centro de Vigilância Sanitária CVS № 5/2005, alimento artesanal é caracterizado por respeitar tradições, sejam elas culturais ou regionais. É essencial que tal produção esteja em conformidade com os regimentos pré-estabelecidos pelas devidas legislações responsáveis. Também podemos definir essa fabricação como sendo caseira e sem uso de máquinas industriais.   Agora que já sabemos a definição de produção artesanal, vamos entender como podemos tornar essa produção mais profissional. Escalar um processo de fabricação é algo geralmente padronizado, visto que devem ser respeitadas diversas exigências de diferentes órgãos, como a ANVISA, MAPA, Ministério da Saúde, etc. Dito isso, será apresentado um exemplo de produção artesanal e maneiras de torná-la escalável: Imagine uma dona de microempresa que vende pães artesanais para a vizinhança e amigos, mas que tenha o desejo de colocar seu produto em um mercado ou padaria. Neste momento começam a surgir inseguranças quanto ao que precisa ser feito, seja como proceder o registro de seu pão, como aumentar a vida útil do mesmo para que possa competir com outros também vendidos nestes estabelecimentos, entre outras preocupações. Para esclarecer essas dúvidas, pode ser realizado um estudo de produto e de embalagem – sendo esta uma causa muito comum da reduzida vida útil de muitos alimentos. Quanto ao registro desse alimento, conhecendo seus componentes, pode ser realizado um estudo legislativo para descobrir quais regulamentações devem ser respeitadas. Ademais, algo que deve sempre ser estudado e levado em consideração é o BPF.  Mas o que são as BPF?! Segundo a ANVISA, BPF (Boas Práticas de Fabricação) são um conjunto de medidas que devem ser adotadas pelas indústrias de alimentos e pelos serviços de alimentação, a fim de garantir a qualidade sanitária e a conformidade dos alimentos com os regulamentos técnicos. O manual de BPF dita diversas ações que devem ser tomadas para que uma produção seja adequada, desde adequações sobre o local onde será fabricado o alimento até meios de manejar os ingredientes e a limpeza de máquinas. Essas são apenas algumas das etapas necessárias para profissionalizar sua produção. Se você se interessou pelo nosso conteúdo e quer entender melhor como implementar esse processo, entre em contato com a CONAQ! Garanta uma análise detalhada do seu caso e inicie um projeto conosco! Artigo produzido por Matheus Boeira

CONTAMINAÇÃO: COMO INFLUENCIA NO DESEMPENHO DA PRODUÇÃO?

Microorganismos, substâncias indesejadas, ou até mesmo outra matéria-prima da produção podem ser possíveis causadores de contaminação de um processo.  A contaminação pode ocorrer tanto nas operações iniciais quanto no final de uma cadeia produtiva. Uma das consequências mais importantes decorrentes disso é a diminuição da eficiência de um  processo, o que pode resultar em maiores gastos econômicos e até em uma perda significativa de produtos. Muitas vezes, é possível também que ocorram contaminações que afetam a saúde pública e necessitam urgentemente de uma solução.  Segundo pesquisas realizadas nas últimas décadas, uma das razões para a perda de qualidade de produtos farmacêuticos finalizados é a contaminação microbiana, sendo que as matérias-primas são as principais responsáveis por essa consequência (DENYER, 1988). Dessa forma, podemos classificar as contaminações em três principais categorias: as físicas, químicas e microbiológicas. FÍSICA: em geral ocorre através da entrada de corpos estranhos na produção, tais como sujeiras, poeiras e pelos. Uma possível solução é o isolamento ou recobrimento das operações para evitar contato com o meio externo. QUÍMICA: é decorrente da contaminação por produtos químicos em qualquer que seja a etapa do processo e que afete o produto final. Pode ocorrer no armazenamento, na separação, em reatores, ou nos acabamentos de um processo. Alguns exemplos de contaminantes são produtos esterilizantes utilizados na higienização, resíduos de agrotóxicos, pesticidas ou provenientes da água utilizada no processo. Para prevenir este tipo de contaminação, deve-se armazenar produtos químicos afastados das operações, além de realizar uma boa lavagem dos alimentos que possam conter resquícios de agrotóxicos. O controle da qualidade da água, através de análises físico-químicas e microbiológicas, deve ser mantido constantemente de forma a assegurar o seu uso. BIOLÓGICA: uma das contaminações mais comumente encontradas, a contaminação por microorganismos patógenos em alimentos é resultado muitas vezes de contaminação cruzada e que pode ocasionar intoxicação alimentar. Outros tipos de microorganismos, como os deteriorantes, podem influenciar na qualidade do produto, como na sua textura, sabor e aroma, o que deixa o produto fora dos seus padrões esperados. A prevenção deste tipo de contaminação se dá pela atenção ao processo de produção, considerando as manipulação pelos funcionários, as condições de armazenamento, a higienização dos equipamentos e da qualidade da matéria-prima. Tendo em vista os diferentes tipos de contaminação que podem ocorrer num processo produtivo, sendo em pequena ou em larga escala, um controle das etapas das operações deve ser mantido. Para processos de produtos alimentícios, o Manual de Boas Práticas de Fabricação (BPF) é fortemente indicado para evitar este tipo de situação. Para processos químicos, uma otimização do layout do processo pode ser viável de forma a prevenir possíveis contágios.  Artigo escrito por Juliana Neves

COMO COLOCAR O SEU BPF EM PRÁTICA?

Saiba como aplicar o Manual de Boas Práticas de Fabricação (BPF) no seu negócio. O Manual de Boas Práticas de Fabricação, consiste em medidas tomadas pelas indústrias de alimentos e pelos serviços de alimentação com objetivo de garantir a qualidade sanitária e a regularidade dos alimentos e procedimentos dentro da lei. Mas se você está lendo, provavelmente já sabe o conceito do BPF mas não sabe como aplicá-lo, e vamos tentar ajudar com um checklist. Mas afinal, o que é esse checklist para BPF? É uma lista em que abordará tudo que a legislação dispõe como legal com base nas resoluções da ANVISA. Ambiente: fique atento se as instalações possuem condições adequadas e o tamanho ideal para todas as operações realizadas. Higiene: atente-se a frequência de higienização do local (ambientes internos e externos), dos equipamentos em geral e a higienização diária dos manipuladores de alimentos, já que existe a forma adequada para a lavagem das mãos e dos uniformes. Matérias-Primas: avalia-se se existe um procedimento padrão de chegada e estocagem do produto, e outro de saída dos alimentos e controle de validade e etiquetagem correta dos produtos. É válido pensar se a logística de transporte e acomodação interna não interfiram nas outras áreas do estabelecimento. Processo de Fabricação: é avaliado o fluxo do processo produtivo, tanto de pessoas como de matéria-prima, as condições de cada cômodo desse local e a capacitação dos funcionários para cada função designada. Produto final: quando o produto está pronto, considerar como é feita a verificação de qualidade e como é feito o acondicionamento do mesmo. Agora você já pode colocar em prática o seu BPF. Esse checklist ajuda na identificação dos maiores problemas do empreendimento que com o manual de boas práticas seguidos corretamente, é possível saná-los. Boa Sorte! Ficou com alguma dúvida em algum passo do nosso checklist para BPF? A gente pode te ajudar! Nós da CONAQ podemos te orientar na criação de um manual de boas práticas para facilitar a produção de seu negócio. Se tiver alguma dúvida ou comentário sobre o artigo, nos escreva abaixo na caixa de comentários. Artigo Desenvolvido por Marcella Mazuco