PRODUTO ARTESANAL: COMO AMPLIAR A ESCALA DE PRODUÇÃO?
Saiba quais são os requisitos necessários para aumentar a produção mantendo a qualidade dos produtos Na hora de escalar o volume de produção de um alimento, uma das grandes preocupações é preservar as características originais do produto. Com o aumento da produção e um possível início de vendas em supermercados ou padarias, é preciso adaptar alguns setores da produção à nova realidade. Dois aspectos fundamentais devem ser considerados para que a ampliação ocorra corretamente, de forma a não prejudicar o desenvolvimento do produto: estudos teóricos e práticos sobre o produto e planejamento do espaço de acordo com os protocolos de segurança do manual de boas práticas de fabricação. Estudos teóricos e práticos Durante as etapas de transição da escala de produção, é comum que os produtores busquem empresas que atuam na área de engenharia de alimentos para ajudá-los a otimizar os processos. Essas empresas, visando preservar as propriedades organolépticas dos produtos, realizam vários estudos teóricos sobre as mercadorias e, de acordo com as necessidades do produtor, determinam quais métodos podem ser adotados para ampliar a produção. É importante alertar que, em uma escala de produção maior, apenas os estudos teóricos podem não ser suficientes para definir os métodos adequados. Em alguns casos, existem variáveis que só são expostas durante as etapas práticas. Por isso, os produtores devem encomendar também a realização de testes práticos, que não só comprovam as análises teóricas, como também as complementam. Planejamento do espaço e manual de boas práticas de fabricação Outro ponto chave é o estudo do dimensionamento e do layout do local em que serão instalados os novos equipamentos necessários para uma produção em maior escala. Por meio de projeções tridimensionais, com as medidas adequadas das máquinas, adquire-se uma noção mais exata sobre a área reservada para a fabricação do produto após a adaptação ao novo volume de produção. Além disso, é essencial entender o manual de boas práticas de fabricação. Este documento descreve todas as adequações que o espaço para a produção deve conter, como a nivelação dos pisos, protocolos de higiene relacionados aos funcionários, entre outras diretrizes. Vale ressaltar que o manual é obrigatório, e precisa ser usado para garantir a segurança tanto dos funcionários da empresa quanto dos consumidores. Essas são apenas algumas das medidas que podem ser tomadas para aumentar a escala de produção de forma correta. Para mais informações, entre em contato conosco! Podemos te ajudar a expandir o seu negócio!
EMBALAGENS BIODEGRADÁVEIS: BENEFÍCIOS E DESAFIOS DA PRODUÇÃO
Saiba quais são as características desse material e os motivos que ainda o impedem de dominar o mercado As embalagens biodegradáveis já deixaram de ser apenas uma novidade e se tornaram uma tendência no mercado há algum tempo. Com assuntos como sustentabilidade e responsabilidade ambiental em alta, esse tipo de embalagem desperta interesse de cada vez mais consumidores, tanto no cenário nacional quanto internacional. Embora sejam um forte apelo comercial, embalagens biodegradáveis não são maioria nas indústrias. Isso porque alguns fatores ainda dificultam a sua produção. Quer entender quais são as vantagens das embalagens biodegradáveis, os principais desafios para produzi-las e as projeções desse mercado? a Conaq te explica! O que são embalagens biodegradáveis? Embalagens biodegradáveis são embalagens produzidas com materiais menos nocivos ao meio ambiente. Esses componentes são melhor absorvidos pelo ecossistema, reduzindo o impacto ambiental. Em comparação a outros tipos de embalagem, o principal diferencial das biodegradáveis é o tempo de decomposição do produto. O processo de decomposição é realizado por diversos micro-organismos presentes na natureza, como bactérias e fungos. Após a decomposição, a maioria das substâncias se transforma em matéria orgânica, como água e gás carbônico. Uma embalagem biodegradável se decompõe em no máximo 90 dias. Já as embalagens comuns, como as de plástico, papelão e vidro, que são as principais responsáveis pela poluição e superlotação de lixões, demoram vários anos para se decompor (em alguns casos, centenas de anos). Como está o mercado? Já que as embalagens biodegradáveis são positivas para o meio ambiente, por que elas ainda não são maioria no mercado? Apesar dos benefícios desse tipo de embalagem, existem alguns fatores que dificultam a ascensão dos biodegradáveis no mercado atual. Abaixo, listamos esses fatores: – Geralmente embalagens biodegradáveis necessitam de descarte adequado para que ocorra a decomposição – Alguns materiais biodegradáveis têm custo elevado – Consciência ambiental ainda está em fase de desenvolvimento na maioria das indústrias Contudo, os benefícios das embalagens biodegradáveis tendem a superar esses desafios no futuro. Em pouco tempo, com o avanço da tecnologia, devem surgir métodos de fabricação e estruturas industriais que facilitem a produção. Além disso, o fato das embalagens biodegradáveis contribuírem para neutralizar os impactos ambientais, possibilitando compostagem, é cada vez mais valorizado pelo público. Dessa forma, a demanda por esse tipo de produto tende a aumentar, impulsionando as produções. Outra vantagem é que comercializar esse tipo de embalagem proporciona valorização da marca. Em razão do desenvolvimento da consciência ambiental dos consumidores, empresas que demonstram comprometimento com o meio ambiente se destacam em relação aos concorrentes. O Futuro das embalagens: Em resumo, as embalagens biodegradáveis atendem à crescente demanda por produtos que não agridem o ecossistema e são eficientes em suas funções básicas. Por isso, a projeção desse mercado é muito promissora. Em algumas décadas, esse tipo de embalagem, que já é bastante procurada atualmente, tende a se tornar maioria no mercado. Quer saber mais sobre o desenvolvimento de embalagens biodegradáveis ou qualquer outro assunto relacionado à produção sustentável? Entre em contato com a CONAQ para descobrir o seu tipo de embalagem ideal e estar sempre atento às tendências do mercado!
FERMENTAÇÃO NATURAL: CONHEÇA TODOS OS BENEFÍCIOS
R. João Pio Duarte Silva, 241 | Florianópolis – SC WhatsApp (48) 3721-6361 Entre em contato 5/5 4 minutos Muito valorizado no universo da panificação, método de fermentação natural é mais saudável e proporciona sabores únicos aos pães Na produção de pães e derivados da panificação, a fermentação é uma das etapas mais fundamentais. Esse processo, além de deixar a massa mais leve e desenvolver o seu sabor, proporciona o seu crescimento. Isso acontece devido à proliferação das bactérias produzidas durante a fermentação. Tais bactérias quebram as moléculas de glicose da farinha do pão e passam a se alimentar delas, o que resulta no crescimento da massa. Para entender tudo sobre fermentação natural e aprender a utilizar esse processo nas suas receitas, segue o texto! O que é o fermento natural? Conhecido também como levain (francês), massa madre (espanhol) e sourdough (inglês), o fermento natural é, basicamente, uma mistura de farinha e água. Juntos, esses dois ingredientes criam um meio de cultura muito favorável à proliferação de microrganismos do ar, como fungos e bactérias. Nesse caso, a principal bactéria presente na massa são os lactobacilos, já a quantidade de leveduras varia de acordo com a região em que os pães são produzidos. A fermentação natural não é nada de novo no mercado. Esse processo foi utilizado desde a produção dos primeiros pães, paralelo ao início do cultivo de grãos, como o trigo. Registros datam a sua utilização a partir de 3700 a.C. Gostaria de iniciar a sua própria produção, ou está com alguma dificuldade no processo? Entre em contato conosco! Podemos te ajudar! Fermento biológico industrial x Fermento natural: Fermento biológico industrial: Como o próprio nome já diz, o fermento biológico é manipulado em laboratório e produzido em escala industrial. A principal característica desse composto é que a sua contaminação por microrganismos não acontece de forma espontânea, como no fermento natural, e sim de forma controlada e seletiva. No caso do fermento natural, são proliferadas apenas leveduras, conhecidas como Saccharomyces cerevisiae. Essas são responsáveis por um fator importante que ressalta as principais diferenças no sabor dos pães de cada fermento. 1. Fermento biológico fresco: O tradicional fermento da padaria, com umidade alta (cerca de 70%), comumente encontrado em tabletes, é ativado entre 24°C a 36°C. 2. Fermento biológico seco instantâneo: Fermento em pó, de umidade perto de 9%, obtido a partir da secagem do biológico fresco. Além das leveduras, o produto leva emulsificante na sua composição. Fermento natural: Seja pelos microrganismos presentes no ar, ou na própria farinha utilizada, como citado anteriormente, após um tempo do contato com a água e o ar, a mistura irá fermentar, por causa da contaminação. Normalmente as bactérias e leveduras estão presentes, em sua maioria, em grãos integrais. Por isso, um dos ingredientes mais usados para produção do fermento natural é a farinha de centeio integral. A mistura com água repousa em temperatura entre 24°C e 32°C, durante cerca de 8 dias, até começarem a aparecer bolhas, que indicam a fermentação. Nesse sentido, observa-se que, por esse processo levar mais tempo do que o industrial, as produções realizadas com fermento natural são mais artesanais e únicas, visto que seu crescimento de microrganismos não é controlado. Quais são as vantagens da fermentação natural? Saúde: Quando comparada ao processo industrial, a utilização da fermentação natural é mais saudável. O motivo é que a fermentação natural facilita a digestão do glúten da farinha pelo organismo. O glúten é uma proteína complexa, de difícil digestão, principalmente para pessoas mais sensíveis à substância. Na fermentação natural, a quebra do glúten da farinha ocorre já durante a fermentação mais lenta, ou seja, antes da digestão, o que facilita o processo digestivo. Além disso, o pão de fermentação natural apresenta índice glicêmico mais baixo do que os outros. Outro aspecto importante é que o ácido acético produzido durante a fermentação inibe a produção de bolor e mofo. Isso faz com que o pão possa ser armazenado por mais tempo, mesmo sem conservantes. Sabor, textura e outra características: Já sobre o sabor e os aspectos sensoriais proporcionados pelos alimentos, os pães de fermentação natural são incomparáveis: possuem características específicas que variam de acordo com cada produção. A produção do fermento natural, por não ser controlada, torna única cada fabricação. No entanto, uma característica comum dos pães de fermentação natural é a casca de textura mais grossa com o miolo úmido e em alvéolos, muito diferente dos produtos feitos com fermento biológico industrial. Na CONAQ, realizamos o serviço de desenvolvimento de produto alimentício! Se interessou? Entre em contato com agente clicando na imagem abaixo!! O que é CONAQ? Somos uma empresa júnior, da Universidade Federal de Santa Catarina, de acordo com a Lei 13.267/2016, e realizamos projetos de consultoria em engenharia química e engenharia de alimentos. Entre em contato Posts recentes FICOU INTERESSADO? Fale agora com um de nossos especialistas! Entre em contato R. João Pio Duarte Silva, 241 Florianópolis – SC Email contato@conaq.com.br WhatsApp (48) 98453-2219 Consultoria alimentar especializada no desenvolvimento de produtos. Reduza o desperdício e mantenha a qualidade do seu produto com nossos estudos e testes técnicos. Navegação Processo Estudo do Produto Estudo Legislativo Estudo de Processo Testes Laboratoriais Análise Sensorial Rotulagem Benefícios Formulação do produto com alta qualidade Alcance de mercado e mais vendas Solução única e exclusiva Adequação às normas de regulamentação Conaq | Todos os direitos reservados Desenvolvido por Swell Digital
CARNE CULTIVADA: O QUE É E COMO É PRODUZIDA
Se você está interessado nesta inovação sustentável na produção de alimentos ou deseja saber mais sobre o setor de carnes cultivadas, entre em contato conosco! A CONAQ, em parceria com a UFSC, realiza estudos e trabalhos sobre essa nova abordagem na indústria alimentícia. Descubra mais sobre as carnes do futuro e como isso pode transformar o mercado.
AÇÚCAR DA BETERRADA: O QUE É E COMO É PRODUZIDO?
R. João Pio Duarte Silva, 241 | Florianópolis – SC WhatsApp (48) 3721-6361 Entre em contato 5/5 4 minutos Conheça os processos de produção e os benefícios desse tipo de açúcar que pode ser uma boa alternativa ao açúcar branco. Açúcar branco Para a maioria dos consumidores, é comum associar a produção de açúcar à cana. Isso porque a cana, de fato, é a principal matéria-prima do branco, que está presente em maiores quantidades no mercado. Mas você sabia que é possível produzir açúcar de outras maneiras, com outras matérias-primas? Açúcar de beterraba Uma das escolhas mais viáveis como matéria-prima é a beterraba. O açúcar de beterraba possui algumas características diferentes e pode proporcionar também outros benefícios em relação ao branco. A seguir, explicamos como é produzido e quais os benefícios. Vantagens do açúcar de beterraba: Quando comparado aos outros tipos de açúcares existentes, o açúcar de beterraba possui alguns benefícios específicos. Abaixo, está a lista desses benefícios: É digerido mais facilmente que o açúcar de cana Menor valor calórico Menos potencial de aumentar os níveis de açúcar no sangue Menos prejudicial aos dentes, causa menos cáries Previne anemia e melhora a circulação sanguínea Diminui os níveis de colesterol ruim Como é extraído? O processo começa com a colheita das beterrabas, que são posteriormente lavadas, descascadas e cortadas em formato de fatias finas. Em seguida, o conjunto de várias fatias é colocado em uma tina, ou em outro recipiente, preenchido com água quente. Este recipiente, então, permanece em repouso por um período de tempo determinado. Esse processo é realizado para extrair o suco natural da beterraba, o qual é composto pelo açúcar e por outras substâncias. Após essa etapa, o chá de beterraba produzido anteriormente passa por diversas técnicas de purificação e filtração que utilizam gás carbônico e cal (óxido de cálcio). Dessa maneira, retira-se todas as substâncias indesejadas e mantém-se na mistura somente água e açúcar. Em seguida, o produto é levado para uma série de tubos em que parte da água presente é evaporada com o auxílio de vapor quente. Assim, forma-se uma espécie de xarope grosso. Realiza-se, então, a cristalização do xarope obtido. Esse processo consiste no aquecimento da mistura até altas temperaturas, o que faz com que a água presente evapore e o restante das moléculas se aproximem e formem cristais. Esses são os cristais de açúcar. Por fim, os cristais são levados para um centrífuga para retirar qualquer água que tenha restado no produto. Diferenças entre açúcar de cana e de beterraba: Em geral, não existem muitas diferenças consideráveis entre esses dois produtos, porém é possível, sim, elencar algumas. Durante a produção: Os processos que ambos passam são bastante semelhantes, mas há uma diferença: o açúcar de cana pode usar carvão de ossos em seu processo. Esse é um composto produzido a partir da carbonização de ossos de animais. O carvão ósseo possui a função de filtrar e clarear o açúcar. Vale ressaltar que o uso do carvão de ossos é muito relevante para os veganos, visto que diversos veganos deixaram de consumir o açúcar branco por conta desse processo. Além disso, existem também diferenças em como cada um dos produtos funciona na culinária. O sabor: o açúcar de beterraba é mais amargo, enquanto o de cana é mais doce. Textura final: enquanto o açúcar de cana gera um produto mais uniforme, o de beterraba gera uma textura mais crocante, o que pode ser muito útil, dependendo do prato que se pretende preparar. Com essas características, em muitos contextos, o açúcar de beterraba pode ser a opção ideal. Já em outros casos, pode ser um ótimo substituto para o açúcar de cana, já que o sabor dos dois produtos é muito semelhante. Gostou de entender como funcionam os processos de produção do açúcar de beterraba? E que tal otimizar os processos de produção da sua empresa e escolher os melhores componentes para o seu produto? Podemos te ajudar nisso! A CONAQ oferece esses e diversos outros serviços. Entre em contato conosco! O que é CONAQ? Somos uma empresa júnior, da Universidade Federal de Santa Catarina, de acordo com a Lei 13.267/2016, e realizamos projetos de consultoria em engenharia química e engenharia de alimentos. Entre em contato Posts recentes FICOU INTERESSADO? Fale agora com um de nossos especialistas! Entre em contato R. João Pio Duarte Silva, 241 Florianópolis – SC Email contato@conaq.com.br WhatsApp (48) 98453-2219 Consultoria alimentar especializada no desenvolvimento de produtos. Reduza o desperdício e mantenha a qualidade do seu produto com nossos estudos e testes técnicos. Navegação Processo Estudo do Produto Estudo Legislativo Estudo de Processo Testes Laboratoriais Análise Sensorial Rotulagem Benefícios Formulação do produto com alta qualidade Alcance de mercado e mais vendas Solução única e exclusiva Adequação às normas de regulamentação Conaq | Todos os direitos reservados Desenvolvido por Swell Digital
AÇÚCAR INVERTIDO: CONHEÇA OS SEGREDOS DAS GRANDES CONFEITARIAS
Entenda como esse ingrediente pode ser utilizado para melhorar a aparência, o sabor e a conservação de produtos de confeitaria Componente de diversas receitas de confeitaria, o açúcar invertido é um ingrediente utilizado para melhorar ou conferir algumas características fundamentais a esse tipo de produto. Pode aprimorar a aparência, a textura e o sabor, além de funcionar também como agente conservante, ampliando o tempo de prateleira dos alimentos. Trata-se de uma solução viscosa e transparente. Seu sabor é ligeiramente mais doce do que o açúcar convencional. Nas receitas, o açúcar invertido pode suprir muitas funções. É capaz, por exemplo, de prevenir a cristalização do açúcar com a água e, também, de reter a umidade dos produtos. Por isso, pode ser utilizado em várias situações, desde bolos, pães e biscoitos até balas e bebidas. Quer entender todos os detalhes sobre o açúcar invertido, saber como ele é produzido e aprender a utilizá-lo para melhorar as suas receitas de confeitaria? Explicamos tudo isso logo abaixo! COMO É PRODUZIDO? O açúcar líquido invertido é produzido a partir do açúcar líquido sacarose como matéria-prima. É obtido a partir da hidrólise ácida da sacarose. Ou seja, nesse processo, ocorre a “quebra” ou rompimento da ligação glicosídica entre as moléculas de frutose e glicose que compõem a sacarose. Quando esta reação ocorre com a adição de um ácido, surge uma espécie de xarope. Este é conhecido como açúcar invertido. Portanto, o produto é originado de uma solução de sacarose, frutose e glicose em diferentes quantidades. FUNÇÕES DO INGREDIENTE O açúcar invertido é utilizado como agente de escurecimento e flavorizante para a indústria de panificação e biscoitos. Em temperaturas elevadas, o açúcar invertido reage com substâncias nitrogenadas presentes na farinha de trigo, melhorando a coloração e o flavor desses produtos. Por ser higroscópico (atrai moléculas de água) torna os produtos mais úmidos reduzindo a água disponível neles. Com isso, aumenta-se a vida útil de diversos produtos. Sem água disponível, a propagação de bactérias é reduzida, ou seja, o açúcar invertido atua também como conservante. Abaixo, listamos as principais funções do açúcar invertido: substituto ao açúcar; fonte de alimento para fermentos; auxilia na consistência e textura; controle na cristalização do açúcar e água; retenção de umidade. APLICAÇÕES NAS RECEITAS O açúcar invertido é utilizado em produtos de confeitaria como substituto para o xarope de milho, dá maciez e textura a caramelos, bolos, sorvetes e sorbets. Em temperatura ambiente, é mais solúvel em água do que o açúcar de mesa. Por isso, seu uso em bebidas também é 20% mais doce que o açúcar comum. O sabor mais adocicado possibilita, ainda, conferir textura adequada em sua utilização em menor quantidade. Além disso, o açúcar invertido também auxilia na formação de cores e aromas. Como é mais solúvel em água do que a sacarose, é amplamente utilizado na fabricação de balas e biscoitos. Isso porque ele previne a cristalização do açúcar (fator desagradável que dá ao produto a consistência arenosa e seca). Já nos biscoitos, pelo mesmo motivo, proporciona maciez e coloração caramelada. O açúcar invertido também fornece qualidades de conservação mais poderosas aos produtos que o utilizam. Ou seja, proporciona aumento da vida útil, também conhecido como tempo de prateleira (shelf life) na indústria de alimentos. A vida útil dos invertidos parciais é de aproximadamente seis meses, dependendo do armazenamento e das condições climáticas. Vale ressaltar que as soluções de açúcar invertido cristalizadas podem ser restauradas no estado líquido ao aquecê-las suavemente. CURIOSIDADES As abelhas realizam uma reação de hidrólise da sacarose para produzir o mel, que é composto principalmente de açúcar invertido. Ele é bastante doce porque a frutose possui um sabor doce mais intenso que o da sacarose; Não é aconselhável o consumo de açúcar invertido por diabéticos, pois contém glicose e o diabético, normalmente, deve evitar alimentos que aumentem o nível de glicose no sangue.
VEGANISMO E VEGETARIANISMO: COMO IMPACTAM A INDÚSTRIA DE ALIMENTOS
R. João Pio Duarte Silva, 241 | Florianópolis – SC WhatsApp (48) 98453-2219 Entre em contato 5/5 4 minutos Qual a diferença entre vegano e vegetarianismo Tendências como veganismo e vegetarianismo não são novidades e vêm crescendo cada vez mais entre os brasileiros. Enquanto o vegetarianismo consiste em uma dieta isenta de carnes, o veganismo compreende um estilo de vida em que os adeptos não consomem nenhum tipo de produto, desde alimentos a cosméticos e roupas, de origem animal. Mas, como essas tendências podem afetar a indústria atual? Primeiramente, é preciso ter em mente que cerca de 14% dos brasileiros já se declaram vegetarianos, de acordo com uma pesquisa realizada pelo IBOPE em 2018. Além disso, a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) estima que existam cerca de 7 milhões de adeptos ao veganismo no país. Tendo isso em vista, é possível concluir que o mercado industrial precisa se adaptar a esse público, que aumenta cada vez mais. Tendências do veganismo A popularização do veganismo e vegetarianismo surgiu a partir da percepção de suas vantagens para a saúde e para o meio ambiente. Estudos mostram que, conforme essas tendências crescem, a indústria reage. Portanto, os adeptos a este estilo de vida buscam encontrar no mercado opções coerentes com o que acreditam ser eticamente correto. Nesse sentido, a tendência é que apareçam cada vez mais ideias inovadoras de alimentos e produtos que possam substituir os de origem animal presentes no mercado. O ramo de carnes veganas, por exemplo, foi o que apresentou maior crescimento, juntamente com o de leites vegetais. A verdade é que o aparecimento dessas tendências abre um leque de oportunidades na indústria. Desde criar uma chance de empreendimento, considerando que se trata de um mercado com pouca oferta mas com uma demanda que aumenta cada dia mais, a criar oportunidades nas áreas de tecnologia e inovação, a partir do investimento na pesquisa e produção de tais produtos. Embalagens veganas Outra área da indústria bastante afetada pela chegada dessas novas tendências é o ramo de embalagens. Por ser o principal meio de comunicação entre a marca e o consumidor, a embalagem deve ser apresentada da maneira mais atrativa possível para este público. Nessa lógica, embalagens sustentáveis, como as de papel, estão em alta no mercado atual e sua procura também tende a aumentar. Ficou interessado no mundo vegano e vegetariano? Está com dificuldades ou precisa de ajuda para se adequar a esse novo mercado? A CONAQ está aqui para ajudar! Entre em contato conosco! O que é CONAQ? Somos uma empresa júnior, da Universidade Federal de Santa Catarina, de acordo com a Lei 13.267/2016, e realizamos projetos de consultoria em engenharia química e engenharia de alimentos. Entre em contato Posts recentes FICOU INTERESSADO? Fale agora com um de nossos especialistas! Entre em contato R. João Pio Duarte Silva, 241 Florianópolis – SC Email contato@conaq.com.br WhatsApp (48) 98453-2219 Consultoria alimentar especializada no desenvolvimento de produtos. Reduza o desperdício e mantenha a qualidade do seu produto com nossos estudos e testes técnicos. Navegação Processo Estudo do Produto Estudo Legislativo Estudo de Processo Testes Laboratoriais Análise Sensorial Rotulagem Benefícios Formulação do produto com alta qualidade Alcance de mercado e mais vendas Solução única e exclusiva Adequação às normas de regulamentação Conaq | Todos os direitos reservados Desenvolvido por Swell Digital
CARNE CONTAMINADA: OS PRINCIPAIS RISCOS E COMO PREVINIR
Confira quais métodos são indispensáveis para garantir segurança na produção de carnes As carnes são alimentos muito suscetíveis a contaminantes como vírus, bactérias, protozoários, vermes, fungos e toxinas microbianas. Esses organismos podem causar sérios danos à saúde do consumidor. Por isso, manter os cuidados de higiene na produção e garantir a segurança dos consumidores são deveres básicos dos produtores e distribuidores de carnes. A maior parte dos riscos à saúde relacionados ao consumo de carnes podem ser contidos com medidas realizadas durante as fases de fabricação, manuseio e armazenagem dos produtos. No mercado de alimentos, tanto para indústrias quanto para restaurantes, estas são ações obrigatórias: higienização dos funcionários, equipamentos de produção e EPIs (equipamento de proteção individual), além da manutenção dos locais de recebimento e armazenagem do alimento. Em vários casos de contaminação, a carne não aparenta estar infectada. É por esse motivo que manter a padronização dos métodos de produção é muito importante. Dessa forma, assegura-se a higienização de todas as mercadorias. O ato de lavar os utensílios de trabalho após o uso, por exemplo, é indispensável. A utilização de um mesmo equipamento sem a devida precaução pode ocasionar contaminação cruzada. Esse tipo de contaminação ocorre quando um alimento infectado transmite microorganismos para um alimento saudável, disseminando a doença e comprometendo a produção em vários níveis. Outra medida que evita a contaminação cruzada é a separação dos ambientes de trabalho. Isso porque alguns alimentos e materiais são mais vulneráveis à contaminação do que outros. Ao trabalhar em um ambiente único, que comporta todos os materiais e processos, facilita-se a transmissão de organismos. Portanto, é necessário dividir os setores de produção para assegurar que não haverá contato entre produtos e materiais de categorias diferentes. Como obter uma certidão de qualidade? As carnes, naturalmente, já contêm muitos microorganismos. Nem todos causam doenças e mal-estar. Porém, há um grande grupo de organismos patogênicos que podem transmitir doenças e causar desconfortos aos consumidores, desde brandas diarréias até graves intoxicações alimentares. Esses precisam ser controlados durante os processos de produção e preparo final do alimento. Entre os principais microorganismos nocivos à saúde humana, estão bactérias como Salmonella sp,, Clostridium perfringens, E. coli Grande parte das doenças é transmitida antes do abate do animal. Para evitar a propagação, são exigidas análises antes e depois do abate (conhecidas no setor como ante mortem e post mortem) A fiscalização de higiene é realizada pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa). Essa instituição é responsável por conceder o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF), que garante a boa qualidade dos produtos. Para auxiliar as marcas a proporcionarem o máximo de segurança aos seus clientes e conquistarem o certificado de qualidade dos produtos, a CONAQ oferece o serviço de BPF (manual de boas práticas de fabricação). Nossa orientação descreve a forma correta de higienização de todos os processos e equipamentos de produção. Nesse serviço, produzimos também um guia de manuseio específico para a sua empresa, que pode ajudar a conter diversas contaminações complexas. Ficou interessado? entre em contato conosco! E não deixei de acompanhar as publicações do nosso site para receber mais informações importantes sobre o mercado de alimentos! Escrito por João Vicente Mezzari Tommasi
CONHEÇA OS BENEFÍCIOS DAS EMBALAGENS INTELIGENTES
Esse tipo de embalagem pode fornecer mais informações aos consumidores e indicar visualmente o nível de qualidade dos produtos As embalagens, desde que foram criadas, são um fator extremamente importante para a expansão das indústrias de alimentos e demais produtos. Atualmente, com um público cada vez mais consciente e exigente, a cada dia, surgem novos tipos de embalagem no mercado. Nesse contexto, as embalagens inteligentes buscam melhorar as funções básicas e adicionar novas funções às tradicionais embalagens do mercado. De forma geral, a principal utilidade das embalagens é promover a proteção dos produtos durante toda a cadeia de armazenamento, exposição e transporte até o consumidor final. Também são responsáveis por oferecer informações relevantes, como valores nutricionais; validade e modo de preparo do alimento; conveniência para melhor aplicação e uso do produto. Apesar de a grande maioria das embalagens comuns cumprirem suas funções básicas, a qualidade e o nível de conservação dos alimentos depende de diversas variáveis, que nem sempre são bem controladas. Nesse contexto, as embalagens inteligentes surgiram devido ao aumento da exigência dos consumidores sobre a qualidade e a segurança dos produtos. As embalagens inteligentes são recipientes que interagem diretamente com o alimento. A partir dessas interações, de diferentes formas, elas informam com mais precisão a qualidade do produto ao consumidor. O objetivo das embalagens inteligentes é ampliar o comércio de alimentos no ambiente virtual, bem como as vendas para locais afastados dos locais de fabricação, já que facilitam a verificação da qualidade dos alimentos. Assim, proporciona-se mais segurança aos consumidores e mais alcance de vendas aos produtores. Tais embalagens são formuladas por meio da nanotecnologia, e podem ser classificadas em dois grupos: as carregadoras de dados e as indicadoras. Abaixo, apresentamos esses dois grupos. Embalagens carregadoras de dados: Esse tipo de embalagem possui etiquetas que carregam diversas informações adicionais úteis aos consumidores sobre o produto exposto. Nelas, por exemplo, pode-se apresentar código de barras ou identificação de radiofrequência, na qual o consumidor, por meio do seu dispositivo móvel, consegue rastrear o nível de qualidade e informações nutricionais, de fabricação, transporte e acondicionamento do produto. Embalagens indicadoras: Já esse tipo possui substâncias e/ou dispositivos que indicam a presença ou ausência de compostos e reações químicas no produto. Podem atuar por meio de sensores e indicadores. Sensores são dispositivos capazes de detectar sinais químicos e físicos e transformá-los em sinal elétrico. Esses sinais posteriormente são traduzidos como um sinal analítico (por ex. mudança de cor da embalagem ou da etiqueta) e podem ser interpretados de forma simples e simultânea. Já os indicadores são substâncias químicas que apresentam a capacidade de mudar suas características visíveis. Geralmente estão relacionados à coloração do produto e indicam mudanças de características do alimento que não são visíveis aos olhos dos consumidores. Alguns exemplos desse tipo de embalagem são: Indicadores de Temperatura: aplicados em alimentos congelados e refrigerados. Indicam se o produto está armazenado na temperatura correta; Indicadores de frescor: aplicados principalmente no acondicionamento de peixes. Indicam o frescor do produto de acordo com a liberação de gases pelo mesmo; Indicadores da presença de microorganismos patogênicos: aplicada em alimentos perecíveis como carnes e aves. Indicam a presença de microorganismos patogênicos que apontam a degradação do alimento. Se interessou pelas embalagens inteligentes? Acha que elas podem agregar valor ao seu produto? Entre em contato conosco, será um prazer ajudá-lo a melhorar o seu negócio!
ENTENDA COMO FUNCIONA A NOVA TENDÊNCIA DE BEBIDAS EM LATA
Conheça os principais motivos que explicam o sucesso das latas no mercado É evidente que o mercado acompanha as necessidades e as tendências dos consumidores, independente de quais são elas. No setor de bebidas, a forte propensão aos vasilhames em latas está crescendo cada vez mais, tanto nos alcoólicas, como cervejas e vinhos, quanto nas não alcoólicas, refrigerantes e sucos, por exemplo. Pesquisas mostram que as latinhas caíram no gosto do consumidor brasileiro desde que chegaram ao país, em 1989, e continuam progredindo atualmente. Segundo a Abralatas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio), o aumento do consumo de bebidas em lata foi de mais de 80% de 2011 a 2021. Até mesmo no segundo ano de pandemia, houve um crescimento de 5,2% comparado a 2020, com um faturamento de 18,3 bilhões de reais. Foi pensando nesse constante crescimento que a Conaq elaborou este artigo. Aqui, listamos os principais pontos de destaque das latas para você entender por que elas fazem tanto sucesso! Melhor conservação: Diferente do que muitos pensam, a lata de alumínio não altera o sabor e o aroma da cerveja. Na verdade, tecnicamente ela é o recipiente que mais preserva essas características, por não permitir a incidência de luz e proteger do contato com o oxigênio, diferentemente das garrafas de vidro ou PET. Essas informações foram comprovadas pela tese da engenheira de alimentos e sommelier de cervejas Cilene Saorin. Escassez de garrafas: Em 2020, o consumo de bebidas aumentou drasticamente, ao ponto em que empresas cervejeiras indicarem falta de vasilhames em certos locais. Outro problema que também já estava presente, mas foi agravado na pandemia, foi a dificuldade que as vinícolas têm para envasar sucos, vinhos e espumantes. De acordo com Darci Dani, presidente da Associação Brasileira de Vinicultores (Agavi), a produção reduzida de garrafas foi desproporcional à comercialização, que cresce cada vez mais. Sustentabilidade: Segundo a Resource Recycling Systems (RRS), enquanto somente cerca de 47% das garrafas de vidro e 43% das PET são reutilizadas, o alumínio das latas chega a bater 69% no mundo e 98% no Brasil. Além disso, o metal pode ser reciclado infinitas vezes, sem perder suas propriedades. Inclusive, de acordo com o estudo do Centro de Tecnologia de Embalagem (Cetea), a reciclagem da lata de alumínio reduz em 70% as emissões de CO2 e em 71% o consumo de energia. Praticidade: As latinhas ocupam menos espaços, são mais leves que garrafas e, consequentemente, gastam menos combustível e possuem uma melhor logística. Essas são afirmações feitas a partir do depoimento da Heather McReynolds, mestre-cervejeira da SixPoint Brewery,. Conforme já dito, com a necessidade, vem a inovação, ignorar esse aperfeiçoamento na área de bebidas significa perder a oportunidade de crescer nesse meio. O alumínio está se tornando a peça-chave que definirá o futuro desse setor tão presente na vida do cidadão brasileiro e do resto do mundo. Ficou interessado no tema e busca aplicá-lo no seu negócio? Entre em contato conosco. A CONAQ está sempre à disposição para atendê-lo, melhorar seu produto e resolver seu problema!