O QUE É ÁCIDO HIALURÔNICO?
Entenda o novo queridinho dos cuidados com a pele: o Ácido Hialurônico. Você está interessado em potencializar seu cosmético? Confira nessa leitura o poder do ácido hialurônico de promover o combate ao envelhecimento da pele. O Ácido Hialurônico é um polissacarídeo produzido pelo corpo humano responsável pelo preenchimento dos espaços que surgem entre as células. Esse ativo tornou-se um grande aliado na rotina de beleza de muitas pessoas. Contudo, por que a fama dessa substância? Com propriedades altamente hidratantes, o ácido hialurônico garante a maciez e o viço da pele, devido ao fato de ser uma molécula com uma capacidade considerável de retenção de água. Ele promove o decréscimo das linhas de expressão aparentes e de outros sinais de envelhecimento na derme. Além disso, é eficiente na redução das cicatrizes de acne e na redução de olheiras. Há dois tipos ácido hialurônico que promovem as propriedades vistas acima: Alto peso molecular: aumentam a hidratação, pois ficam fixados nas áreas mais superficiais da pele, fazendo com que haja a retenção da água presente no ambiente por essa região. Baixo peso molecular: possui maior capacidade de infiltração na pele, logo, potencializa sua ação de preenchimento das cavidades livres. Assim como o colágeno, o ácido tem sua produção reduzida pelo organismo ao longo do tempo (a partir dos 25 anos de idade inicia-se essa redução). Logo, a utilização de cosméticos com a presença do ativo torna mais acessível o contato com as propriedades do ácido após certa idade, tendo em vista que esse tipo de formulação não recebe contraindicações. O uso de cosméticos com o ácido hialurônico, além de promover a hidratação, poderá estimular a produção da substância por parte do próprio corpo, o que mostra ser um produto extremamente eficiente. Outra característica importante é que, ao contrário do colágeno, o ácido hialurônico pode ser produzido dentro de laboratórios, não dependendo, assim, de uma fonte exclusivamente animal para obtenção do composto. Portanto, pode ser utilizado na formulação de cosméticos veganos, o que proporciona a utilização por um maior número de pessoas. Legal né? Quer saber mais sobre cosméticos? Leia também: Cosméticos Naturais: o que são e como se destacar nesse ramo. Se interessou pelos nossos serviços? Entre em contato com a CONAQ. Artigo produzido por Ana Luiza Trichês
TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE TINTURAS E COLORAÇÃO DE TECIDOS
Entenda sobre a composição e cada elemento das tintas de tecidos A tintura é um marco de produção e diferenciação desde de antigos tempos. Com ela foi possível, além de embelezar e destacar produtos frente a outros, o atribuindo personalidade, também provém proteção. Isso é possível, pois a tinta, por definição, é uma produto líquido composto de um ou mais pigmentos dispersos em aglomerante líquido ou ligante que, ao sofrer um processo de secagem quando estendida em película fina, forma um filme aderente ao objeto. Em suma, sua composição é feita por resina, pigmento, aditivos e solvente, elementos dos quais são específicos de cada composto sendo variados conforme a aplicação. Continue lendo esse artigo para mais informações sobre cada elemento! Resina A resina é a parte não volátil da tinta, ela é responsável pelas propriedades físicas resultantes, ou seja, é a partir dela que a tinta toma uma forma como a conhecimentos: líquida com sua viscosidade característica, responsável pela resistência, aderência, flexibilidade e durabilidade, servindo para aglomerar os pigmentos desejados à tinta. Diversos são os tipos de resinas utilizadas para formação de uma tinta, entre elas podemos citar: acrílicas, alquídicas, nitrocelulose, epóxi e poliuretânicas, das quais a resina acrílica é a mais comumente utilizada para a utilização em tecidos. Resinas acrílicas são escolhidas a partir de monômeros de ésteres de ácidos acrílicos e metacrílicos na indústria de tintas os polímeros acrílicos mais utilizados são os poliacrilatos e polimetacrilatos. Solvente Os solventes têm como principal finalidade dissolver a resina sem alterar suas propriedades físicas. São líquidos voláteis, tendo comumente um ponto de ebulição baixo. Como é um composto utilizado com objetivo de dissolução, o solvente deve ser escolhido de modo que seja capaz de efetivamente dissolver a resina específica utilizada para a produção da tinta. Solventes podem ser orgânicos ou água e, tendo em mente a utilização de uma resina acrílica, o ideal utilizado para tal seria a àgua. Pigmentos São substâncias sólidas insolúveis e não voláteis, divididas em finas partes, sendo partículas de tamanho entre 0,05µm (micrometros) e 5µm. Material utilizado com a finalidade de promover cor, opacidade, consistência, durabilidade e resistência à tinta. Podendo ser orgânicos e inorgânicos, é o uso dele, ou de uma mistura de pigmentos, o responsável pela coloração propriamente dita ou efeito funcional (tonalidade, opacidade, intensidade, etc.) da tinta que se visa produzir. Como pigmentos orgânicos comumente utilizados podemos citar: ftalocianinas azuis e verdes, quinacridonas violeta e vermelha; e para inorgânicos temos: dióxido de titânio, óxidos de ferro, sulfeto de cádmo, azul ultramar, caulim e caulim calcinado. Aditivos Aditivos são substância responsáveis pela melhoria de características da tinta, seja em melhorias técnicas como aceleração de um parâmetro ou conservação de propriedades. Alguns exemplos de efeitos de aditivos que podem ser mencionados: promover ou acelerar a secagem, evitar formação de película na superfície, regulação da fluidez, melhoria na dispersão dos pigmentos, evitar bolhas e espumas e evitar a degradação do filme da tinta. Controle de qualidade O controle da qualidade de tintas é feito por profissionais da área da química e consiste na execução de ensaios físico-químicos para verificar e avaliar abrasão (resistência ao atrito), aderência, brilho, viscosidade, entre outros aspectos da tinta. Conceitualmente, o controle de qualidade é um procedimento adotado para que os parâmetros da tinta produzida esteja de acordo com padrões estabelecidos de produção, e para que haja uma constância nas características da tinta, para que ela seja sempre a mesma e na melhor qualidade possível para destinar ao cliente, de modo que, caso haja uma falha seja possível reparos e reajustes na produção. Nós da CONAQ, como uma empresa de engenharia química e engenharia de alimentos, podemos dizer que temos muito interesse na sua jornada! Por isso, dispomos que diversos serviços que podem ajudar em seu caminho na produção de tintas, como no desenvolvimento do layout de sua fábrica, mapeamento de seu processo, estudos diversos para idealizar seu projeto e no próprio desenvolvimento de novos produtos para criar uma nova tinta do zero! Entre em contato conosco para mais informações. Se tiver alguma dúvida ou comentário sobre o artigo, nos escreva abaixo na caixa de comentários. Artigo Desenvolvido por Nícolas Urruth
COMO COLOCAR O SEU BPF EM PRÁTICA?
Saiba como aplicar o Manual de Boas Práticas de Fabricação (BPF) no seu negócio. O Manual de Boas Práticas de Fabricação, consiste em medidas tomadas pelas indústrias de alimentos e pelos serviços de alimentação com objetivo de garantir a qualidade sanitária e a regularidade dos alimentos e procedimentos dentro da lei. Mas se você está lendo, provavelmente já sabe o conceito do BPF mas não sabe como aplicá-lo, e vamos tentar ajudar com um checklist. Mas afinal, o que é esse checklist para BPF? É uma lista em que abordará tudo que a legislação dispõe como legal com base nas resoluções da ANVISA. Ambiente: fique atento se as instalações possuem condições adequadas e o tamanho ideal para todas as operações realizadas. Higiene: atente-se a frequência de higienização do local (ambientes internos e externos), dos equipamentos em geral e a higienização diária dos manipuladores de alimentos, já que existe a forma adequada para a lavagem das mãos e dos uniformes. Matérias-Primas: avalia-se se existe um procedimento padrão de chegada e estocagem do produto, e outro de saída dos alimentos e controle de validade e etiquetagem correta dos produtos. É válido pensar se a logística de transporte e acomodação interna não interfiram nas outras áreas do estabelecimento. Processo de Fabricação: é avaliado o fluxo do processo produtivo, tanto de pessoas como de matéria-prima, as condições de cada cômodo desse local e a capacitação dos funcionários para cada função designada. Produto final: quando o produto está pronto, considerar como é feita a verificação de qualidade e como é feito o acondicionamento do mesmo. Agora você já pode colocar em prática o seu BPF. Esse checklist ajuda na identificação dos maiores problemas do empreendimento que com o manual de boas práticas seguidos corretamente, é possível saná-los. Boa Sorte! Ficou com alguma dúvida em algum passo do nosso checklist para BPF? A gente pode te ajudar! Nós da CONAQ podemos te orientar na criação de um manual de boas práticas para facilitar a produção de seu negócio. Se tiver alguma dúvida ou comentário sobre o artigo, nos escreva abaixo na caixa de comentários. Artigo Desenvolvido por Marcella Mazuco
SAIBA OS BENEFÍCIOS DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
Conheça os 5 problemas mais comuns das empresas e como o BPF pode os solucionar e trazer vantagens para seu negócio. As Boas Práticas de Fabricação (BPF) abrangem um conjunto de medidas, as quais devem ser adotadas pelas indústrias de alimentos e pelos serviços de alimentação, a fim de garantir a qualidade sanitária e conformidade dos alimentos com os regulamentos técnicos. Essas medidas descrevem e orientam quaisquer atividades que abrangem o meio produtivo e o processamento dos produtos, incluindo a saúde dos funcionários e sua higiene pessoal. Devido ao crescimento de indústrias do setor alimentício no Brasil e seu grande impacto na economia, a fiscalização desses estabelecimentos, especialmente sobre as boas práticas de fabricação, vem se tornando um dos principais documentos passíveis de fiscalização. Como consequência disso, o BPF se torna um item obrigatório para a maioria desses segmentos alimentícios, sendo sujeito à multa pela ANVISA. Listamos aqui alguns problemas comuns que podem ser EVITADOS e SOLUCIONADOS com o auxílio dessa importante ferramenta: Contaminação cruzada: Evita o contato da matéria-prima possivelmente contaminada com o produto em questão. Melhora na saúde dos manipuladores: Diminui a ausência de funcionários enfermos, prezando pela higiene, e consequentemente aumentando a produtividade da sua empresa. Diminuição dos desperdícios: Com a boa aplicação das medidas diminui-se consideravelmente os desperdícios de matéria-prima e há um aumento do rendimento do processo. Otimização de processos: Quando se tem tudo bem documentado e explicado fica muito mais fácil ensinar a um novo funcionário como funcionam os procedimentos, deixando o aprendizado muito mais dinâmico e prático. Aumento de vida útil: Etapas de um processo tomando as devidas medidas preventivas ajudam na elevação do shelf-life do produto. É importante ressaltar que mais do que uma obrigação legal, o BPF deve ser um guia para o dia a dia da sua empresa, garantindo assim a qualidade da produção e permitindo a melhoria constante. E aí, gostou das dicas e quer evitar esses tipos de problemas dentro do seu estabelecimento? Entre em contato conosco e saiba mais como podemos ajudá-lo! Se tiver alguma dúvida ou comentário sobre o artigo, nos escreva abaixo na caixa de comentários. Artigo Desenvolvido por Pamela Baptista
5 DICAS PARA O LANÇAMENTO DO SEU PRODUTO NO MERCADO
Quer ter segurança para investir em um produto no mercado? Confira as nossas dicas! Teve uma brilhante ideia de um novo produto que fará de você o mais novo empresário do mercado brasileiro ou, quem sabe, internacional? Então, para as vendas começarem com o pé direito temos algumas dicas para você. Confira: 1. Entenda a demanda e exigências do seu público-alvo O seu produto visa atender e sanar as necessidades de alguém, portanto, estabeleça o seu público-alvo a fim de mirar as suas estratégias de marketing nos possíveis compradores. Algumas perguntas que podem lhe ajudar a definir o seu comprador ideal são: ● Qual o gênero mais frequente entre seus clientes? ● Qual a faixa etária? ● Quais são os hobbies, interesses, estilo de vida? ● Nível escolar? ● Estado civil? Possui crianças? ● Redes sociais mais acessadas? ● Qual a localização desse público? 2. Garanta que a comercialização de seu produto está de acordo com a legislação vigente Para comercialização do seu produto, deve-se consultar a legislação vigente que abrange o objeto, a fim de compreender as normas e as metodologias de processamento que devem ser adotadas para enquadrar o produto na categoria correta. Dessa forma, é possível verificar se há a necessidade de registro do seu produto e garantir a segurança do consumidor. Com intuito de facilitar esse processo de inserção do produto no mercado consumidor, a Conaq presta esse serviço de consultoria e orientação para adequação legislativa da sua mercadoria. 3. Pesquise sobre as empresas concorrentes e suas estratégias de marketing Ao inserir um novo produto no mercado, esteja preparado para enfrentar a concorrência de outras empresas. Isso porque garantir a aceitação dos consumidores depende de como você vai superar essa competição. Primeiramente, pesquise quais meios midiáticos essas empresas usam para propagar seus produtos, quais são as identidades visuais mais utilizadas, leia também as reclamações que tais empresas recebem e considere isso como pontos que a sua não falhará. Com os resultados dessa pesquisa de mercado, você terá também uma noção dos preços que seu produto é comercializado e portanto, terá uma melhor base para uma precificação que vise favorecer a sua mercadoria. Na pesquisa, use palavras chaves que descrevem seu produto para achar mais informações sobre ele e sobre outras empresas do ramo. Algumas dicas para sua pesquisa: ● Entre no site das empresas concorrentes e preencha os formulários que geralmente pedem com o seu email (aconselhável que utilize sua conta pessoal). Assim, você poderá ter uma noção de como é o fluxo de marketing pelo email e seu conteúdo. ● Siga as mídias sociais das empresas para analisar melhor como é a interação do público com o produto, quais os posts com maior engajamento dos consumidores. Veja também, se eles utilizam Facebook Shops, Instagram Shopping e o Pinterest. 4. Defina suas táticas de marketing Após a pesquisa do seu público alvo e da concorrência, defina as estratégias de marketing para o seu produto. Primeiro Passo: Crie um website O contingente de pessoas que utilizam determinada rede social varia com o tempo à medida que outras vão surgindo, por isso recomenda-se a criação de um website, pois tem uma maior estabilidade. Aliado a isso, em um website, há uma maior flexibilidade para montar a identidade visual da empresa, oportunidades para compra e contato com o cliente. A ferramenta também possibilita postar conteúdos mais extensos que gerem conhecimento ou que esclareçam dúvidas dos clientes, assim, se aproximando do consumidor e ganhando sua confiança. É importante ressaltar também que o website ajuda a mensurar os resultados do marketing. Por exemplo, de onde os clientes vêm, como eles chegam ao site, qual o caminho percorrido por eles no site, por quanto tempo navegam nele e entre outros. Segundo passo : Crie uma lista de emails de possíveis compradores Após a criação de um site, crie ferramentas como coupons, oferta de ebooks, revistas, novidades para obter o email dos internautas que acessaram o site. Em seguida, com essa lista pronta, determine uma boa frequência para mandar e-mails com conteúdos que atraem e fidelizam o cliente a sua marca. Terceiro passo: Redes Sociais As redes sociais serão as vitrines virtuais de sua empresa, por isso cuide para manter a mesma identidade visual em todas elas. Após a criação, obtenha seguidores através de Public Figures, anúncios na própria rede social e sorteios. Quarto passo: Revendedores. Sites como Amazon, Etsy, Walmart, eBay possuem um grande fluxo de acessos, logo disponibilizar a venda do seu produto nesses sites é uma boa estratégia para atingir novos compradores. Por outro lado, além de pagar taxas que diminuem o seu lucro, o comprador nunca será de fato o seu cliente, já que a interação de compra ocorreu por meio de terceiros. 5. Conte a história do seu produto Não basta ter vários meios para abordar um possível cliente, tem que saber como cativá-lo para que ele não só compre o seu produto, mas a ideia vinculada a ele. É interessante para o consumidor que você conte a sua história, qual o objetivo de ter desenvolvido tal mercadoria, de como a sua empresa surgiu, o que o produto diz sobre a pessoa que o compra e até qual o seu papel social. Assim, o comprador adere a ideia da marca e torna-se fiel a ela, não só pelos atributos físicos, mas também pelos sociais. Com essas 5 dicas, a CONAQ se propõe a ajudá-lo nesse processo de inserção do seu produto no mercado consumidor. Em caso de dúvida ou de ajuda, não hesite em entrar em contato conosco.
ENTENDA MELHOR AS FORMULAÇÕES COSMÉTICAS
Entenda as formulações cosméticas, componentes e propriedades únicas.
APRENDA A AUMENTAR O PROCESSO QUÍMICO DA SUA EMPRESA: DA ESCALA LABORATORIAL PARA ESCALA INDUSTRIAL
Não sabe como ampliar a escala do seu negócio? Termine esse artigo sabendo todas as estratégias e como saciar cada necessidade existente em cada etapa Com o aumento de novos empreendimentos e novas ideias, a mudança de produção de pequenas para largas escalas tem tido um grande foco no mercado. O aumento de escala de processos químicos apresenta desafios tanto por questões de engenharia e segurança, como por questões econômicas. Para além da experiência de um engenheiro, este tipo de projeto requer conhecimentos técnicos mais aprofundados. Por exemplo, para o caso de um reator em que há uma mistura, deve-se levar em conta um fator importante que é a transferência de massa do processo e as reações químicas que ocorrem dentro dele. Parâmetros como condições operacionais, propriedades físicas dos componentes da mistura, design do reator e velocidade de agitação podem alterar a eficiência do processo na mudança de escala. Isso porque esses e outros parâmetros podem influenciar na superfície de contato ideal entre os componentes e, por consequência, diminuir o rendimento e a seletividade, e aumentar a concentração de impurezas na mistura. Isso tudo pode acarretar um custo maior de produção. Métodos de Ampliação de Escala Método fundamental: É um dos métodos utilizados para sistemas mais simples. Como análise principal, são utilizadas as equações de transferência de calor, massa e momento. Por exemplo: Para o aumento de escala de células imobilizadas. Método semi-fundamental: Similar ao método fundamental, essa técnica utiliza equações mais simplificadas de modo a evitar inconvenientes com as equações de transferência de momento. Esse método é utilizado para alguns tipos de reatores. Análise dimensional: É feita ajustando parâmetros adimensionais constantes de um sistema durante a ampliação. Manutenção de um parâmetro: Se faz a manutenção de um parâmetro do processo de modo a manter o seu rendimento, como por exemplo a manutenção da transferência de oxigênio em tanques agitados. Tentativa e erro: Após o estabelecimento das condições do processo em escala laboratorial, busca-se determinar as condições ideais em um equipamento de maior capacidade de modo a reproduzir os resultados obtidos. Por tentativa e erro, repete-se o processo até atingir a escala industrial desejada. Se você procura otimizar o seu processo e dimensionar equipamentos para uma produção industrial, saiba mais sobre nossos serviços de Layout e Dimensionamento e Otimização de Processo. Artigo produzido por Juliana Neves
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO: VANTAGENS PARA OS NEGÓCIOS
As Boas Práticas de Fabricação (BPF) abrangem um conjunto de medidas, que devem ser adotadas pelas indústrias de alimentos e pelos serviços de alimentação, a fim de garantir a qualidade sanitária e conformidade dos alimentos com os regulamentos técnicos. Essas medidas descrevem e orientam quaisquer atividades que abrangem o meio produtivo e o processamento dos produtos, incluindo a saúde dos funcionários e sua higiene pessoal. Devido ao crescimento de indústrias do setor alimentício no Brasil e seu grande impacto na economia, a fiscalização desses estabelecimentos, especialmente sobre as boas práticas de fabricação, vem se tornando um dos principais documentos passíveis de fiscalização. Como consequência disso, o manual se torna um item obrigatório a maioria desses segmentos alimentícios, sendo sujeito à multa pela ANVISA. Aqui estão alguns problemas comuns que podem ser EVITADOS e SOLUCIONADOS com o auxílio dessa importante ferramenta: Contaminação cruzada: Evita o contato da matéria-prima possivelmente contaminada com o produto em questão. Melhora Na saúde dos manipuladores: Diminui a ausência de funcionários enfermos, prezando pela higiene, e consequentemente aumentando a produtividade da sua empresa. Diminuição dos desperdícios: Com a boa aplicação das medidas diminui-se consideravelmente os desperdícios de matéria-prima e há um aumento do rendimento do processo. Otimização de processos: Quando se tem tudo bem documentado e explicado fica muito mais fácil ensinar a um novo funcionário como funcionam os procedimentos, deixando o aprendizado muito mais dinâmico e prático Aumento de vida útil: Etapas de um processo tomando as devidas medidas preventivas ajudam na elevação do shelf-life do produto. É importante ressaltar que mais do que uma obrigação legal, o BPF deve ser um guia para o dia a dia da sua empresa, garantindo assim a qualidade da produção e permitindo a melhoria constante. E aí, gostou das dicas e quer evitar esses tipos de problemas dentro do seu estabelecimento? Entre em contato conosco e saiba mais como podemos ajudá-lo! Artigo produzido por Pamela Baptista.
O QUE SÃO OS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO?
Você já se perguntou o porquê de seus produtos não serem iguais uns aos outros? Por que um lote durou tanto e o outro durou tão pouco? Por que uma fornada saiu mais gostosa que a outra? Diversos são os fatores que podem alterar o resultado final de um produto: quantidade, qualidade e principalmente o processo de fabricação podem causar resultados completamente diferentes. Uma solução para essas alterações é padronizar a produção através de um Procedimento Operacional Padrão (POP) para evitar a divergência nos processos. O POP é um documento responsável por padronizar toda tarefa repetitiva existente na sua empresa. Assim, por nome, o POP parece algo bastante complexo, mas não é, veja: O que é um POP? Como já foi dito, o POP explica passo a passo todas as tarefas repetitivas de uma empresa. Ele faz parte do Manual de Boas Práticas de Fabricação (BPF), um documento mais abrangente que segue critérios estabelecidos pela Anvisa para garantir que o produto atinja os padrões de qualidade e segurança estabelecidos por lei. Existem desde procedimentos padrões para lavar as mãos até procedimentos para elaborar o produto em si. Apesar de levar no nome o “padrão”, o documento não é padronizado para qualquer empresa. Cada lugar possui sua própria rotina, hábitos e necessidades, portanto o “padrão” só existe para se adequar ao seu produto, nunca deve ser copiado de outro. Qual a utilidade de um POP? Ao padronizar um processo, diversas vantagens são adquiridas; a principal delas é a uniformidade no produto, pois dessa forma não importa quem, quando ou onde irá fazer, essa pessoa seguirá os mesmos passos das outras para produzir o mesmo produto e assim você poderá vendê-lo sem decepcionar seu cliente com mudanças inesperadas. Além disso, outras vantagens proporcionadas por um procedimento padrão podem ser vistas a seguir: – Aumento da validade; – Aumento da qualidade; – Redução de desperdícios; – Diminuição de acidentes; – Facilidade no treinamento de novos funcionários. Como fazer um POP? Apesar de um documento oficial da empresa, o POP deve ser bastante acessível a todos os funcionários, devendo estar de acordo com o nível de compreensão dos mesmos para evitar erros de comunicação. Além disso, o documento pode ser bastante visual, utilizando-se de imagens coloridas, fluxogramas e checklists para torná-lo mais claro e didático para utilização. No arquivo devem constar: – Nome do procedimento; – Local e validade; – Objetivo; – Referências; – Procedimentos Específicos; – Responsável técnico pela fiscalização da aplicação. Lembra-se dos seus produtos irregulares? Um simples POP pode resolver! Padroniza a produção, facilita a instrução de funcionários e permite a sua expansão como empresa. Quer saber mais sobre BPF? Continue lendo: “Saiba os benefícios das boas práticas de fabricação”. Sente-se preparado para um passo mais além? Entre em contato conosco! A CONAQ oferece serviços de elaboração de BPF, incluindo os POPs, e pode te ajudar a alavancar seu negócio! Artigo produzido por Mariana Dal Farra.